sexta-feira, 13 de maio de 2016

O peido da vaca e o ambientalismo

Por Armando Soares


                O título do artigo é para chocar e despertar a sociedade para reagir a esse processo de dominação espúrio. Não se trata de um desrespeito ao leitor, se trata de uma verdade recomendada pela ONU atendendo a uma avaliação dos ambientalistas sobre a nocividade do peido da vaca (metano) no meio ambiente. Faltou a UNO informar que como a vaca peida todos os animais incluindo o animal homem também peidam e produzem o gás metano, em outras palavras, os ambientalistas querem a Terra sem os animais incluindo o homem.

                O “Comunismo verde” vai precisar de outro pretexto para combater o agronegócio. Mais uma constatação tirada do mundo real vem atrapalhando a já gasta mitologia do aquecimento global antropogênico. O aumento dos níveis de gás metano na atmosfera antes da Revolução Industrial pode ser atribuído a causas naturais e não à influência humana, mostra um estudo de cientistas da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, publicada na revista Nature. O metano é um dos gases mais acusados de contribuir para o suposto aquecimento global, mas poucos conseguiram estudar o motivo de um aumento anormal de suas concentrações entre a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX. A propaganda ambientalista manipulava esse aumento contra a pecuária e o agronegócio. O CO2 constitui o 0,039% da atmosfera e o metano apenas 0,000001745%, sendo que no ar ele tem uma vida média de 7 anos. Ele é o principal elemento presente no gás de cozinha. Porém, como o metano é um gás estufa 20 vezes mais poderoso que o apedrejado CO2, a pregação catastrofista fez dele um bicho-papão. Aliás, ocultando os números que mostram sua nula relevância no “aquecimento global antropogênico”. Agora, os cientistas apontaram que as causas são naturais, como o aumento das emissões de metano nos pântanos. O aumento da presença de metano na atmosfera é pretexto frequente para o descabelado ambientalismo se opor à criação de gado, ao desenvolvimento da pecuária brasileira e do agronegócio. Os gases expelidos pelos animais ‒ uma fração apenas do 0,000001745% total de metano na atmosfera ‒ ameaçariam o clima planetário! Nessa lógica deveriam também pedir a limitação da humanidade, para a qual estão sempre procurando pretextos, e a exigem até sem pretexto algum. O trabalho esclarecedor sobre a “methane question” publicado em Nature por uma equipe britânica liderada por Joy Singarayer da Universidade de Bristol esvaziou as rumorosas ameaças catastrofistas constatando que o aumento da percentagem de metano não tem a ver com o homem nem com a agropecuária. William Ruddiman, cientista da Universidade de Virginia, explicou em e-mail a Discovery News ter observado que nos registros dos últimos 800.000 anos, que incluem diversos períodos interglaciares cálidos, apontam uma tendência à diminuição do metano, enquanto que o Holoceno mostra um aumento. A era do Holoceno começou por volta de 10.000 anos atrás. Apelando para o princípio tão abusado pelos ambientalistas segundo o qual “a explicação mais simples habitualmente é a melhor”, Ruddiman afirma ironicamente: “o Holoceno não é natural, mas antropogênico”. É cômico, mas o agroreformismo socialista e o ambientalismo extremado não se incomodam, e continuam insistindo. Mistérios de uma ideologia anti-cristã! (Luis Dufaur)

                Vejam a que ponto chegaram os ambientalistas indigenistas para impor uma política ambiental que trás no seu conteúdo propagandista a mentira que pode subjugar o incauto, o mal informado, que tem como objetivo principal o domínio econômico mundial, a perda de soberania dos Estados e a paralização das atividades produtoras, como é o caso da Amazônia que para retomar o seu desenvolvimento interrompido com a falência do setor da borracha, optou num primeiro momento pela criação de gado que iria consolidar o domínio territorial. Essa estratégia indecente e velhaca de condenar a atividade pecuária em razão da nocividade do peido da vaca foi idealizada exclusivamente para atingir os pecuaristas amazônidas, estratégia a que se soma a criação de imensas reservas florestais e indígenas, a reserva legal que funcionam como barreiras naturais para conter o avanço da agropecuária, barreiras enriquecidas com uma política ambiental que impõe restrições a produção de alimentos, ao crédito bancário, apoiada por uma reforma agrária com assentamentos fantasmas, por uma política trabalhista calhorda contra o produtor e uma política fundiária que não funciona, não emite títulos de propriedade, tudo para dificultar a operacionalização do núcleo produtivo, com a ajuda das invasões de propriedades produtivas, um gravíssimo desrespeito ao direito de propriedade apoiado física e financeiramente pelos governos federais e estaduais comprometidos que estão com a marcha dos novos bárbaros – o governo mundial.

                O uso racional dos recursos naturais em prol do progresso da população, em harmonia com a preservação do meio-ambiente, garantindo a continuidade das atividades pelas gerações futuras, deveria ser o pensamento que move os líderes das nações. Mas até que ponto esse pensamento tem sido distorcido, dando origem a uma doutrina irracional, contrária ao progresso e ao desenvolvimento industrial e econômico dos países, escondendo interesses escusos e anseios totalitários? Na verdade estamos preocupados, no entanto, no alvorecer do século XXI, com o surgimento de uma ideologia irracional que se opõe ao progresso científico e industrial e impede o desenvolvimento econômico e social. Apelo de Hilderberg, 1992, subscrito por mais de 4000 cientistas, dentre os quais 75 prêmios Nobel alertava as autoridades encarregadas do destino do nosso planeta contra decisões que são suportadas por argumentos pseudocientíficos ou dados falsos e não relevantes.

                À época da Eco-92, reunião da ONU sobre o meio-ambiente realizada no Rio de Janeiro, Plínio Corrêa de Oliveira já alertava sobre as desconfianças em torno do movimento ambientalista que ganhava força naquele momento: “Surge a desconfiança de que a ecologia seja o comunismo metamorfoseado. Seria, portanto, a transformação do comunismo. (…) Então, aos que dizem “o comunismo morreu”, a resposta é: “Aqui está o comunismo transformado”. E convém esclarecer que o igualitarismo ecologista realiza a plenitude do sonho igualitário do comunismo“. (Revista Catolicismo no. 501, 1992). Não esquecer que a Perestroika, de Gorbachev se apresenta como a renovação do comunismo e se encaixa no projeto do governo global das famílias Rothschilds e Rockefellers e outras corporações.     

O movimento ambientalista mostrou-se muito útil aos anseios de indivíduos que buscam a centralização dos governos e a restrição de direitos individuais em favor de supostos “direitos coletivos”. Isso justifica a cooperação – que pode parece antagônica ao olhar mais desatento - em torno do movimento ambientalista entre grupos socialistas/comunistas e grupos metacapitalistas, pois ambos grupos possuem, na centralização do poder e no governo global hegemônico, um objetivo em comum.

“Procurando um novo inimigo que nos unisse, chegamos à ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a falta de água, a fome e coisas do gênero fariam o serviço. Todos esses perigos são provocados pela intervenção humana. Então, o inimigo real é a própria humanidade. Um adversário comum para realizar o governo global. Não importa se este inimigo comum é real, ou se a gente o inventa para servir no caso”. (Clube de Roma, grupo globalista formado por metacapitalistas, personalidades da política e cientistas.)

Prova do processo autofágico, que mata no tempo a célula produtiva. “[...] os agricultores serão obrigados a reflorestar com seus próprios recursos todas essas áreas complementares de Reserva Legal e Áreas de Proteção Permanente, segundo determina a legislação ambiental. Isso representaria um custo de 645 bilhões de reais [...] Mesmo imaginando-se esse custo parcelado em 10 anos, ele atingiria quase 65 bilhões/ano, cerca de metade do valor da produção agrícola anual do Brasil“. (Psicose ambientalista 2a. ed., pg.137.)


Destruindo a mentira ambientalista e comunista. “É preciso desfazer a impressão errônea de que a agricultura brasileira está em expansão territorial. (…) os dados revelam que, em todas as regiões do Brasil, a área total ocupada pela agricultura não está em expansão, e sim em regressão. (…) a área efetivamente cultivada é inferior a 10% do território nacional.” (Psicose ambientalista, 2a. ed., pg 125.)

O que aconteceu na cúpula da ONU em New York se resume em belas promessas feitas por altas empresas petrolíferas de braços dados com o presidente Barack Obama e outros líderes mundiais contra o aquecimento global. Mas, na prática, nenhuma delas era sincera. Ninguém está disposto a cortar as emissões de CO2 ou outras medidas utópicas ou mais ou menos dirigistas, pois todos temem ser postos para fora do cenário político na primeira eleição. A liderança americana encarnada por Al Gore definhou. Na verdade, não é de espantar, após tantos falsos cientistas e falcatruas econômicas envolvendo figuras míticas do movimento verde. O movimento conservador americano começou a abrir os olhos para os perigos embutidos no ambientalismo.   E concluiu que o movimento para salvar o planeta, baleias e pinguins não era tão ingênuo assim. Pelo contrário, envolvia uma drástica redução do nível de vida das pessoas e uma espécie de dirigismo planetário pouco mais omnímodo que o do fracassado comunismo soviético. Os “céticos” – leiam-se os cientistas objetivos – começaram a denunciar as trapaças. As tragédias não aconteciam: os mares não invadiam capitais como Nova York ou Londres, a Amazônia não virou Saara, os números do aquecimento global foram falsificados, os ursos polares passam bem, etc. Nada disso é bom augúrio para os manipuladores do clima, conclui Kate. Obama se diz disposto a reduzir as emissões, mas na hora de sancionar um imposto único e draconiano sobre o carbono, atingindo todos os cidadãos, os políticos desconversam. Al Gore encerrou-se numa toca. De Rajendra Pachauri, a última coisa que se soube foi que esteve às voltas com uma falcatrua relativa ao falso derretimento das geleiras do Himalaia. Dos cientistas do “Climategate” ninguém fala. A liderança ambientalista americana foi substituída por uma oposição sensata para nós, mas feroz para os ambientalistas apocalípticos. O pensamento cooperativo de longo prazo, uma espécie de utopia comuno-anarquista “verde” – alguém se lembra? – dos anos 70, não está mais em voga. ... O otimismo eufórico da ECO-92 cedeu lugar a um esforço quase paralisante, encerrando sem fôlego o alarmismo aquecimentista. (Da jornalista Kate Galbraith que externou o seu desânimo em face dos resultados da última reunião de cúpula sobre mudanças climáticas da ONU em Nova York). Por mais que tenha havido um despertar do povo americano, o mal ambientalista representado pela política ambiental brasileira está feito e atingiu no coração o processo de desenvolvimento da Amazônia, cuja expressão maior é o Pará, estado que através de seu governo mostrou publicamente seu viés ambientalista através do programa “Municípios Verdes” e de sua política ambiental e fundiária que não permitem a consolidação e a expansão dos núcleos produtivos agropecuários e a sua verticalização.  

O cenário atual do ambientalismo nocivo no Pará pode ser resumido pelo seguinte trecho da Nota Oficial da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará – FAEPA que exprime toda a verdade e a maldade dos governantes paraenses:
·         A Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), vigilante e preocupada com a situação vivida no estado, tem reiteradas vezes manifestado não só a preocupação, mas a revolta que se apossa dos produtores rurais com a crescente ação dos que desejam, através do esbulho possessório e da prática de crimes de toda a ordem e amparados pelo sentimento de impunidade que parece viger em território paraense, implantar métodos bolivarianos para a conquista de seus projetos de poder, disfarçados no rótulo de “reforma agrária”.
·         Atualmente, é extremamente preocupante o clima de grave e forte tensão instalado na sociedade rural paraense. Além dos contumazes e nefastos fatos já narrados e não solucionados, circula por todo o Estado, inclusive com informações da Inteligência da Polícia, a iminente de enxurrada de novas invasões de imóveis rurais acompanhadas das práticas criminosas que lhes são inerentes. A letargia dos poderes constituídos não pode prevalecer. É preciso que os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo tomem as medidas necessárias que a situação requer. A exigência do respeito à Justiça e às garantias fundamentais previstas em nossa Constituição, é direito dos cidadãos e dever dos Poderes regularmente constituídos. É direito constitucionalmente garantido que se cumpram os mandados de reintegração de posse, que sejam deferidas as liminares de interdito proibitório, que se preserve o direito de propriedade e do trabalho e que, em vez de violência contra os produtores rurais, se restabeleça o Direito e a Ordem e se possa construir um desenvolvimento com a paz.

Enquanto o governo do Pará acaricia sua política ambiental imposta de fora para dentro do país, as invasões e as regulamentações ambientais danosas ganham força e põe em risco os núcleos produtivos afastando investidores nacionais e internacionais, o que nos leva a admitir que ambientalistas e governo do Pará também acreditem que o peido da vaca destrói o meio ambiente, o que, para eles, justificam as invasões de propriedades.

Armando Soares – economista


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