segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A esquerda como fiadora do recebimento de refugiados islâmicos na Europa

refugiados
Eu ainda não havia escrito algo sobre a questão dos refugiados islâmicos na Europa. Fá-lo-ei agora, uma vez que os resultados das decisões atuais irão impactar o futuro do Ocidente. Também deveriam impactar a forma como responderemos a esta situação.
Adianto que não compartilho da visão de alguns conservadores que tem apelado ao desânimo absoluto, afirmando que a “Europa está condenada”. Falamos de um grupo de países com 508 milhões de habitantes. A Europa espera receber 800 mil refugiados nos próximos anos, o que, convenhamos, não é tanto assim.
Todavia, se a situação não é apocalíptica, seria ingenuidade afirmar que não ocorrerão impactos. A Europa tem se mostrado, tal qual o restante do Ocidente, absurdamente incapaz de lidar com o islamismo radical, por culpa especialmente do politicamente correto. Este é um dos temas de meu livro “Liberdade ou Morte”.
Em tempo: este livro fora previamente intitulado “A Urgência de Sermos Charlie, e deve ser lançado em meados de outubro, pela Editora Simonsen. Aliás, peço paciência aos contribuintes do crowdfunding, pois o lançamento inicial era previsto para final de junho. Todavia, criei um posfácio de 60 páginas, que enviei ao editor no início de junho, o que resultou em uma nova edição, e novos ajustes para encaixar o novo conteúdo. O fato é que estou extremamente satisfeito com a versão final e tenho plena consciência de que os leitores em geral – e, em primeira mão os contribuintes do crowdfunding – ficarão muito mais satisfeitos com o livro atual. Daí quando lerem, agora com 8 capítulos, tentem imaginar o livro sem o capítulo 8, e com o capítulo 7 reduzido à metade. Creio que isto fará os leitores repararem que a espera de três meses a mais valeu a pena.
Voltando à questão dos refugiados, sigamos.
O número de imigrantes, em um número controlado (evidentemente), não é o problema. O problema é a forma complacente com que se reage ao fundamentalismo islâmico, e, muito pior, a postura politicamente correta endossando o barbarismo cometido pelos radicais. Foi isto que levou não apenas a um surto abjeto de justificação de atrocidades como o atentado ao Charlie Hebdo, como, inclusive, o incentivou.
A esquerda se vale de refugiados para aumentar seu poder de capitalização na falsa luta entre oprimidos e opressores (e eles definem os islâmicos em seus países como oprimidos). Ademais, conseguem mais um meio de aumentar o assistencialismo e obter votos. Isto é, a criação de miséria pela Europa, para a esquerda, é sempre um negócio tão sórdido quanto lucrativo.
Não deve causar nenhuma surpresa o fato de que se pedirmos que o terrorismo praticado pelo Estado Islâmico seja combatido via ação militar coordenada entre Estados Unidos e Europa, a esquerda começará a estrebuchar pelo chão, lembrando até a menina Regan, possuída pelo demônio no filme “O Exorcista”. Simplesmente não há como discutir com esquerdista sobre o assunto, posto que eles dependem das atrocidades do Estado Islâmico para causar o altíssimo fluxo de refugiados em direção ao Ocidente, já que estes refugiados, uma vez estabelecidos na Europa, serão instrumentos políticos em suas mãos.
Estas constatações devem nos levar ao óbvio: a esquerda vai causar miséria e aumentar a taxa de barbarismo em seus países. Como já disse anteriormente, o pulo do gato está na forma em como responderemos a isso. É mais do que simples: os esquerdistas se transformam automaticamente em fiadores destes refugiados islâmicos.
A cada ato terrorista, a cada desrespeito à livre expressão, a cada violência praticada contra cidadãos nativos da Europa, a conta deve ser entregue aos esquerdistas, que devem pagar com suas reputações arranhadas.
A direita tem se desanimado, achando que a entrada de um grande número de imigrantes na Europa é o “começo do fim”. Mas se assumirmos a perspectiva de que devemos cobrar um preço por mais essa coleção de dissimulações  esquerdistas, são estes que passarão a temer os resultados de sua escolha.
A esquerda obtém sucesso quando não cobramos o preço de suas ações cujas consequências são intencionais. Basta aguardamos e observar os resultados das políticas esquerdistas quanto aos imigrantes, mas, na hora em que estes resultados se materializarem, será preciso então gastar um bom esforço expondo ao público quem são os culpados. Se fizermos isto, apresentaremos os esquerdistas como os fiadores de atos de terrorismo e selvageria que inexoravelmente ocorrerão. É quando eles perderão boa parte do capital político que esmeram amealhar.
Depende de nós.

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