segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Senadora petista Ana Rita toma partido em favor do crime. Não, eu não exagero. E onde está a oposição a isso?


ana-rita (1)
Eu vou escrever isso de forma tão simples quanto possivel: os esquerdistas, em essência, optam pelo marginal em detrimento de suas vítimas. Isso ocorre por que eles precisam que suas mentes acomodem duas crenças: (1) o ser humano é essencialmente bom e remodelável a vontade, (2) o estado é responsável por permitir que todos exerçam essa “bondade”.

Evidentemente é uma crença que só enganaria crianças, mas, juntas, elas tem uma função básica: sustentar o discurso pedindo inchaço estatal, que, no fundo, agrega a totalidade dos objetivos da esquerda. Em outras palavras, todo esse discurso em defesa de marginais, feito por esquerdistas funcionais (e patrocinado por beneficiários), não passa de um grande negócio em prol de burocratas, todos eles andando em carros blindados e vivendo em condomínios lotados de seguranças.
Ao avaliarmos o comportamento dos esquerdistas contra Rachel Sheherazade, vemos claramente que eles gastam muito mais esforços para proteger um marginal do que para proteger suas vítimas. E, para piorar, eles ainda incitam o crime feito contra civis, justificando-o em vários momentos.
É fácil até demais obter exemplos dessa tese mostrando que a esquerda tomou o partido na questão do crime,  e age em oposição ao cidadão comum, privilegiando sempre o criminoso.
A senadora petista Ana Rita, por exemplo, resolveu oficializar uma ação contra Rachel Sheherazade. Segundo Ana, por violações de direitos humanos na TV:
A presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, senadora Ana Rita (PT-ES), oficiou nesta quinta-feira (06/02) a Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo sobre o caso do editorial proferido pela jornalista Rachel Sheherazade, do Jornal do SBT, solicitando instauração de procedimento e providências por violações aos direitos da pessoa humana e incitação à violência. Junto ao ofício foi encaminhada a nota de repúdio publicada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Comissão de Ética sobre as violações de direitos cometidas pela jornalista ao afirmar em rede nacional que são “compreensíveis” as práticas do grupo que acorrentou um jovem acusado de prática de furtos e roubos, o espancou, mutilou e divulgou sua imagem na internet.
O discurso enfático da jornalista, proferido no Jornal do SBT no programa exibido no dia 4 de fevereiro, motivou a solicitação da Comissão de Direitos Humanos, “porquanto violou os direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente e fez apologia à violência quando afirmou achar que ‘num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”, como pontuou ofício enviado ao procurador Marcio Fernando Elias Rosa, da Procuradoria de São Paulo.
Agora veja o que a mesma Ana Rita disse em relação a praticantes de furto, como apontado pelo blogQuestões Insanas:
Não é uma questão de punição do ponto de vista penal. É social. Essas pessoas não são perigosas, não pegam em armas, não agridem ninguém. Essas pessoas têm dificuldade de lidar com a incapacidade financeira. Hoje, você tem uma questão de propaganda de shampoo, comida, iogurtes e roupas que é insuportável. É muito difícil você resistir. Isso não justifica pegar nada que seja dos outros. Mas uma vez que não deu pra resistir a essa vontade, isso é um problema que deveria ser levado a um serviço social.
O blogueiro Juraci Rocha complementa:
Ficou surpreendido com este falatório insano? Pois é, partiu da senadora petista Ana Rita (PT-ES). Ana Rita apresentou projeto de Lei no Congresso que recomenda aplicar admoestação verbal (o popular pito) a pequenos crimes de furto.
No discurso da senadora pessoas com dificuldades financeiras não divisam a fronteira entre a legalidade e a ilegalidade. Mais, chega a culpar os meios de propaganda por estimular o consumo. Será que Ana Rita proibiu a televisão em sua casa? Sabe cumé, pode não querer correr riscos com os empregados da casa, caso os tiver…
Ana Rita, petista que é tem a solução para este problema, é proibir a propaganda de consumo, assim ninguém deseja nada, ninguém é seduzido a desejar e querer algo.
Imagine a cena, a vingar a idéia da senadora, o comerciante do mercadinho da esquina ao flagrar o ‘ladrão, dedo em riste vai ralhar com ele “Furtando de novo seu moleque?”. O ladrão sai perdoado…
Deve ser bem isto o que acontece quando alguém da seara petista se deixa flagrar com a boca na botija. Seus parceiros dão lhe um pito, não por que roubou, desviou ou prevaricou, mas por que se deixou apanhar. Lastimável!
Petistas tem a incrível disposição de enxergar o crime como coisa menor, desde quando o criminoso possa servir de massa de manobra e fonte de promoção pessoal.
Que falta que faz uma oposição hoje no Brasil!
Se o PSDB fosse efetivamente oposição ao PT, tomaria partido em favor de Rachel Sheherazade e iria expor o que aliados do PT estão fazendo contra quem fala em nome de uma população desassistida, ou seja, toda aquela que dia após dia é vitimada por marginais. O patrulhamento ideológico contra Rachel Sheherazade é uma das maiores monstruosidades morais da história recente. Se não tratarmos a questão com esse nível de asco, não estamos tratando-a corretamente.
A esquerda puro sangue já tomou seu partido, a favor dos criminosos. Falta agora uma oposição para mostrar como a questão deve ser definitivamente polarizada.
Digo ainda mais: se existisse uma oposição de fato, essa semana passada deveria entrar para a história como aquela em que a esquerda oficialmente assumiu que tomou o partido dos criminosos em detrimento de suas vítimas. Além do mais, eles assumiram de fato que tomam a censura como um de seus princípios caso existam pessoas que falem em favor das vítimas de bandidos. (Na verdade, sempre que existam riscos para seus projetos de inchaço estatal, eles vão pedir censura, evidentemente)
Mas, como eu disse, é preciso de alguém que faça oposição de verdade. Quem se habilita?

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