quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Por quê a sociedade livre beneficia os mais pobres

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O Rodrigo Constantino, em sua coluna, com o artigo "Brasileiro é otário - versão natalina", mostrou um cabal exemplo de como a sociedade livre, que é a forma como prefiro chamar a sociedade capitalista, atende principalmente os mais pobres, ao comparar uma caixa de panettone da marca Bauducco vendida no Brasil, ao preço de R$ 25,00 com outra idêntica e de mesmo peso vendida nos EUA ao preço de US$ 4,99, ou seja, aproximadamente R$ 10,00 a 12,00 e concluiu: nos EUA, os americanos, cuja renda  é 4 vezes maior que a nossa, compram produtos que em média custam a metade do preço. 

Por Klauber Cristofen Pires


O caso do panettone foi apenas um entre tantos outros que facilmente podem ser verificáveis.

Frequentemente as pessoas em geral associam o capitalismo a produtos de alto valor, como carros de luxo ou tv's de "led" de 60 polegadas, mas se há algo na sociedade livre que admiro são os bens tão baratos que beneficiam justamente os pobres, tais como remédios, comidas industrializadas, produtos de limpeza e higiene, roupas, calçados e produtos escolares, coisas tais que jamais estiveram à disposição dos pobres nas sociedades comunistas. 

Alguém pode imaginar a vida sem papel higiênico e no caso das mulheres e bebês, sem os modernos absorventes e fraldas  feitos com gel?

Pois, na Venezuela que segue o exemplo de países comunistas como Cuba e Coréia do Norte, um mero papel higiênico já se tornou um produto de luxo, e o governo está ensinando as mulheres a colocarem entre as pernas a "toalla ecológica bolivariana", uma estrovenga que mais parece um travesseiro,  cuja higiene é altamente duvidosa, já que terão de lavá-las após cada uso. Assistam ao vídeo abaixo para terem noção do terror:




Hoje em dia até a comunicação tornou-se extremamente barata, senão absolutamente gratuita. A solução estatal foi criar a chamada "carta social", que custa somente R$0,01, e que, por ser deficitária os Correios não fazem nenhuma questão de dar-lhe publicidade, ao passo que por limitar-se a uma única folha que deve ser escrita à mão, as pessoas também não se interessam. Em outra mão, qualquer pessoa pode abrir uma conta gratuita de e-mail ou mensagens, que chegam ao destino imediatamente, com envio não só de texto, mas de imagens, vídeos e de voz. Igualmente, estão à disposição de todos milhares de livros (e-books) absolutamente gratuitos, que podem ser carregados em pc's, notebooks, tablets e telefones celulares.

De certa forma, a sociedade livre tornou anacrônicos certos bens de consumo que são vendidos a preços mais altos tão somente por uma questão de merchandising. Estes produtos alimentam-se muito mais de uma certa vaidade das pessoas do que pelas qualidades físicas. 

Por exemplo, podemos citar as canetas esferográficas, que se vendem a menos de R$1,00, e que funcionam muito melhor do que certas canetas do tipo bico de pena que apelam mais a uma sentimentalidade retrô do que que à eficiência, cobrando por isto um preço que pode alcançar centenas ou até milhares de reais. 

Em certas lojas de departamentos, sapatos feitos com couro sintético custam algo como R$ 50,00 enquanto os fabricados com couro legítimo passam de R$ 300,00.

Mesmo um carro popular distancia-se muito pouco de um carro de luxo, pois carrega basicamente o mesmo número de pessoas com os mesmos itens de conforto mais comuns, como rádio, ar condicionado e o chamado "trio elétrico". 

Os intelectuais e jornalistas de esquerda adoram citar o problema dos atravessadores, que segundo eles, são parasitas do processo produtivo. Na verdade, em uma sociedade livre os atravessadores, que são na verdade agentes intermediários de distribuição, exercem um importante papel, pois regulam os mercados, trazendo produtos de onde são abundantes para locais de consumo onde são escassos e desejados. São estas pessoas que estão mais intimamente ligadas ao processo de comunicação entre produtores e consumidores, e por isto mais aptas a informar a ambos sobre as decisões que devem tomar. 

No entanto, há um tipo particularmente especial de atravessadores, que estes sim, são apenas malévolos e da pior espécie: os políticos e os burocratas. A sociedade livre é tanto mais benéfica aos pobres quanto menos dependem deste tipo de atravessadores. Esta é basicamente a resposta de por que um bem qualquer no Estados Unidos custa em geral a metade do que custam no Brasil.

O pobre americano prefere trabalhar e ter o orgulho de sua independência para comprar produtos melhores e mais baratos. O pobre brasileiro quer assistência para que o governo lhe dê uma parte do que previamente lhe tomou, e submete-se subserviente ao estado por que este é que decide o que, o quanto e quando ele vai receber.

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