quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Entenda o que são os movimentos sociais

Movimentos sociais usam as pessoas de fraco caráter, explorando o ressentimento e o oportunismo.
Por Klauber Cristofen Pires

Os leitores assíduos estranharão um pouco o estilo passo-a-passo do texto a seguir, motivo pelo qual peço-lhes a condescendência, haja vista que este se dirige primordialmente aos neófitos. De qualquer forma, uma revisão há de lhes fortificar as convicções e os argumentos.
O que são os atuais movimentos sociais? O que representam? A que interesses servem?
Quem pode nos dar esta resposta em primeiríssima mão é o dissidente soviético Anatoli Golitsyn, um ex-funcionário da KGB de alto escalão que fugiu para os Estados Unidos e que já alertava desde os anos 80 por meio do seu livro Lies for Old (Novas Mentiras Velhas, pág. 45):
A adoção da nova política do bloco e a estratégia de desinformação envolveu mudanças organizacionais na União Soviética e por todo o bloco. Na União Soviética, como em outros países comunistas, foi o Comitê Central do partido que reorganizou os serviços de segurança e de inteligência, o ministério de relações exteriores, outras seções do governo e aparatos político-governamentais, além das organizações de massa, a fim de adequá-las todas à implementação da nova política e torná-las instrumentos desta. (grifos meus)

Atualmente, no Brasil, os ditos movimentos sociais estão disseminados por toda a sociedade, cada qual com a sua agenda, a fomentar alterações significativas nas consciências e comportamentos das pessoas, contando para tal mister de toda a mídia e de todo o jornalismo tradicional, e a impor através da legislação, principalmente a administrativa, bem como do ativismo judicial, a implementação de suas políticas.
Dentre os inúmeros que existem, podemos destacar o movimento negrista, o gaysista, o feminista, o ambientalista e o desarmamentista.
O que de mais necessário há de se esclarecer às pessoas leigas sobre estes grupos é o de que eles propositalmente reivindicam representar certas categorias de cidadãos à sua revelia, por supostamente defender-lhes os direitos contra uma fictícia ou pelo menos mal-contada exploração social, por “parte do sistema capitalista com sua lógica fria e calculista”.
Se há alguma estrutura civil que pode bem representar ideias são os partidos políticos. A eles se agremiam as pessoas com convicções semelhantes em torno de propostas afins. Da mesma forma, podemos dizer de institutos e instituições específicos, mesmo os que se alinham a determinada linha ideológica.
Não é o caso, entretanto, o que acontece com estes movimentos sociais, vez que se arrostam a falar em nome de coletivos humanos que nada têm entre si de igual senão certa condição de ordem individual.
O alimento para tais organizações é a exploração da fraqueza de caráter, especialmente do ressentimento e do oportunismo, e tanto maiores tem sido seus ingressos quanto mais estimulada a população à futilidade, à frivolidade e à leviandade, em detrimento dos valores cristãos, da família e do valor da honestidade e do trabalho.
Nada melhor para tais organizações que filhos sem pais, preferencialmente de mães solteiras que tenham sido tornadas dependentes de benefícios estatais. Quem voltar no tempo poderá se lembrar que uma propaganda eleitoral do PT para a primeira eleição de Lula exibia um jovem negro filho de mãe solteira analfabeta brandindo o punho em sinal de fervorosa adesão ao projeto petista. Mera coincidência, ou podemos aferir com razoável juízo que jovens assim, digamos, foram previamente “cultivados”?
Basicamente, sua propaganda consiste em insuflar algum ódio nos indivíduos pertencentes a um determinado grupo humano definido como alvo, por lhes convencer que a sociedade lhes discrimina e lhes oprime, ao mesmo tempo em que se lhe prometem algum privilégio a que não fariam jus como cidadãos iguais a todos os demais, tais como um pedaço de terra, o aborto livre, a liberdade para fazer uso de drogas, a aposentadoria em idade inferior, as cotas para universidades e empregos públicos ou até mesmo a torpe satisfação psicológica do poder de obrigar aqueles que não lhes aprovam os costumes a lamberem-lhe as botas. O ódio anestesia a consciência, passando a servir como justificação pessoal para a ambição desimpedida do privilégio indevido, e este passa a ser o “coelho” do ser humano tornado cão galgo.
No início, tais instituições eram preenchidas com os indivíduos de personalidade mais rebelde e antissocial, os quais foram seduzindo os demais num grau decrescente de tais “qualidades”, sendo no entanto paulatinamente compensados pelo número e pela hegemonia na ocupação de postos estratégicos, tais como a mídia e o sistema de ensino, de modo que em um estágio considerado ótimo, conseguiam ainda a adesão das pessoas meramente indecisas, das de natureza condescendente ou ainda do tipo “maria-vai-com-as-outras”. Nos dias correntes, tais conquistas já são consideradas pelos seus próprios dirigentes como consolidadas, de modo que tais movimentos tomam por justo proclamar a si próprios como detentores da nova moral, prontos a esmagar como moscas qualquer indivíduo que ouse pensar alto.
Observem tais organizações em conjunto para notar como todas – sem exceção – convergem para a defesa das mesmas políticas esquerdistas que fazem parte do projeto do PT e de todos os partidos de esquerda. Aliás, confesso que estou incorrendo em pleonasmo: bastante é dizer “de todos os partidos”! Notem como são prodigamente patrocinadas pelo estado, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, apenas para ficarmos no básico.
Tomem como exemplo mais acabado o deputado Jean Wyllys, tornado “celebridade”, esperem... por meio do quê mesmo? Ah, certo, do BBB (lembrem-se do que falei nos parágrafos superiores), e eleito pelo PSOL com miseráveis 13.018 votos. Constatem como os holofotes iluminam os seus passos e o quanto concedem-lhe a palavra, ao passo que seus colegas do “baixo clero” vivem às escuras. Preparem-se para um choque térmico: comparem-no agora mesmo com o súbito ostracismo a que foi atirado o deputado Clodovil, imediatamente após sua entrada triunfal na Câmara – este sim com uma votação invejável - 493.951 votos, a terceira maior do país (!) - desde quando começou a se posicionar contra a parada gay, o casamento gay e o movimento gaysista. Será preciso dizer mais?

5 comentários:

  1. Surfista Prateadooutubro 14, 2011 12:22 PM

    Movimento social = reunião de losers

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  2. Bom dia.
    Primeiramente, manifesto minha discordância total ao seu artigo. Sou Ativista Social há mais de 15 anos, já tive oportunidade de, inclusive, viajar para fora do país para participar de palestras e ações sociais; Segundo, só para constar, não suporto o discurso da "esquerda" oportunista e corrupta, tão pouco considero o socialismo a solução de todos os males, ademais, não considero o a doutrina de direita a ideal bem como compreendo os efeitos nocivos do capitalismo monopolista e centralizador, se fosse para resumir, me alinharia à doutrina libertária. Pois bem, muito me surpreendeu vosso artigo pelo "recheio" falacioso e de desinformações. É óbvio que não descarto que existam muitas pessoas de péssimo caráter envolvidas em ativismo social e que nem de longe se preocupam em dar uma contribuição de fato válida, mas generalizar é incorrer numa análise simplista e preconceituosa. Não é verdade que o ativismo em si é pernicioso e nocivo à sociedade, pelo contrário, ele existe desde que a civilização se organizou, mesmo que o conceito seja recente, podemos entender como ativismo toda conduta manifesta que visa questionar a tirania cuja proposta seja uma nova sociedade baseada no respeito aos indivíduo e pela liberdade/justiça. O fato de ser ativista, de não acreditar em Deus, de achar que os indivíduos devam ser respeitados em sua individualidade, faz de mim um perdedor, um "losers"? O fato de não coadunar com o idealismo religioso e da submissão da sociedade às suas verdades absolutas me torna uma pessoa de moral questionável? Deturpar a realidade em linhas que não condizem com a realidade, mas sim achismos e opinião de um blogueiro que talvez nem sequer conheça, na prática, o verdadeiro motivo da existência de movimentos sociais e o reconhecimento do mesmo em nível institucional, é assumir uma postura de leviandade demasiada para dizer o mínimo! Vossa Senhoria se considera (me corrija se estiver enganado) um libertário, mas questiono: que tipo de liberdade é essa que Vossa Senhoria defende? Ressaltando que conheço bem a diferença de liberdade com libertinagem. Liberdade galgada em fé, família e tradição, me perdoe, é discurso vazio. Liberdade cuja sociedade seja submissa a valores religiosos como os únicos justificáveis, liberdade cuja tradição seja dogmática, liberdade que não observa o direito à personalidade do indivíduo, da liberdade, da pluralidade social, da diversidade cultural, etnica,...liberdade cujo discurso se baseie em conceitos moralistas religiosos, que enxerga a família um conceito único e cristalizado, enfim, não é liberdade, apenas pontuações falaciosas de um dos lados defendendo seus interesses e sua visão "preto e branco" de sociedade.

    Bom dia.

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  3. Sr Anônimo,

    Se o Sr se intitula um libertário, sua primeira atitude como tal seria a de condenar o financiamento estatal de praticamente 100% destes chamados "movimenbtos sociais". Ademais:

    - Repudiaria o MST;

    - Repudiaria o movimento quilombola que desapropria terras;

    - Repudiaria paradas gays sustentadas com dinheiro público a entrar em escolas públicas para infleunciar crianças á revelia de seus pais;

    - Repudiaria cotas raciais e sociais;

    - Repudiaria movimentos ambientalçistas escorados em dados pseudo-científicos para moldar o comportamento das pessoas;

    - Repudiaria o Foro Social Mundial.

    ...e olha que digo ito com uma imensa preguiça! Se mexer no caldeirão, sobe muito mais...

    Perdão, mas me parece que o Sr não é um libertário coisa nenhuma, embora pense ser ou alegue da boca para fora.

    Por fim, este artigo nada tem leviano. Sugiro que o Sr estude mais e seja mais honesto consigo próprio.

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  4. Concordo plenamente com o texto, e vou mais além, muitas celebridades, principalmente escritores, tem uma parcela enorme de culpa nessas lavágens celebrais, vamos pegar a questão da EPIDEMIA COMUNISTA, alguém conhece alguma celebridade que veio a público se desculpar por ludibriado milhões e milhões de pessoas com suas argumentações enganosas, mesmo que sutis não deixava de induzir e manipular muita gente, o Pablo Neruda foi um desses e o maior escritor baiano conhecido internacionalmente foi um deles também.
    Se esses covardes tivessem se comportado com dignidade hoje o CHE GUEVARA não seria tão endeusado e sim lembrado como um terrorista sanguinário como outro qualquer, e fatos lamentáveis iguais esses da USP não estariam acontecendo, não nesses termos.

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  5. Caros amigos... tenho tanbem o direito de reclama ñ? posbem concordo +ou- com o poste mais ñ tevemos generalizar!por que todos esses movimentos serven como um cano de escape para as massas... porgunta caro amigo dono do blog, vc tem uma forma melhor de chama a atenção dos politicos para os problemas do povo?...

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