Muito boa a reportagem levada ao ar pelo Jornal Nacional de 04/01/2013 (Quem não assistiu, clique aqui). Enfim, nem mesmo a mídia tradicional aguenta mais varrer para baixo do tapete a sujeira de governantes ineptos, negligentes, corruptos, demagogos e sedentos de poder.
Faltou somente destacar a fala irresponsável, miserável, acintosa, e torpe do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra: “Todos aqui concordamos que é preciso investir mais em prevenção e menos em remediação. Estamos fazendo a mudança da política, mas não vamos liquidar esse passivo, que foi formado ao longo de 20, 30 anos, no curso de uma gestão”.
Eis a declaração de um patife, num grau que não há adjetivo para caracterizar! Este homem está no poder porque faz parte de um grupo político que voluntariamente se ofereceu como candidato para resolver os problemas do país. Seu dever é trabalhar para evitar que tragédias como as que ora acometem o estado do Rio de Janeiro não se repitam, e não ficar se esquivando de suas responsabilidades por meio de desculpas esfarrapadas.
Notem o padrão petista de governar: vestir na própria cabeça os louros alheios quando tudo vai bem e empurrar para os outros as consequências de suas incúrias! Apelam ainda para a tal da "herança maldita" que, se existiu - ora, qualquer país sempre tem problemas - já nem se vê mais na estrada da história: afinal, lá se vão onze anos de petismo triunfante!
A tragédia do Rio de Janeiro é previsível, e não foi evitada ou ao menos, teve seu efeitos minorados porque, como bem demonstra a reportagem, nada foi feito. Só uma coisa: não falta dinheiro para o Carnaval, assim como também não falta para as paradas gay (Não é, Sr. Sérgio Cabral?) e os shows públicos de grande envergadura.
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