quinta-feira, 2 de setembro de 2010

NA MESA COM O INIMIGO : É POSSÍVEL NEGOCIAR COM O ISLAM?

Por Heitor de Paola
(Extraído do site Papéis Avulsos)

As negociações de paz no Oriente Médio são um exemplo muito claro do que se chama ‘guerra assimétrica’, no caso negociações assimétricas: Israel quer e precisa de paz, o Islam não quer e nem precisa de paz.

As negociações de paz no Oriente Médio são um exemplo muito claro do que se chama ‘guerra assimétrica’, no caso negociações assimétricas: Israel quer e precisa de paz, o Islam não quer e nem precisa de paz.

Pelo contrário, as negociações de seu lado são apenas um engodo permanente para desviar a atenção de seu real objetivo: a destruição do que eles chamam entidade sionista e a expulsão dos Judeus de sua terra. A observação de que o Islam é uma ideologia expansionista é óbvia. Apenas os raros ingênuos ou os abundantes mal intencionados podem dizer que o Islam é somente uma religião como a Judaica ou a Cristã. Seria fastidioso repetir aqui o que já tenho dito, e inúmeros outros autores também, a respeito da abrangência do Islam na totalidade da vida dos fiéis. Sugiro a leitura da série Subsídios para entender o Islam (e as bases de sua diplomacia), de minha autoria.


James Lewis publicou recentemente no AMERICAN THINKER um artigo no qual se refere ao Islam como um novo imperialismo fascista e começa dizendo: nada mais parecido com o Eixo fascista da década de 1930 do que o expansionismo islâmico atual. Da mesma forma que o Eixo Hitler-Tojo-Mussolini então, o fascismo islâmico é fundamentalmente imperialista, seguindo uma ordem explícita do Alto para subjugar os povos civilizados ou transformá-los em cinza. O próprio Maomé ameaçou os cultos Imperadores de seu tempo, o Persa e o de Bizâncio e, nos anos seguintes, seus seguidores os invadiram como um exército de formigas devoradoras.

Clifford May, um dos maiores especialistas americanos em terrorismo, aponta a principal razão pela qual o Islam vem se expandindo pelo Ocidente de forma avassaladora sem enfrentar obstáculo algum: o tabu dos intelectuais em dizer claramente o que sabem sobre o expansionismo islâmico, mas evitam comentar, na base de uma política multiculturalista de ‘não pergunte-não diga’ (don’t ask-dont’ tell). Os intelectuais preferem morrer a serem considerados fanáticos e intolerantes. A vergonha e o medo que sentem por serem assim considerados é tão grande que arriscam suas próprias vidas defendendo o direito do Islam de ser considerado em igualdade com as religiões civilizadas.

Os muçulmanos usam e abusam de três táticas que os tornam invulneráveis: a tática da tesoura ou pinça, a hudna e a taqiyya.

A primeira, atacar em duas frentes aparentemente opostas, é amplamente utilizada em grande parte explorando esta oposição dos Ocidentais em verem o Islam tal qual ele é, preferindo acreditar na existência de radicais e moderados, fornecendo subsídios até econômicos para os últimos acreditando que serão usados para promover a paz pacificando os radicais ou ‘fundamentalistas’. Não quero dizer que não existam muçulmanos realmente pacíficos como Akbar Ahmed, professor da American University, citado por Cliff May ao comentar a controversa proposta de construir uma mesquita no Ground Zero: ‘os líderes muçulmanos devem entender que o 11 de setembro ainda é uma ferida aberta para os Americanos. E é errado jogar sal numa ferida aberta’. Não obstante existirem muçulmanos moderados isoladamente, não há nenhum movimento não-fundamentalista organizado, como os intelectuais de esquerda querem acreditar. Não há com quem negociar, o verdadeiro Islam, agressivo e expansionista, usa estes moderados para iludir os dhimmi de que contam com apoio entre eles.

Hudna é uma palavra árabe que significa trégua, somente um cessar fogo temporário para se rearmarem e reorganizarem, mas que consegue confundir a tal “comunidade internacional”. Já elaborei mais profundamente no meu artigo Hudna - a suprema dissimulação.

Taqiyya é a racionalização religiosa para esconder ou disfarçar as verdadeiras crenças, convicções e estratégias num momento de perigo iminente – que pode ser no presente ou no futuro. Quer dizer: dissimulação pura e simples. Elaborarei melhor sobre ela na última parte da série já mencionada.

Publicado no Jornal Visão Judaica, Curitiba, PR

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