Texto pode sofrer nova alteração e ter ideologia de gênero incluída

Brasília,  (Zenit.orgLilian da Paz | 55 visitas


O Plano Nacional de Educação - PNE 2011/2020 (PL nº 8035/2010) deve ser definitivamente votado nesta quarta-feira (28), às 16h, em Plenário da Câmara dos Deputados. Desta vez, a deputada federal Jô Moraes (PC do B/MG) deve levantar novamente a questão da ideologia de gênero para aprovação na redação do Plano.
A bancada governista, quase que em totalidade a favor da ideologia, é maioria na Câmara Federal. Justamente por isto é necessária a presença, mais uma vez, dos cristãos – tanto em plenário quanto em contato com os deputados para que a ideologia não passe no texto.
Uma das formas mais eficazes de emitir a opinião contrária à ideologia de gênero, no texto do Plano, é também a ligação para o Disque Câmara pelo telefone 0800 619 619.  
Antes da votação do PNE, os deputados precisam liberar a pauta de sessões ordinárias votando duas medidas provisórias que trancam os trabalhos desta quarta-feira.
Ainda na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, no começo do mês, os cristãos e líderes promotores da vida e da família também estiveram presentes para a votação do destaque 3.12 do PNE que nem chegou a ocorrer: o deputado e relator Angelo Vanhoni (PT/PR) acatou a posição dos parlamentares que se opuseram à ideologia.
A ideologia de gênero
De acordo com os criadores da Ideologia de Gênero, o conceito de gênero deve substituir o uso corrente do conceito de sexo (masculino ou feminino) - referindo-se a um papel socialmente construído -, retirando de análise qualquer realidade que tenha fundamento em fatos biológicos.
Assim, com a sexualidade determinada pelo gênero e não pela biologia, não há mais sentido sustentar a ideia de que a família é resultado da união estável entre homem e mulher. Este tipo de conceituação abre portas para princípios legais que constroem uma nova sociedade baseada na total permissividade sexual.
A ideologia de gênero, fundamentada em análises marxistas de desigualdade, mostra a instituição familiar como opressora diante das ‘possíveis’ opções e identidades sexuais, como a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade, entre outros.
Ainda segundo os defensores, para que estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da instituição familiar, a educação deverá ter como meta reconhecida a igualdade de gênero e orientação sexual, assim como a educação sexual, seguindo esta nova orientação que a torna obrigatória nas escolas, por meio do Plano Nacional de Educação.