O peido da vaca e o ambientalismo
Por Armando Soares


O título do
artigo é para chocar e despertar a sociedade para reagir a esse processo de
dominação espúrio. Não se trata de um desrespeito ao leitor, se trata de uma verdade
recomendada pela ONU atendendo a uma avaliação dos ambientalistas sobre a
nocividade do peido da vaca (metano) no meio ambiente. Faltou a UNO informar
que como a vaca peida todos os animais incluindo o animal homem também peidam e
produzem o gás metano, em outras palavras, os ambientalistas querem a Terra sem
os animais incluindo o homem.
O
“Comunismo verde” vai precisar de outro pretexto para combater o agronegócio.
Mais uma constatação tirada do mundo real vem atrapalhando a já gasta mitologia
do aquecimento global antropogênico. O aumento dos níveis de gás metano na
atmosfera antes da Revolução Industrial pode ser atribuído a causas naturais e
não à influência humana, mostra um estudo de cientistas da Universidade de
Bristol, na Grã-Bretanha, publicada na revista Nature. O metano é um dos gases
mais acusados de contribuir para o suposto aquecimento global, mas poucos
conseguiram estudar o motivo de um aumento anormal de suas concentrações entre
a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX. A propaganda
ambientalista manipulava esse aumento contra a pecuária e o agronegócio. O CO2
constitui o 0,039% da atmosfera e o metano apenas 0,000001745%, sendo que no ar
ele tem uma vida média de 7 anos. Ele é o principal elemento presente no gás de
cozinha. Porém, como o metano é um gás estufa 20 vezes mais poderoso que o
apedrejado CO2, a pregação catastrofista fez dele um bicho-papão. Aliás,
ocultando os números que mostram sua nula relevância no “aquecimento global
antropogênico”. Agora, os cientistas apontaram que as causas são naturais, como
o aumento das emissões de metano nos pântanos. O aumento da presença de metano
na atmosfera é pretexto frequente para o descabelado ambientalismo se opor à
criação de gado, ao desenvolvimento da pecuária brasileira e do agronegócio. Os
gases expelidos pelos animais ‒ uma fração apenas do 0,000001745% total de
metano na atmosfera ‒ ameaçariam o clima planetário! Nessa lógica deveriam
também pedir a limitação da humanidade, para a qual estão sempre procurando
pretextos, e a exigem até sem pretexto algum. O trabalho esclarecedor sobre a
“methane question” publicado em Nature por uma equipe britânica liderada por
Joy Singarayer da Universidade de Bristol esvaziou as rumorosas ameaças
catastrofistas constatando que o aumento da percentagem de metano não tem a ver
com o homem nem com a agropecuária. William Ruddiman, cientista da Universidade
de Virginia, explicou em e-mail a Discovery News ter observado que nos
registros dos últimos 800.000 anos, que incluem diversos períodos
interglaciares cálidos, apontam uma tendência à diminuição do metano, enquanto
que o Holoceno mostra um aumento. A era do Holoceno começou por volta de 10.000
anos atrás. Apelando para o princípio tão abusado pelos ambientalistas segundo
o qual “a explicação mais simples habitualmente é a melhor”, Ruddiman afirma
ironicamente: “o Holoceno não é natural, mas antropogênico”. É cômico, mas o
agroreformismo socialista e o ambientalismo extremado não se incomodam, e
continuam insistindo. Mistérios de uma ideologia anti-cristã! (Luis Dufaur)
Vejam
a que ponto chegaram os ambientalistas indigenistas para impor uma política
ambiental que trás no seu conteúdo propagandista a mentira que pode subjugar o
incauto, o mal informado, que tem como objetivo principal o domínio econômico
mundial, a perda de soberania dos Estados e a paralização das atividades
produtoras, como é o caso da Amazônia que para retomar o seu desenvolvimento
interrompido com a falência do setor da borracha, optou num primeiro momento
pela criação de gado que iria consolidar o domínio territorial. Essa estratégia
indecente e velhaca de condenar a atividade pecuária em razão da nocividade do
peido da vaca foi idealizada exclusivamente para atingir os pecuaristas
amazônidas, estratégia a que se soma a criação de imensas reservas florestais e
indígenas, a reserva legal que funcionam como barreiras naturais para conter o
avanço da agropecuária, barreiras enriquecidas com uma política ambiental que
impõe restrições a produção de alimentos, ao crédito bancário, apoiada por uma
reforma agrária com assentamentos fantasmas, por uma política trabalhista
calhorda contra o produtor e uma política fundiária que não funciona, não emite
títulos de propriedade, tudo para dificultar a operacionalização do núcleo
produtivo, com a ajuda das invasões de propriedades produtivas, um gravíssimo
desrespeito ao direito de propriedade apoiado física e financeiramente pelos governos
federais e estaduais comprometidos que estão com a marcha dos novos bárbaros –
o governo mundial.
O
uso racional dos recursos naturais em prol do progresso da população, em
harmonia com a preservação do meio-ambiente, garantindo a continuidade das
atividades pelas gerações futuras, deveria ser o pensamento que move os líderes
das nações. Mas até que ponto esse pensamento tem sido distorcido, dando origem
a uma doutrina irracional, contrária ao progresso e ao desenvolvimento
industrial e econômico dos países, escondendo interesses escusos e anseios
totalitários? Na verdade estamos preocupados, no entanto, no alvorecer do
século XXI, com o surgimento de uma ideologia irracional que se opõe ao
progresso científico e industrial e impede o desenvolvimento econômico e
social. Apelo de Hilderberg, 1992, subscrito por mais de 4000 cientistas, dentre
os quais 75 prêmios Nobel alertava as autoridades encarregadas do destino do
nosso planeta contra decisões que são suportadas por argumentos
pseudocientíficos ou dados falsos e não relevantes.
À
época da Eco-92, reunião da ONU sobre o meio-ambiente realizada no Rio de
Janeiro, Plínio Corrêa de Oliveira já alertava sobre as desconfianças em torno
do movimento ambientalista que ganhava força naquele momento: “Surge a
desconfiança de que a ecologia seja o comunismo metamorfoseado. Seria,
portanto, a transformação do comunismo. (…) Então, aos que dizem “o comunismo
morreu”, a resposta é: “Aqui está o comunismo transformado”. E convém
esclarecer que o igualitarismo ecologista realiza a plenitude do sonho
igualitário do comunismo“. (Revista Catolicismo no. 501, 1992). Não esquecer
que a Perestroika, de Gorbachev se apresenta como a renovação do comunismo e se
encaixa no projeto do governo global das famílias Rothschilds e Rockefellers e
outras corporações.
O movimento
ambientalista mostrou-se muito útil aos anseios de indivíduos que buscam a
centralização dos governos e a restrição de direitos individuais em favor de
supostos “direitos coletivos”. Isso justifica a cooperação – que pode parece
antagônica ao olhar mais desatento - em torno do movimento ambientalista entre
grupos socialistas/comunistas e grupos metacapitalistas, pois ambos grupos
possuem, na centralização do poder e no governo global hegemônico, um objetivo
em comum.
“Procurando um
novo inimigo que nos unisse, chegamos à ideia de que a poluição, a ameaça do
aquecimento global, a falta de água, a fome e coisas do gênero fariam o
serviço. Todos esses perigos são provocados pela intervenção humana. Então, o
inimigo real é a própria humanidade. Um adversário comum para realizar o
governo global. Não importa se este inimigo comum é real, ou se a gente o inventa
para servir no caso”. (Clube de Roma, grupo globalista formado por
metacapitalistas, personalidades da política e cientistas.)
Prova do
processo autofágico, que mata no tempo a célula produtiva. “[...] os
agricultores serão obrigados a reflorestar com seus próprios recursos todas
essas áreas complementares de Reserva Legal e Áreas de Proteção Permanente,
segundo determina a legislação ambiental. Isso representaria um custo de 645
bilhões de reais [...] Mesmo imaginando-se esse custo parcelado em 10 anos, ele
atingiria quase 65 bilhões/ano, cerca de metade do valor da produção agrícola
anual do Brasil“. (Psicose ambientalista 2a. ed., pg.137.)

Destruindo a
mentira ambientalista e comunista. “É preciso desfazer a impressão errônea de
que a agricultura brasileira está em expansão territorial. (…) os dados revelam
que, em todas as regiões do Brasil, a área total ocupada pela agricultura não
está em expansão, e sim em regressão. (…) a área efetivamente cultivada é
inferior a 10% do território nacional.” (Psicose ambientalista, 2a. ed., pg
125.)
O que
aconteceu na cúpula da ONU em New York se resume em belas promessas feitas por
altas empresas petrolíferas de braços dados com o presidente Barack Obama e
outros líderes mundiais contra o aquecimento global. Mas, na prática, nenhuma
delas era sincera. Ninguém está disposto a cortar as emissões de CO2 ou outras
medidas utópicas ou mais ou menos dirigistas, pois todos temem ser postos para
fora do cenário político na primeira eleição. A liderança americana encarnada
por Al Gore definhou. Na verdade, não é de espantar, após tantos falsos
cientistas e falcatruas econômicas envolvendo figuras míticas do movimento
verde. O movimento conservador americano começou a abrir os olhos para os
perigos embutidos no ambientalismo. E
concluiu que o movimento para salvar o planeta, baleias e pinguins não era tão
ingênuo assim. Pelo contrário, envolvia uma drástica redução do nível de vida
das pessoas e uma espécie de dirigismo planetário pouco mais omnímodo que o do
fracassado comunismo soviético. Os “céticos” – leiam-se os cientistas objetivos
– começaram a denunciar as trapaças. As tragédias não aconteciam: os mares não
invadiam capitais como Nova York ou Londres, a Amazônia não virou Saara, os
números do aquecimento global foram falsificados, os ursos polares passam bem,
etc. Nada disso é bom augúrio para os manipuladores do clima, conclui Kate.
Obama se diz disposto a reduzir as emissões, mas na hora de sancionar um
imposto único e draconiano sobre o carbono, atingindo todos os cidadãos, os
políticos desconversam. Al Gore encerrou-se numa toca. De Rajendra Pachauri, a
última coisa que se soube foi que esteve às voltas com uma falcatrua relativa
ao falso derretimento das geleiras do Himalaia. Dos cientistas do “Climategate”
ninguém fala. A liderança ambientalista americana foi substituída por uma
oposição sensata para nós, mas feroz para os ambientalistas apocalípticos. O
pensamento cooperativo de longo prazo, uma espécie de utopia comuno-anarquista
“verde” – alguém se lembra? – dos anos 70, não está mais em voga. ... O
otimismo eufórico da ECO-92 cedeu lugar a um esforço quase paralisante,
encerrando sem fôlego o alarmismo aquecimentista. (Da jornalista Kate Galbraith
que externou o seu desânimo em face dos resultados da última reunião de cúpula
sobre mudanças climáticas da ONU em Nova York). Por mais que tenha havido um
despertar do povo americano, o mal ambientalista representado pela política
ambiental brasileira está feito e atingiu no coração o processo de
desenvolvimento da Amazônia, cuja expressão maior é o Pará, estado que através
de seu governo mostrou publicamente seu viés ambientalista através do programa
“Municípios Verdes” e de sua política ambiental e fundiária que não permitem a
consolidação e a expansão dos núcleos produtivos agropecuários e a sua
verticalização.
O cenário
atual do ambientalismo nocivo no Pará pode ser resumido pelo seguinte trecho da
Nota Oficial da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará – FAEPA que exprime
toda a verdade e a maldade dos governantes paraenses:
·
A Federação da Agricultura e Pecuária do Pará
(Faepa), vigilante e preocupada com a situação vivida no estado, tem reiteradas
vezes manifestado não só a preocupação, mas a revolta que se apossa dos
produtores rurais com a crescente ação dos que desejam, através do esbulho
possessório e da prática de crimes de toda a ordem e amparados pelo sentimento
de impunidade que parece viger em território paraense, implantar métodos
bolivarianos para a conquista de seus projetos de poder, disfarçados no rótulo
de “reforma agrária”.
·
Atualmente, é extremamente preocupante o clima
de grave e forte tensão instalado na sociedade rural paraense. Além dos
contumazes e nefastos fatos já narrados e não solucionados, circula por todo o
Estado, inclusive com informações da Inteligência da Polícia, a iminente de
enxurrada de novas invasões de imóveis rurais acompanhadas das práticas
criminosas que lhes são inerentes. A letargia dos poderes constituídos não pode
prevalecer. É preciso que os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo tomem
as medidas necessárias que a situação requer. A exigência do respeito à Justiça
e às garantias fundamentais previstas em nossa Constituição, é direito dos
cidadãos e dever dos Poderes regularmente constituídos. É direito constitucionalmente
garantido que se cumpram os mandados de reintegração de posse, que sejam
deferidas as liminares de interdito proibitório, que se preserve o direito de
propriedade e do trabalho e que, em vez de violência contra os produtores
rurais, se restabeleça o Direito e a Ordem e se possa construir um
desenvolvimento com a paz.
Enquanto o
governo do Pará acaricia sua política ambiental imposta de fora para dentro do
país, as invasões e as regulamentações ambientais danosas ganham força e põe em
risco os núcleos produtivos afastando investidores nacionais e internacionais,
o que nos leva a admitir que ambientalistas e governo do Pará também acreditem
que o peido da vaca destrói o meio ambiente, o que, para eles, justificam as
invasões de propriedades.
Armando Soares – economista
e-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
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