Por Klauber Cristofen Pires
Abaixo, retransmito aos leitores matéria da Agência Brasil, informando que o vale-cultura já está começando a ser implementado.
Trata-se de uma poderosa ferramenta de doutrinação ideológica para as massas: todos sabemos que a classe artística é composta majoritariamente de chupas-tetas estatais. O que o vale-cultura se propõe é prover bilheteria para eventos artísticos que de outra maneira restariam com suas respectivamente plateias vazias!
Desta forma, produz-se artificialmente o lucro com que os produtores possam pagar pelos subsídios e empréstimos tomados a juros camaradas e avaliações de risco relaxadas junto ao Ministério da Cultura.
É praticamente o mesmo que aconteceu com a lei que obriga os canais de tv's pagas a exibirem filmes nacionais em horários nobres. Os consumidores passaram a ser obrigados a pagar por aquelas porcarias de filmes ideologicamente engajados sob o dirigismo da Ancine - e aqui pouco importa se venham a assisti-los - vão pagar de qualquer jeito, propiciando desta forma que os produtores tenham meios artificialmente criados de pagar pela captação de recursos junto àquele órgão.
Para que o leitor tenha uma ideia do descalabro por meio de um paralelo, é como se o governo desse o dinheiro para os moradores de um bairro comprarem o pãozinho e o leite da padaria aprovada pelo governo e construída por meio de privilegiados empréstimos estatais. Assim é bom ser empresário, né?
Segundo o Portal Brasil, "cerca de 18 milhões de brasileiros podem ser beneficiados com o Vale-Cultura, representando um aumento de 11,3 bilhões na cadeia produtiva da cultura".
Reciprocamente, como dinheiro não é maná, tal vulto faltará às polícias, escolas, hospitais e à infra-estrutura nacional, absolutamente entregues às baratas, como também faltará para a criação de empregos genuinamente produtivos e que os brasileiros se disponham espontaneamente a contratar segundo seus critérios pessoais de urgência e conveniência.
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23/07/2013 - 21h31
Marcelo Brandão*
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse hoje (23) que já está com a presidenta Dilma Rousseff o material que vai sustentar o decreto criando o vale-cultura. Segundo ela, a previsão é do benefício entrar em vigor dentro de dois meses.
"O vale-cultura já está na Presidência [da República] para que ela [a presidenta Dilma Rousseff] possa assinar o decreto", disse Marta Suplicy, que participou de uma cerimônia que premia uma série de iniciativas da cultura indígena.
Além do decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff, o Ministério da Cultura terá ainda de publicar uma portaria para que o benefício possa entrar em vigor. "A portaria não vai demorar [será emitida após o decreto] porque durante este trâmite estamos agilizando o processo. Calculamos que em setembro vamos deslanchar isso", declarou a ministra.
Pela lei aprovada em 2012, o vale-cultura terá o valor mensal de R$ 50 e será destinado a trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos.
Na semana passada, Marta Suplicy informou que uma pesquisa feita pelo ministério constatou que a maior parte dos 18,8 milhões de trabalhadores beneficiados pela medida pretende usar o vale para ir ao teatro. Segundo a ministra, o benefício será concedido por meio de um cartão magnético que poderá ser usado em estabelecimentos que vendam produtos culturais, incluindo bancas de jornais.
*Colaborou Renata Giraldi
Edição: Aécio Amado
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