Biólogo afirma que 10 bilhões de habitantes é o limite que o Planeta Terra deve estabelecer e, por isso, propõe medidas que, de certa forma, atentam contra a vida humana. O objetivo, segundo ele, é de caráter humanitário: impedir o colapso demográfico.
Matheus Viana – Revista Profecia
De acordo com o biólogo e professor da universidade de Harvard, Edward Wilson, 10 bilhões é o limite populacional que o Planeta Terra deve se atentar. A ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que, até o dia 31 de outubro de 2011, seremos 7 bilhões e estima 9,3 bilhões para o ano de 2050.
Em seu artigo publicado no site da BBC, Wilson prevê que a barreira dos 9 bilhões será ultrapassada no ano de 2043. Por isso, explicita propostas para uma drástica contenção demográfica: “É absolutamente crucial agora monitorar de perto o crescimento da população humana. (...) Podemos fazer isso, e pelo menos as tendências apontam na direção certa, com quedas nos índices de natalidade em todos os continentes. Mas deveríamos nos esforçar mais para ao mesmo tempo nos afastarmos da opressão às mulheres e de gestações indesejadas.”.
Para bom entendedor, meia palavra basta. É notória, apesar do intento de fazer de forma velada, a apologia ao aborto. Muito mais do que propaganda, trata-se de medida que visa colocá-lo no patamar de alternativa emergencial. Além de classificar o feto como ‘gestação indesejada’, o exercício do aborto é apresentado como um ato heróico pelo bem da humanidade e, principalmente, das mulheres oprimidas.
Assim como a opressão da qual os proletários eram vítimas os credenciava para o motim revolucionário proposto por Karl Marx, a “opressão” sofrida pelas mulheres é a chancela para o aborto. O objetivo é o mesmo: destruição de toda ordem moral e social existente. Contudo, se a “opressão” que Wilson se refere é o abuso sexual, sabemos que os casos de estupros são ínfimos se comparados com os casos de relações sexuais consensuais, ilícitas e desenfreadas.
O longametragem Filhos da Esperança (Universal, 2006), estrelado por Clive Owen, Julianne Moore e Michael Caine, retrata a humanidade no ano de 2027. O ser humano mais jovem morre aos 18 anos. As mulheres, por motivo desconhecido, não podem mais engravidar. O medo da extinção da raça humana vem à tona. No entanto, uma jovem grávida é descoberta por um grupo de ativistas pela vida que corre todos os riscos – incluindo o de morte – para protegê-la a fim de que dê a luz.
Realidade, guardadas as devidas proporções, que nos enreda. O movimento pró-aborto cresce em todo o mundo, bem como a indústria de contraceptivos que contribui, a longo prazo e de maneira imperceptível, com a infertilidade. Os “ativistas” pela vida, atualmente, são execrados de conservadores, moralistas e com toda sorte de disparates pelo movimento da Nova Ordem que quer, a qualquer custo, reduzir a demografia mundial. Perseguição que se intensificará.
Sou contra o aborto, mas não sou contra a Matemática e a Lógica. Há certamente um limite para o número de pessoas na Terra, assim como quantas cabem dentro de um automóvel. Controle populacional não necessariamente implica em aborto, acho que qualquer um é capaz de perceber isso.
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