sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Produção Socialista X Privada: A produtividade da cana-de-açúcar em Cuba e no Brasil

Reportagem do jornal  Granma dá os números da produção de cana-de-açúcar de acordo com a economia estatal e planificada, revelando estar muito aquém da produção nacional, que se pauta pela livre iniciativa privada. 

Por Klauber Cristofen Pires

De acordo com a matéria, alguns produtores prometem uma produtividade de até 71 toneladas por hectare, mas a maioria mesmo fica abaixo de 39,9 hectares, tendo a produção total reduzida em relação ao ano passado malgrado tenham sido plantados 4.900 hectares a mais, e deixado de plantar em 13,500 hectares em áreas previamente destinadas a esta cultura. 

No Brasil, a média - vejam bem, estou falando em média(!) - está em 82 toneladas por hectare, e com previsões de subir

Por esta comparação temos pelo menos duas importantes reflexões a fazer: a produção capitalista é mais eficiente do que produção socialista, e justamente por isto, também é mais ecologicamente correta. 

Como tenho dito, se alguém quer ser verdadeiramente ecologicamente correto, que seja economicamente correto. Aquele que se acha ecologicamente correto e demanda soluções estatais escoradas em proibições ou obrigações ou ainda, em impostos chamados de "verdes" ou em outras formas de desestímulos forçados sobre os cidadãos, apenas apresentam uma solução com uma mão enquanto seus deletérios efeitos colaterais com a outra. A economia é propriamente a ciência de produzir com cada vez maior eficiência, isto é, de produzir cada vez mais com cada vez menos recursos, e de buscar soluções novas e mais baratas para aquelas que são mais inviáveis ou custosas. 

Agora, prestem especial atenção a este trecho:



"Existen suficientes tierras, personal, maquinaria y medios técnicos pero han faltado exigencia y organización. Son elementos presentes en las áreas dejadas de sembrar en terrenos vacíos, dedicadas a otros cultivos y las no "buldoceadas" en tiempo."

Quais sejam a maquinaria e os meios técnicos à disposição dos produtores cubanos eu cá busco imaginar, mas a questão que particularmente me toca é a repórter dizer que falta "exigência e organização". O que ela quer dizer com isto? Será que "exigência" significa que o governo comunista cubano vai prender e torturar os agricultores?  Será que "organização" é que o governo comunista cubano vai ensinar os agricultores a plantar com o bem-sucedido modelo socialista de administração?

Em uma sociedade livre, as exigências são as praticadas pelos consumidores, que se resume a escolherem o que, quanto e quando comprar; cada produtor contribui com o mercado na medida de sua capacidade, e se eventualmente o mercado estiver satisfeito, o máximo que pode acontecer é que os produtores de produtividade mais baixa terão de substituir sua produção para outra cultura. 

ABAIXO,  transmito duas matérias, a primeira do Granma, e a segunda, do jornal ORM, de Belém, PA, para que os leitores confiram por si mesmos:
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Es necesario aprovechar al máximo lo que resta de año y completar la siembra de 133 mil 300 hectáreas
JUAN VARELA PÉREZ
Aunque se observa cierta mejoría nacional, la secuela dejada por la siembra de caña en pasadas etapas ocupa la atención de los azucareros. Datos suministrados por Azcuba apuntan que al cierre de octubre se habían sembrado 4 900 hectáreas más que en igual periodo del 2012, pero con saldo de 13 mil 500 inferior al plan de este año.
Lo realizado de enero a octubre suma 132 mil 700 hectáreas, o sea, el 89,8 % de lo que fija esa labor para el 2013, que tiene a los productores del Jesús Rabí, de Calimete, Matanzas, como sus más fieles abanderados al promediar 71 toneladas por hectárea.
El Jesús Rabí no es el único pues el Boris Luis Santa Coloma y el Manuel Fajardo, de Mayabeque; el Arquímedes Colina, de Granma, y el Abraham Lincoln, de Artemisa, para mencionar cuatro ejemplos, superan las 50 toneladas por hectárea.
La evaluación entre las provincias coloca a Matanzas con el mayor registro: 49 toneladas por hectárea. Después aparecen Artemisa, y Mayabeque, Santiago de Cuba, Holguín y Sancti Spíritus. Falta que le hace al eficiente Uruguay, el gran coloso de Jatibonico, disponer de caña para incrementar los días de zafra y recuperar el poderío que lo hiciera famoso con zafras superiores a las 200 mil toneladas de azúcar.
Los incumplidores de la siembra, aunque no sea esta la única razón, son en parte responsables de que muy pocos centrales no tengan hoy las 50 toneladas por hectárea. El rendimiento de la mayoría es, en cambio, inferior a las 39,9 toneladas que promedia la nación.
Tal balance refleja la necesidad de aprovechar al máximo lo que resta de año y completar la siembra de 133 mil 300 hectáreas equivalente al 98 % del plan.
A las ventajas de estar beneficiadas por el riego artificial deben unirse en tan crucial empeño una óptima organización y uso de la maquinaria, celeridad en la preparación de los suelos, sistemas de pago que estimulen al productor y eliminar las indisciplinas.
No por casualidad la dirección del país toma medidas y dedica esfuerzos y recursos adicionales en la búsqueda de mecanismos capaces de que cada colectivo cumpla con la siembra y eleve los rendimientos a partir del máximo rigor organizativo, alta germinación y pérdidas mínimas.
Lo vital no es solo sembrar y cubrir un espacio. Por la costosa inversión que representa hay que chequear campo a campo el proceso, su calidad, y acometer la resiembra donde haga falta.
La producción de azúcar tiene en la actualidad como negativo telón de fondo la baja en los volúmenes molibles y una composición de cepas (cepas de madurez temprana, media y tardía) no siempre ideal.
Existen suficientes tierras, personal, maquinaria y medios técnicos pero han faltado exigencia y organización. Son elementos presentes en las áreas dejadas de sembrar en terrenos vacíos, dedicadas a otros cultivos y las no "buldoceadas" en tiempo.
Hay que insistir en la calidad para disminuir las pérdidas, asegurar una alta germinación y evitar el uso de semillas con paja, cogollo y la deficiente manipulación.
Los especialistas coinciden en que terminar el año con la siembra de 133 mil 300 hectáreas podrá calificarse como el esperado despegue.

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Produtividade da cana-de-açúcar pode chegar a 82 toneladas por hectare em 2013/14

Desempenho pode ser ainda melhor, dependendo do clima


A produtividade da cana-de-açúcar deve subir entre 80 toneladas até 82 toneladas por hectare na safra 2013/14, em comparação com uma média de 74,2 t/ha, conforme avaliação da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). Mas o desempenho pode ser ainda melhor, dependendo do clima. 'No momento, é esta a nossa expectativa. Precisamos aguardar o desenvolvimento do clima', diz o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.


Com isso, a safra de cana 2013/14 no Centro-Sul, que começa em abril, pode alcançar de 575 milhões a 580 milhões de toneladas. A safra de cana 2012/13 está estimada pela Unica em 532 milhões de toneladas.

A avaliação da Unica toma por base estudos do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), os quais preveem aumento de 4% na produtividade, considerando que houve renovação dos canaviais neste ciclo 2012/13 e no anterior. O gerente de Produtos do CTC, Luis Antonio Dias Paes, salienta que, considerando clima favorável entre dezembro a abril, período de crescimento da planta, o rendimento pode subir outros 4% ou até mais, puxando a produtividade dos canaviais. Padua Rodrigues e Dias Paes participam hoje de entrevista coletiva da Unica, em São Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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