Os tribunais
raciais vão se espalhando em nosso país. Na semana passada, foi lançado no
Distrito Federal e localidades adjacentes o programa Juventude Viva - Plano de
Prevenção à Violência contra a Juventude Negra. Parece que os brancos pobres
desmerecem os serviços do estado, ou que são eles os culpados pela violência
contra negros.
Klauber
Cristofen Pires
Segundo dados
levantados pela Agência Brasil entre 2006 e 2011, a taxa de homicídios
de negros aumentou 9%, enquanto que a de brancos, caiu 13%.
“As políticas
existentes hoje não têm um conteúdo étnico-racial. São políticas que não
trabalham a questão da especificidade. Temos que trabalhar as questões
específicas da população negra, que sofreu muito tempo de exclusão em várias
áreas, como educação, trabalho e saúde”.
Assim
declarou o secretário Especial de Promoção da Igualdade Racial do DF,
Viridiano Custódio, afirmando que o grande diferencial do Juventude Viva é o
foco na comunidade negra das periferias.
Há um gato escondido com rabo de fora na argumentação acima. Não
defendo a morte de ninguém, e considero muito relevante que estatísticas sejam
usadas para termos uma ideia da situação da criminalidade. Entretanto, noto que
há uma tensão especialmente focada no fato de ter havido o aumento de
assassinatos de negros justamente em contraposição à diminuição
da ocorrência entre brancos, o que parece ter sido inadmissível para os
responsáveis pelas políticas sedizentes de igualdade racial.
A reportagem da Agência Brasil que publicou a estatística acima
introduz sua matéria com o relato de um menino negro de 11 anos que foi morto
pela polícia militar, por supostamente ter sido confundido com um traficante,
para em seguida informar que ele foi um dentre 35.207 cidadãos negros
assassinados no país em 2011.
Outro caso relatado foi o do gari Rogério Silva dos Santos, morto em
2006 por um grupo de extermínio na Baixada Santista, em São Paulo, quando saiu
para comprar remédios.
A notícia acima foi elaborada segundo uma regra clássica de indução ao
engano: sua malícia está em sugerir aos leitores que os demais 35.205 cidadãos
negros assassinados em 2011 foram mortos em situações semelhantes,
especificamente em decorrência do racismo. Notem que nem mesmo fica claro se a
morte do menino e do gari foram realmente motivadas por racismo.
Atentem para a declaração da mãe do gari: “Para a mãe de Edson, os
negros são as maiores vítimas, porque moram nas áreas mais pobres da cidade.
Segundo ela, o Estado ainda mantém uma postura racista, mesmo 125 anos após a
abolição da escravatura no país”.
Qual a relação entre a criminalidade nas favelas com a preferência ao
assassinato de negros? Será que não há mais mortes de negros justamente porque
nestes locais eles são a parcela majoritária de moradores?
Talvez isto possa ser respondido pelo coordenador da organização não
governamental (ONG) Observatório das Favelas, Jaílson de Souza, para quem “o
aumento da taxa de homicídios de negros tem relação com a mudança geográfica
dos assassinatos no país. Nos últimos anos, enquanto o Sul e o Sudeste têm
vivenciado a redução das taxas de homicídios, o Norte e Nordeste têm visto um
aumento da violência”. Concordo com este Senhor; pelo menos, estatisticamente
isto é verídico. Todavia, a reportagem utiliza esta informação não como um dado
contraditório que é, mas justamente como um reforço do que pretende demonstrar,
isto é, que os negros nortistas e nordestinos estão sendo assassinados por
racismo.
A ministra da
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza
Bairros, declarou
que “é um paradoxo se ter uma violência letal tão grande entre negros”, ao
mesmo tempo em que são instituídas várias ações afirmativas para essa
população. “Só podemos atribuir isso à permanência do racismo como um fator de
desumanização das pessoas negras, fazendo com que a vida de um jovem negro
apareça como tendo um valor tão pequeno já que ela está sendo desperdiçada em
tão grandes números.”
Ao contrário do
que pensa a Sra. Ministra Luiza Bairros, desconfio que não haja um “paradoxo”
entre o aumento da violência entre negros e as políticas governamentais tomadas
por seu governo e ligadas a eles, mas que, ao contrário, estas sejam as suas
causas diretas. O estímulo ao afrouxamento dos laços familiares em favor do
aumento da dependência dos benefícios estatais, a criação de privilégios
(cotas) que desprestigiam os méritos, a bajulação da cultura da favela e a
cumplicidade do PT com as Farc, e portanto, com o tráfico de drogas, podem ser
algumas das ações que estejam marginalizando e segregando os negros, a pretexto
de integrá-los.
Além disso,
inconseqüente é o adjetivo mais concessivo que se pode dar à afirmação de que o
aumento do número de assassinatos de negros possa ser atribuído à permanência
do racismo. Cínica seria a qualificação mais apropriada. Ora, quantos negros
têm sido assassinados por negros? Será que há mais brancos assassinando negros
do que negros assassinando negros? Será que há mais brancos assassinando negros
do que negros assassinando brancos? Dentre os brancos que assassinaram negros,
houve comprovação de racismo ou outros motivos?
As políticas
socialistas fundamentam-se no que tenho denominado “a sociedade de
trincheiras”, em contraposição à célebre obra do pensador Alain Peyrefitte, “A
Sociedade de Confiança”. Nas sociedades onde prevalecem as políticas de
trincheiras, o qual o estado maquiavelicamente incita a população à divisão
entre os concidadãos em grupos especiais de ódio ou de interesses, como forma
de lucrar poder por meio da prestação de seus serviços de intermediação de
conflitos.
No Brasil, a
justiça do trabalho, cuja origem remonta ao fascismo italiano, alega ser não uma justiça de exceção, mas
sim uma instância especializada da justiça comum, conquanto opere sobre
princípios completamente diferentes desta, de tal forma que nenhum empresário
ou empregador ingressa em suas instalações sem se sentir prejulgado como
culpado. “– Você está sendo chamado aqui porque foi acusado de cometer uma
injustiça contra um trabalhador”, eis um pensamento que traduz a essência desta
instituição. Não há como, portanto, vislumbrar uma situação de igualdade entre
dois brasileiros para quem a Constituição supostamente garantiu a “igualdade de
todos perante a lei”. Para a justiça do trabalho, o trabalhador é um cidadão de
categoria hierarquicamente superior ao empregador.
Em um excelente vídeo, o
economista José Monir Nasser comenta sobre um diálogo que certa vez teve com
uma investigadora de uma Delegacia da Mulher. Assim perguntou: - Vem cá, o que
acontece quando uma mulher apanha da vizinha e vai lá reclamar que apanhou da vizinha? – Nada. – Como,
nada? – Não, porque a gente só atende aqui quando o agressor é homem. – Ué,
péra aí, então não é Delegacia da Mulher, é Delegacia contra o Homem.
Da mesma forma,
adianto, ocorrerá com o Juventude Viva. Ora, segundo a lógica da política, não
faria sentido nenhum instalar um programa de redução da violência contra negros
que não tivesse por pressuposto que os eles estejam sendo vítimas...de
brancos! Desta forma, o que se tem aí,
apostem se quiserem, é um programa de incitação ao ódio e ao racismo de negros
contra brancos.
Porém, há ainda
mais: Em outra reportagem relacionada à criação do sobredito projeto,
intitulada “Manifestação
em São Paulo pede o fim da violência contra negros e pobres”, que avento,
pode muito bem ter sido criada intencionalmente para servir como fato motivador
da criação do Juventude Viva, Douglas Belchior, membro do conselho geral da Uneafro Brasil, uma das entidades que organizaram o
ato, defendeu a desmilitarização da polícia e o reconhecimento, pelo governo,
da existência de milícias e grupos de extermínio em São Paulo.
Como qualquer pessoa atenta pode
perceber, o que aí prospera não é exatamente uma reivindicação no sentido de
proteger os negros da violência do racismo, mas ao contrário, de usá-los como
escudos humanos para a proteção dos grupos criminosos. Ora, qual a
incompatibilidade entre o modelo institucional da polícia militar e os negros?
Não há dignos policiais negros nas corporações? Além disso, conquanto eu me
posicione extremamente contrário aos chamados grupos de extermínio, hei de
perguntar: o alvo destes grupos tem sido os negros ou as gangues de criminosos
e meliantes (Por mais que possam estar enganados com relação à suposta participação em crimes)?
Prevejo que a evolução desta estrovenga
seja a futura criação de delegacias e tribunais “especializados”, o que servirá
para adicionar mais lenha à fogueira e jogar mais brasileiros uns contra os
outros.
Em Ruanda, a crescente propaganda
instigada contra a etnia Tutsi, acusada de explorar e discriminar os hutus,
teve como conseqüência um dos maiores genocídios da história, com mais de um
milhão de almas, que foi sistematicamente ocultada pela imprensa nacional. Os
tutsis, embora também negros, mas diferenciados dos hutus por algumas
características fisionômicas e sociais, representaram naquele país o papel que
os brancos sofrem aqui. Se não desfizermos tamanho malefício, temos todos os
motivos para temermos o pior.
O Fascismo, ao contrário do que RECITA SISTEMATICAMENTE A PROPAGANDA PSICOPATA DOS ALIADOS PRESSUPÕE o resumo e UNIFICAÇÃO de TODOS VALORES que dão um sentido à vida de TODOS OS POVOS fortalecendo-os por meio do desenvolvimento.
ResponderExcluirNão há expediente mais recorrente do que atribuir os próprios vícios a quem se quer difamar e destruir. A violência, a bestialidade e a barbárie são ATRIBUTOS DO BOLCHEVISMO, http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/azerbaijao-lembra-em-31-de-marco-vitimas-de-massacres-da-russia-bolchevique-25rf6sdrrwzjbcg15orwtx1la do COMUNISMO, https://pt.wikipedia.org/wiki/Holodomor e da MAÇONARIA https://archive.org/details/AsForcasSecretasDaRevolucao - vide MODUS OPERANDI da REVOLUÇÃO FRANCESA, REVOLUÇÃO RUSSA, extermínio paraguaio 1869, holocausto alemão e japonês 1945, iraquiano http://www.anovademocracia.com.br/no-5/1291-o-holocausto-iraquiano Lbio http://2.bp.blogspot.com/-u56_C1TFAC0/TrhA-UBxnQI/AAAAAAAABkU/XpqXIEqwx-M/s1600/hipocrecia+de+la+OTAN.jpg seguido pela Siria.....
Fascismo, “ segundo o maior poeta do século XX: EZRA POUND, é o único sistema com possibilidade de vencer o sistema financeiro internacional, identificado por ele como a causa principal dos problemas do mundo, sobretudo, de todas as guerras.
POUND atribuía a culpa pelos conflitos à finança internacional, e acusou o Judaísmo norte-americano de haver criado o BOLCHEVISMO: “Esta guerra não nasceu de um capricho de Hitler (NAZISMO) ou Mussolini (FASCISMO) ”, afirmou certa vez: “Esta guerra é parte da luta milenar entre usurários e trabalhadores, entre a ‘usurocracia’ e todos os que fazem uma jornada de trabalho honrado com o braço ou com o intelecto”Einstein iguala, pejorativamente, o Nazismo ao Fascismo, jamais mencionando que ambos defendem a cultura popular, a propriedade privada, e um estado forte para poder restringir as exigências das altas finanças.
Mais uma vez, OS COMUNISTAS e não os fascistas, usam o racismo, o desarmamento, o discurso de ódio e a perversão do direito para levar um país ao genocídio. A mídia ocidental, ao fingir que não vê, parece simplesmente estar apoiando a matança. VIDE http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/comunismo/13421-africa-do-sul-a-beira-do-genocidio-e-da-ditadura-comunista.html