sábado, 3 de outubro de 2015



Paulo Francis.

Há tempos tenho em mente homenagear a memória de Paulo Francis. Francis foi o pioneiro na denúncia pública de que a Petrossauro possuía um milionário esquema de corrupção em sua diretoria.  A furiosa e pronta resposta da quadrilha foi processá-lo em cem milhões de dólares.
O que acabou levando-o a morte.

Paulo Francis era um cidadão erudito. Amava a alta cultura. E sofria vendo o país enveredando cada vez mais pela mediocridade em todos os aspectos da vida nacional. Sua reação era de sarcasmo que às vezes beirava o deboche, sobretudo com suas elites políticas.

Nada escapava de seu escrito e verbo brilhante, corajoso, fosse denunciando estatais nefastas para o desenvolvimento do país, como a própria Petrobras, fossem os artistas, a universidade, os sindicatos, a mídia, o PT, e outros como mantenedores da mentalidade anticapitalista e de atraso em que vive o país.

A revista Veja, a quando da sua morte, fez uma matéria de capa que retratava com perfeição profética em seu título: “Ele vai fazer falta”. E como faz!

A família de Francis deveria processar a empresa, seus quadrilheiros, os dirigentes do país á época em que, juntos, levaram Paulo Francis á morte.

Lugar da gatunagem cínica, arrogante, e conivente com o assassinato do Francis é na cadeia pagando seus crimes monstruosos!


Paulo Francis, você É grande! 

Ivan Lima

P.S em outro espaço dessa edição de LIBERTATUM o vídeo com Paulo Francis sendo entrevistado no Manhattan Connection, em Nova York, quando denuncia o grande esquema de corrupção das diretorias da Petrobras, a quem chamava de maior quadrilha que já atuou no Brasil.

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