Se a classe empresarial quer realmente buscar algo de pragmático, há de investir no conhecimento de como se processa o movimento revolucionário das esquerdas e denunciá-lo de todas as formas possíveis para todo o público. Desmascarar os seus arquétipos conceituais e as más intenções dos seus proponentes e não participar e não compactuar com suas melífluas campanhas. Sobretudo, consiste em conhecer os fundamentos da sociedade construída sobre o respeito à propriedade privada, à liberdade individual, à democracia representativa e à Tradição herdada da cultura cristã. Fora isto o que existe é oportunismo imediatista, vacilante, tateante e desconhecedor de que no máximo adia a sua própria morte no tempo em que sua necessidade ou utilidade tiver fim.
Prezados leitores,
Há certo tempo atrás dispus-me a conversar com empresários ligados ao setor madeireiro, para expor-lhes a situação do Brasil que retrato neste blog. Infelizmente, como quase sempre, foi mais uma daquelas batalhas inglórias.
Tentando lhes explicar que vivemos o fruto de idéias esquerdistas que se tornaram hegemônicas à custa de décadas de investimento em ocupação de espaços literários, jornalísticos, jurisconsultos, acadêmicos e da máquina pública, fui recebido com o descrédito de quem me dispensou com a afirmação de estar à procura de algo mais "pragmático".
De lá para cá, o setor sofreu uma dura retração proveniente da perseguição tripartite estado + mídia + ong's, de tal forma que diversas empresas fecharam as portas. Na região de Breves, que até então abrigava um pólo exportador de grande importância para a balança comercial do estado do Pará, hoje centenas de famílias passam a fome do desemprego, tendo muitas delas migrado para engrossar a periferia dos casebres de Belém, em busca de trabalho.
Venho aqui mostrar o que é pragmático: de acordo com e-mail de um amigo de um grupo de discussões do qual participo, o Colégio da Polícia Militar de Curitiba vem ministrando sua grade curricular com massiva ênfase em doutrinação ideológica. Dentro em breve, o MST poderá contar com uma tropa de oficiais simpáticos à sua causa, segundo o modelo mais acabado de revolução bolivarianista.
Aos empresários que à época do fato que citei acima jactavam-se de contar com um grupo de advogados a seu serviço, é de se perguntar: de que adianta um advogado, se o que ele faz é arguir segundo a lei, já viciada pela causa da revolução socialista? Mais ainda: de que adianta contratar um advogado se, em função de uma corrente ideológica dominante, a polícia, o ministério público, o juiz, a mídia e até mesmo o próprio advogado pensam e agem segundo os padrões mentais estabelecidos por conta da doutrinação que sofreram anteriormente? Mesmo com toda a lei a seu favor, ninguém há de passar por semelhante estado de hegemonia.
Se a classe empresarial quer realmente buscar algo de pragmático, há de investir no conhecimento de como se processa o movimento revolucionário das esquerdas e denunciá-lo de todas as formas possíveis para todo o público. Desmascarar os seus arquétipos conceituais e as más intenções dos seus proponentes e não participar e não compactuar com suas melífluas campanhas. Sobretudo, consiste em conhecer os fundamentos da sociedade construída sobre o respeito à propriedade privada, à liberdade individual, à democracia representativa e à Tradição herdada da cultura cristã. Fora isto o que existe é oportunismo imediatista, ilante e tateante, desconhecedor de que no máximo adia a sua própria morte no tempo em que sua necessidade ou utilidade tiver fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.