quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A interminável coleção de fraudes intelectuais do CQC na defesa da importação de escravos cubanos


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Do blog  Luciano Ayan

Depois que um de seus “repórteres” tomou alguns pedalas de manifestantes do MPL, o CQC resolveu radicalizar no fascismo e aderiu de corpo e alma à campanha de ódio e difamação contra os médicos brasileiros, tudo em prol do grande negócio fechado entre o governo brasileiro e o governo cubano para… importação de escravos.

E a regra é simples: tudo que começa a partir de uma mentira, precisa de novas mentiras para conseguir prosperar. O resultado é que o ato discursivo do esquerdista petralha parece uma manifestação de loucura e nada mais. Nenhum traço de lógica, nem o menor lapso de racionalidade. Entretanto, não falamos de pessoas loucas, mas desonestas.
Como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada. E tudo começa com mais do mesmo, quando Marcelo Tas finge que os médicos brasileiros e o restante daqueles que se opõem à escravidão de cubanos são “racistas” e “xenófobos”. Para ele, são todas pessoas más que não estão se preocupando com a saúde das pessoas desamparadas. Todo o discurso do CQC na questão será o embaralhar e dar de novo em cima de rotinas deste tipo.
A parte mais engraçada é quando Tas diz que vai mostrar a questão “de um jeito CQC”. Pelo que se percebe, o “jeito CQC” se baseia em mentir de forma compulsiva.
Para termos uma idéia da desonestidade do programa, Tas diz, em direção à câmera: “Tire suas conclusões a respeito do assunto”. Mas tudo o que o programa faz é dar conclusões prontas, fazendo propaganda contra aqueles que se opõem a importação de cubanos.
No início da matéria, o jornalista picareta Ronald Rios diz que 700 municípios não tem um médico sequer. E, portanto, a importação de escravos cubanos é a solução do governo. A heurística é basicamente assim: a partir do momento em que existe uma justificativa utilitária, tudo é permitido, inclusive adquirir escravos.
É sintomático quando o apresentador da matéria diz que se existe rejeição aos médicos cubanos, é por algum motivo especial. Obviamente, ele esconde os dois motivos principais: (1) eles não passarem pelo Revalida, (2) eles são mão de obra escrava.
Um exemplo da baixeza da campanha do PT vem aos 3 minutos, quando uma entrevistada diz: “se os nossos [médicos] não querem trabalhar, então vamos trazer os de fora”. Nota-se que o truque neste momento é simular de forma incisiva o seguinte frame: (1) Médicos do Brasil não querem as vagas e, (2) ao mesmo tempo não querem que ninguém de fora os atenda. Quem pôde notar a manipulação, já percebeu que eles trocaram “médicos escravos cubanos” por “qualquer médico de fora”. É, eu falei que o nível do discurso petralha era o da psicopatia…
A mendacidade atinge níveis estratosféricos quando, para demonstrar a “motivação dos médicos cubanos”, o entrevistador fala com uma mexicana e uma portuguesa. E depois esquerdistas reclamam que quando eu avalio conteúdos produzidos por esta gente, sempre uso a expressão “truque”.
Lá pelas tantas, vem a tradicional avaliação “impressionante” do currículo dos médicos cubanos, o que não serve para validar moralmente a contratação de escravos. É como o personagem de Leonardo DiCaprio no filme “Django Livre”, citando as habilidades de seus escravos lutadores. Eles podem ser competentes o quanto forem que isso ainda não torna a escravidão algo moral. Outro detalhe é: se são tão capazes, por que não passam pelo programa Revalida?
Em uma nova interação com uma médica portuguesa, Katia Abrantes Miranda, lá no final, ela diz: “Acho isso uma falta de respeito. Independente de serem médicos estrangeiros ou não, você respeita o ser humano”. Fica claro que o entrevistador deve ter dito algo assim a ela: “O que você acha dos médicos brasileiros que estão vaiando todos os médicos estrangeiros?, Em seguida, é só enfiar a resposta dela (mas sem a pergunta, é claro) em uma matéria sobre as críticas à importação de médicos escravos de Cuba. Nem Goebbels seria tão canalha a esse ponto…
É risível quando a matéria diz que “esses médicos que foram chamados de escravos estão aqui voluntariamente”. Bem, que eu saiba escravos podem executar algumas ações voluntárias, mas isso não significa ainda que o dono desses escravos possa ficar livre da acusação de praticar escravidão.
Como não poderia deixar de ser a matéria diz que os médicos “farão isso e aquilo”, onde “isso e aquilo” pode significar as ações de quaisquer médicos. Mas o fato de alguém fazer qualquer ação elogiável não implica ainda a proibição da crítica ao ato de escravizar essas pessoas. Nota-se que a deformação moral dos petralhas é ilimitada.
As encenações de Marcelo Tas surgem novamente ao final, onde ele diz que se alguém criticar a medicina de Cuba ou da China “demonstrará ignorância”. Claro que para isso ele ainda teria que explicar o motivo pelo qual os médicos cubanos não passarão pelo Revalida. Ora, se eles são tão bons a ponto de não poderem ser criticados quanto à sua capacidade e formação, possuem motivos adicional para passar pelo Revalida (eles poderiam ter um gostinho especial, inclusive), e não fugir dele.
Mas no fim, o melhor argumento dele para que os cubanos não passem pelo Revalida é que… bem, ele não apresenta um argumento para isso. Apenas diz que “é preconceito” e ponto final. Ele até que poderia tentar uma rotina que surge no meio da matéria onde um sujeito diz um argumento que pode ser traduzido mais ou menos assim: “Se exigem o Revalida dos cubanos, isso apenas ocorre por que eles são cubanos, e então vocês não exigiriam o mesmo de médicos dos outros países. Logo, médicos cubanos não precisam passar pelo Revalida”.
É com este nível de argumentação, ilógica, imoral e irracional, que o petralha entra em campo para debater a questão. A pergunta que não quer calar: isso é de fato um debate? É claro que não passa de propaganda  incrivelmente desonesta, para evitar que o debate de fato ocorra.
E o CQC nunca me enganou, a bem da verdade.
Ver o vídeo abaixo:

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