O verdadeiro
objetivo
Por Armando
Soares
“Não vejo razão alguma que possa induzir alguém a
supor que, no futuro, os mesmos argumentos já escutados não venham a ressoar
ainda... trazidos à luz por homens sensatos para fins sensatos, ou por
criaturas ensandecidas visando ao absurdo e ao desastre.”
(Joseph Campebell)
Achei
por acaso no chão de sala de minha casa uma página da Constituição brasileira. Um
achado muito significativo considerando o momento político crítico brasileiro
em que nossas instituições e leis estão no limbo, um lugar para onde se atiram
as coisas inúteis. E, vejam que ironia, a página que rolava no chão era a “Dos
Direitos e Garantias Fundamentais”, a que garante o direito à vida, a liberdade
e à propriedade, todas ignoradas por políticos e governantes. Precisaríamos ter
em nosso meio um Shakespeare para, com fidelidade retratar a realidade política
brasileira que se presta para a montagem de uma peça teatral que representasse
a insensatez, o descalabro, o absurdo, a indignidade, a traição, o
impatriotismo e a corrupção. Esse o cenário político ideológico imposto pelo PT
e seus líderes, cenário e realidade que para ser combatido e transformado é
preciso algo bem mais forte que milhões de brasileiros nas ruas gritando
palavras de ordem e pedindo mudanças.
Na tentativa de por para correr os
coveiros do Brasil esquecem os brasileiros de uma questão ameaçadora real que
destrói a liberdade, a democracia, a república, o livre arbítrio, a iniciativa
privada e a propriedade que é a infiltração do comunismo no tecido social,
governamental, na igreja, nas escolas, nas universidades, em todos os lugares.
Esta é a principal ameaça e não o ajuste
econômico, a reforma política e a limpeza ética e moral, todas possíveis de
sucesso no médio prazo dependendo da escolha de bons governantes, entretanto, a
ameaça comunista desde que sedimentada e implantada é difícil de destruição e
mesmo destruída deixa sequelas econômicas e sociais por longo tempo. Portanto,
a prioridade política é a dedetização de todos os focos e células comunistas
implantadas no organismo do Estado para evitar que se feche o cerco comunista e
o Brasil se torne sem dor, do dia para noite, uma república socialista
comunista. A crise econômica, fiscal, social e política, nada mais são do que
uma estratégia construída conscientemente para desviar a atenção do objetivo
principal que é a implantação do regime comunista no Brasil. Há de se admitir
que a estratégia de Gramsci para a implantação do comunismo, por absoluta
ignorância da sociedade brasileira vem dando certo. Exemplo do sucesso da
estratégia de Gramsci é visível na igreja católica um dos alvos preferidos
diante de sua representatividade, suscetível a esse tipo de revolução rasteira,
manhosa e silenciosa, como também as universidades católicas e outras onde a
imaturidade dos jovens ajuda. Dilma como comunista de carteirinha, foi premiada
para ser a grande realizadora da implantação comunista, apoiada pelo Foro de São
Paulo, célula mater construída por
Lula e Fidel Castro. Entre os objetivos comunistas do PT é fazer no Brasil o
mesmo que foi feito pelos sovietes na Rússia, ou seja, ter a exclusividade da
elaboração de leis. No meio dessa podridão covarde ideológica vem se destacando
com coragem um jovem de 17 anos, Marcos Rossi, por ter enfrentado tal de Conferência
comunista na PUC em Goiás, onde estavam presentes PT, PSOL, PCdoB, CUT, MST,
UNE e entidades feministas. Não havia nenhum aluno da PUC, só professores que
estavam alinhados com o movimento de ação comunista. Rossi chamou os presentes
de “a bancada de excomungados”, baseado em decreto Papal, que diz que todo
católico que se envolve ou que presta favores a uma entidade comunista está
automaticamente excomungado. A CNBB para o jovem Rossi não passa de uma ONG
criada para se sobrepor aos bispos individuais.
A participação do governo brasileiro
nas ações de células comunistas se comprova através de recursos entregues ao
MST desde FHC, assim como outras células comunistas apelidadas com outros nomes
de fantasia. A CNBB segundo consta recebe vultosos recursos para apoiar a
reforma agrária que se resume a tomar terras de inimigos do governo e dar aos
seus amigos. A bagagem ideológica dos comunistas brasileiros é o genocídio que
matou 100 milhões de pessoas. Para esses assassinos apenas o nazismo é
condenável, comunismo, não. Qual a diferença entre esses assassinos? O método
de assassinar?
Brasileiros, examinem bem o cenário
político ideológico brasileiro, pois está em jogo a liberdade e o destino de
todos. O que justifica o tremendo esforço e resistência de Dilma para não
deixar o governo? Sustentar seus direitos e um ato heroico de salvadora da
pátria, depois de afundá-la de maneira cruel e irresponsável. Sem o PT no poder
o projeto comunista rasteiro estará sujeito a uma descontinuidade, o que pode justificar
o apego da presidente ao cargo. O que se está mostrando neste artigo não é uma
fantasia é uma realidade que exige uma reação imediata da sociedade brasileira
para não acordar comunista. Em sã consciência ninguém resiste ao tamanho da
pressão popular sem que algo mais significativo justifique essa resistência. Dilma
está realizando o seu projeto de anos de luta em favor de transformar o Brasil
comunista. Corrupção, reforma política e outras reformas, nada disso conta, o
que conta é o manto vermelho que está encobrindo o Brasil.
Leiamos John Locke para purificar
nossas ideias: “Ser livre é [...] ter liberdade para ordenar e controlar,
conforme lhe convém, sua pessoa, suas ações, suas posses e todas as suas
propriedades, dentro do permitido por lei; e nisto não estar sujeito à vontade
arbitrária de outrem [...] O grande e principal propósito, portanto, de que os
homens se unam em comunidades [...] é a preservação de sua propriedade.”
Algumas pessoas cometem o erro de
chamar essa ideia de “democracia” e imaginar que todo país pode adotá-la
simplesmente convocando eleições. Na realidade, a democracia foi o cimo de um
edifício cuja base era o Estado de direito – para ser preciso, a santidade da
liberdade individual e a segurança dos direitos de propriedade privada,
garantidos por um governo constitucional e representativo.
“Há poucas palavras usadas de maneira
tão vaga quanto à palavra ‘Civilização’”, declarou o maior de todos os
anglo-americanos, em uma época em que a civilização, tal como ele a entendia,
corria um sério perigo. “O que significa?” Sua resposta é a definição mais
perfeita já formulada da diferença política entre o Ocidente e o Oriente: Significa
uma sociedade baseada na opinião dos civis. Significa que a violência, o
governo de guerreiros e líderes despóticos, as situações de campos de
concentração e guerra, de baderna e tirania, dão lugar a parlamentos, onde são
criadas as leis, e a cortes de justiça independentes, onde essas leis são
mantidas durante longos períodos. Isso é Civilização – e em seu solo crescem
continuamente a liberdade, o conforto e a cultura. Quando a Civilização reina
em um país, uma vida mais ampla e menos penosa é concedida às massas. As
tradições do passado são valorizadas e a herança deixada a nós por homens
sábios ou valentes se torna um estado rico a ser desfrutado e usado por todos.
O princípio central de Civilização é a subordinação da classe dominante aos
costumes do povo e à sua vontade, tal como expressos na Constituição [...].
Assim declarou, em 1938, Winston
Churchill, filho de um aristocrata inglês e de uma herdeira americana. Mas de
onde veio essa definição peculiarmente anglo-americana de civilização – de
liberdade e paz baseadas no Estado de direito e no governo constitucional? E
por que ela não conseguiu criar raízes na América ao sul do Rio Grande? Será
que o Brasil foi condenado a conviver com ideais podres e homens iníquos?
Armando Soares – economista
e-mail: teixeira.soares@uol.com.br
Soares é articulista de
LIBERTATUM
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