domingo, 22 de maio de 2016

O que seria a grande reforma trabalhista


Michel Temer quer fazer uma reforma trabalhista, flexibilizando a CLT, noticia O Globo.
"A proposta deve restringir as negociações coletivas à redução de jornada e de salários, ficando fora dos acordos normas relativas à segurança e saúde dos trabalhadores.
Dessa forma, FGTS, férias, previdência social, 13º salário e licença-maternidade, entre outros, continuarão existindo obrigatoriamente, mas serão flexibilizados. Ou seja, as partes (empregadores e sindicatos da categoria) poderão negociar, por exemplo, o parcelamento do 13º e a redução do intervalo de almoço de uma para meia hora, com alguma contrapartida para os empregados. As horas gastas no transporte que contarem como jornada de trabalho — nos casos em que a empresa oferece a condução — também poderiam ser objeto de negociação."
O parcelamento do 13º salário, por exemplo, terá um impacto tremendo no Natal, a principal data do comércio brasileiro, e tornará ainda maior o endividamento de muitos brasileiros que já tomam emprestado nos bancos o equivalente ao salário suplementar, para fechar as contas do ano. Redução do intervalo de almoço não aumenta produtividade. O que aumenta produtividade é educação e treinamento.
O Antagonista que a grande reforma trabalhista seria diminuir a quantidade de encargos que o empresário tem de pagar ao governo em cima de cada salário. Um trabalhador custa o dobro do que recebe no seu contracheque.

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