terça-feira, 18 de agosto de 2015

A mentira é veloz; mas a verdade não tarda em alcançá-la

“Os modelos climáticos não pertencem à ciência, trata-se de brinquedos de montar computadorizados, com os quais a gente pode construir o que bem entende”.
(James Peden, físico da atmosfera)

               Por Armando Soares

“Temos que pensar no Brasil”. Por que os que assim pensam permitiram que o Brasil chegasse aonde chegou, com sua economia destruída, com a política prostituída, com a corrupção sugando o trabalho dos brasileiros, com o povo trancado em suas casas acuado por bandidos e criminosos, com os salários consumidos pela inflação e estagnação, com as instituições comprometidas, com a saúde pública destruída e o ensino defasado e dominado por mercadores, os estados beirando a falência e as ONGs obstruindo o desenvolvimento amazônico. Só agora se pensa no Brasil? É o Brasil que preocupa ou os interesses mesquinhos em risco? Pensar no Brasil com Dilma no poder é querer mal o Brasil. Qualquer risco que se assuma politicamente é melhor do que manter os coveiros que enterraram o país. Pensar no Brasil com Dilma é o mesmo que salvar Dilma da desgraça. Dilma para ser salva teria que convencer os brasileiros que adotaria medidas salvadoras como, por exemplo, diminuir o tamanho do Estado, cortar na carne os gastos desnecessários, trazer de volta os bilhões de dólares entregues criminosamente a países comunistas, se afastar de partidos comunistas que querem transformar o Brasil numa república socialista sindicalista, enfrentar os invasores de propriedades produtivas e as greves políticas, reformar a política trabalhista e sindicalista, responsável pelo custo Brasil, reformular a política ambiental nociva e acima de tudo mostrar aos brasileiros seu projeto de nação tendo como base da economia o modelo capitalista. Os brasileiros querem é a saída da Dilma para salvar o Brasil, e não o contrário. Precisa-se acabar com essa mania de pensar que os brasileiros são sempre idiotas e capachos. Quem comprometeu a vida de milhões de brasileiros jogando em seus ombros por várias gerações a responsabilidade de pagar as contas da irresponsabilidade, não merece em hipótese alguma mais consideração, confiança ou perdão. Substituir governantes incompetentes de forma pacífica faz parte da regra do jogo democrático, por que seria diferente no Brasil? Pensar no Brasil depois da casa arrombada é no mínimo piada.

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Nesse cenário caótico político, econômico e social é que se enquadra uma questão que está atravessada na garganta dos amazônidas e dos brasileiros conscientes - a política ambiental brasileira que tem destaque no Pará e na Amazônia. Quantas vezes já foram provadas a sua nocividade, verdade que sempre está sendo abafada por interesses estrangeiros inconfessáveis e pela ação de governos tendenciosos. Felizmente os brasileiros e amazônidas podem contar com o apoio do Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que em audiência no Senado advertiu sobre “déficit de soberania” na Amazônia, realidade há muito constatado, mas que dita por um general do Exército tem outra dimensão. Na ocasião, o general destacou da necessidade de se ter uma maior atenção com a atuação das ONGs internacionais que operam no País e ressaltou a ameaça representada pelo projeto do “corredor ecológico” proposto pelo governo da Colômbia. De acordo com o general Villas Bôas, os militares estão apreensivos em relação a situações que limitam a autoridade do País em relação a questões estratégicas para o desenvolvimento da Região Amazônica. Como exemplo, citou o plano do “Corredor Triplo A” proposto ao Congresso de seu país pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para a criação de uma zona de preservação ecológica dos Andes até o Oceano Atlântico, que, se implementada, poderá “esterilizar” 1,35 milhão de quilômetros quadrados dos territórios da Colômbia, Brasil e Venezuela. A intenção é apresentar o projeto para a análise da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-21), a ser realizada em Paris, em dezembro. O general lembrou que a Amazônia representa 62% do território brasileiro e a eventual criação do “corredor” inviabilizaria a exploração de recursos naturais avaliados em mais de 23 trilhões de dólares, como reservas de minérios raros e biodiversidade. O general aproveitou o momento para se posicionar contra as propostas de se manterem os recursos naturais amazônicos “congelados” para sempre, e disse acreditar ser possível conciliar a preservação ambiental com o uso racional das riquezas da região. Para o general, tal condição configura um “déficit de soberania”: “Esse déficit de soberania, esse processo todo é como combater fantasmas, porque a gente não sabe de onde vêm, o que são, o que fazem e quais são seus objetivos, mas o resultado geral a gente pode verificar (Agência Senado, 16/07/2015).” A proposta do “Corredor Triplo A” foi concebida pelo ONG britânica Gaia Intenational, cuja filial colombiana é a Fundación Gaia. O general Villas Bôas criticou o modelo atual de demarcação de terras indígenas, com grande concentração na Amazônia, inclusive, em áreas com forte concentração de riquezas minerais: “Não sou contra unidades de conservação em terras indígenas. (...) mas temos que compatibilizar esse objetivo com a exploração dos recursos naturais.” A falta de projetos que permitam que a exploração das riquezas naturais amazônicas seja feita de forma organizada e com fiscalização observou o general, é um problema que tem provocado o contrabando ilegal desses mesmos recursos. Como exemplo, citou o caso da exploração ilícita de diamantes cor-de-rosa em terras indígenas de Rondônia, que continuam sendo extraídos e exportados sem qualquer controle. “Isso é uma hemorragia; são riquezas que o país perde que sai pelas estruturas de contrabando, e o país não se beneficia em nada com isso.” O general também expôs a situação do narcotráfico na região amazônica, e observou que o Brasil é usado como corredor de passagem de cocaína para o exterior, por fazer fronteira com os três maiores produtores da droga no mundo: Colômbia, Peru e Bolívia. O general Villas Bôas informou que foram identificadas e destruídas pequenas plantações de coca no interior de nosso território, e que há informações da ação de traficantes brasileiros e mexicanos na Amazônia: “Já foi detectada a presença de cartéis mexicanos, aqui, na Colômbia e no Peru. O cartel mexicano tem um modus operandi extremamente violento, e essa violência já começa a transbordar para o nosso lado.” Para proporcionar um monitoramento mais efetivo das fronteiras, principalmente na Amazônia, está sendo implantado o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).

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                Como se observa a denúncia do caráter danoso do radicalismo ambientalista-indigenista praticado pelo aparato internacional é de extrema relevância e vem confirmar tudo aquilo que se vem alertando aos amazônidas e brasileiros nesses últimos anos. O que têm a dizer sobre essa realidade grotesca os governadores dos estados amazônicos, o Ministério Público, guardiões da soberania? Sobre a intromissão indevida de ONGs a revista de “Negócios” informa a realização espúria de um pacto de compromisso com o Greenpeace e frigoríficos para não adquirir bois da fazenda que tenham desmatado a Amazônia a partir de 2009, se localizem em terras indígenas ou de conservação ambiental ou que utilizem mão de obra análoga à escrava. O Greenpeace, o Imazon e outras ONGs, portanto, já comandam o Pará e a Amazônia, o que representa o fim da autonomia dos estados amazônicos. Diante desse cenário o certo é passar a limpo o setor político, o grande responsável pelo sofrimento dos brasileiros. O pior está por vir – a questão fiscal.

Armando Soares – economista

e-mail: teixeira.soares@uol.com.br              


Soares é articulista de LIBERTATUM

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