quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dilma quer resposta sobre desaparecidos


              Por Aimar Baptista da Silva (*)     
     
Sob o título supra, a Folha de São Paulo publicou, faz algum tempo, um artigo de Kennedy Alencar (Os parênteses são meus), dando-nos conta de que a presidenta Dilma pretende “construir uma narrativa oficial a respeito das mortes e desaparecimentos (de subversivos, é óbvio!) durante a ditadura”. Para tanto, caberia ao Congresso aprovar um projeto de criação (a exemplo de outras “democracias” controladas pelos comunistas, em especial na “américa latrina”!) de uma ... “Comissão Nacional da Verdade”, já proposta, sem sucesso, por Luiz Inéscio Lulla da Silva, pai enrustido do revanchismo tupiniquim e inimigo número um dos militares. (...)

Para reforçar a, digamos assim, “aprovação popular” para dito projeto, a presidenta pretende “costurar um acordo entre Forças Armadas, Congresso, ONGs de direitos (dos) humanos (bandidos de uma forma geral) e a OAB”. Nesse acordo, as Forças Armadas estão em minoria absoluta. Sua presença serviria apenas para demonstrar o... “espírito democrático” que inspira o Governo e os demais participantes do acordo. Velha jogada já utilizada pela “comissão de mortos e desaparecidos políticos” (políticos, não, subversivos!), na qual a... “repressão” tinha apenas um membro, “meia boca”! 

Caberia à Comissão ouvir (supostas!) vítimas e sintetizar seus depoimentos (aí é que está o perigo da distorção dos fatos!), vinculando datas, locais, tipos de violência e responsáveis. E, como observou o “camarada” Vanucchi, apesar de ter como objetivo uma investigação ‘rigorosa’ dos fatos, dita Comissão não teria poder para punir os responsáveis por tais mortes e desaparecimentos, mas poderia subsidiar a Justiça no (seu) futuro (julgamento?!). Aí está a idéia central que vai orientar os “trabalhos” da Comissão! Imagine-se o tipo dos subsídios com que ela vai inundar o STF e outros tribunais!

E vejam que, num passe de mágica, assim que criada, dita comissão elaboraria e ofereceria, aos interessados (“cumpanheros” do PT e seus aliados vermelhos), bem como à escassa e indiferente opinião pública e à mídia comprada e/ou comprometida, a sua (que não é a minha, nem a nossa!) versão sobre as circunstâncias em que ocorreram as mortes e desaparecimentos de subversivos durante o regime... militar. Esse “trabalho” deverá ser realizado num prazo máximo de dois anos, findos os quais, narrativa pronta, o Estado brasileiro teria condições de dar uma resposta oficial (e definitiva?) aos familiares dos mortos e desaparecidos durante aquele período (1964/1985). Registre-se que tal resposta poderia incluir um “mea culpa” da... Presidência e, o que é mais grave, dos militares.
Por outro lado, Estado e Presidência são entidades abstratas. Daí porque não podem sair por aí batendo a mão no peito ou “botando a boca no trombone”! Assim, o Governo deveria falar por eles, oficializando a sua posição em face de tão... “grave” assunto. Resta saber quem. Afinal Dilma, mesmo pretendendo encarnar ditas figuras, não poderia sair por aí batendo no peito o seu falso arrependimento oficial. Nem ela nem os “camaradas” que possuem cargos e exercem funções nessas entidades.Porque ela (tanto quanto eles) é parte suspeita nesse “imbróglio” (e põe “imbróglio” e suspeita nisso!). Ainda adolescente, mas com a cabeça já cheia da estupidez e da ignorância de jovens que se julgavam capazes de reformar o mundo, segundo os “cânones” de seus chefetes bolchevistas, ela também se engajou na... luta armada, o que lhe dava, a priori, a condição de... “vítima da repressão”. Na verdade, esses jovens alienados não passavam de... “buchas para canhão”! 

No discurso de posse, no Congresso, relembrando os seus defuntos companheiros de subversão e luta armada, a “camarada Roussef” afirmou que não se arrependia do seu passado, mas que tampouco tinha ressentimento ou rancor (!!!). Outro fato, aliás, também demonstra sua condição de... “resistente à ditadura militar”: ela aguarda a concessão da indenização que cabe (?!) às... “vítimas da repressão”, por haverem traído a Nação e seu povo. Como pode a “companheira” administrar o Estado contra o qual mantém uma pendenga judicial? Mais: se a presidenta não se arrepende do seu passado isto mostra que suas convicções comuno-terroristas não mudaram, o que nos faz imaginar os riscos que, de novo, o País está correndo.

Cabem aqui algumas perguntas:

- Qual seria a constituição dessa comissão em termos de pessoal? Haveria igualdade numérica entre os ‘representantes’ da... repressão e os das suas... “vítimas”? Porque, se assim não for, estaremos diante de um caso típico caso de “dois pesos e três medidas”, o que já demonstraria a tendência, à esquerda, das resoluções da comissão.  
- Essa versão incluiria, também, a abertura dos arquivos da subversão e da luta armada? Revelaria o objetivo das ligações perigosas mantidas pelos “bolcheniquins”, durante o período visado, com carniceiros de alta “categoria” como Krushev, Mao, Fidel, Hoxha, Ceausescu e vai por aí?
- Até hoje, esses “camaradas” juram, de pés juntos, que não tinham outro intento senão derrubar o governo autoritário e instaurar uma democracia nesta Ilha de Vera Cruz. Explicar-se-ia, então, por que, em vez de procurarem governantes verdadeiramente democratas, iam eles buscar inspiração, exemplos e recursos junto aos mais empedernidos e sanguinários ditadores comunistas, como os já citados? 

- Esclarecer-se-ia, também, quais os interesses desses magarefes em fornecer dinheiro e armas, “às pampas”, para “financiar a implantação da... democracia no Brasil”? Investimento muito esquisito esse! Ou não seria um investimento em democracia? 

- Revelar-se-ia, também, para onde, e/ou em que bolsos, foi parar boa parte dessa “grana” , cujo sumiço bem demonstra a “ética latro-oportunista” dos “camaradas botocudos”? 

- A Comissão procederia ao levantamento das vítimas da subversão, brasileiros e estrangeiros, seus mortos, feridos e inválidos e, bem assim, as circunstâncias em que ocorreram tais crimes, vinculando datas, locais, tipos de violência e responsáveis?  

- Diferenciaria, dita Comissão, os crimes supostamente cometidos por... possíveis “agentes da repressão” daqueles cometidos (e fartamente divulgados em livros, jornais, revistas,... e entrevistas) pelos “bolcheniquins” que, legislando em causa própria, os consideram... politicamente corretos e, portanto, inimputáveis?
- Levar-se-ia em consideração o plano de igualdade em que a Constituição brasileira coloca não apenas a tortura, mas também o terrorismo e as investidas subversivas contra o Estado brasileiro? Observe-se que, assim não fora, hoje Dilma não estaria presidenta. 

- Atribuiria, a Comissão, aos “cartolas” do movimento comunista tupiniquim, não apenas a responsabilidade política, que eles mesmos, matreiramente, já se atribuíram, quanto a responsabilidade criminal de haverem enviado dezenas de jovens, imberbes e imbecís, ao encontro da morte nos “entreveros” com as forças da... “repressão”, enquanto eles, os “cartolas”, estavam seguros na clandestinidade de seus “aparelhos” ou no homizio em longínquos países comunistas? 

            Conforme farto noticiário, “antes mesmo de assumir, ela (Dilma!) chamou os comandantes das três Forças (Um de cada vez: dividir para vencer!) para dizer que, no seu governo, não haveria revanchismo (para que serve, então, a tal “Comissão da Verdade”?). Mas pediu, também, e vejam o tamanho da incoerência safada da “ungida de Lulla”, que não houvesse, por parte dos militares, glorificação do golpe (mas que golpe!!!) de 31 de Março de 1964”. Afinal, enquanto as manifestações militares podem (?) ser contidas, as manifestações revanchistas dos “comunas” sempre estarão fora de controle. Viva a presidenta! Seu “pedido” não passa de um modo sutil de propor aos “milicos” que joguem, na estrumeira da História, fatos históricos de vital importância para a plena restauração da nossa História, tão distorcida pelos “comunas”, para a consolidação da democracia, para a preservação do Brasil como um Estado nacional soberano, para a produção de informações e apresentar motivos que nos permitam manter os “bolcheniquins” longe dos caminhos do povo brasileiro.         

O que Dilma quer, seguindo as determinações da “cartolagem bolcheniquim”, é humilhar os militares, usando-os para se desmoralizarem perante o povo brasileiro. E como não encontrou respaldo na “turma do pijama”, militares da reserva e reformados, quer fazer dos militares da Ativa (Alto Comando à frente!) ridículas “vaquinhas de presépio”, disciplinadas e prontas a fazer tudo o que se lhes mandarem fazer, como, por exemplo, pedirem desculpas por haverem salvado o povo brasileiro das investidas dos terroristas e dos traidores, entre os quais não é nada difícil vislumbrar o vulto da hoje presidenta. É muita pretensão! 

            Os comunistas botocudos, nunca primaram pela reconciliação, arrependimento ou perdão (apesar do engodo da... convivência pacífica!). Isso não faz parte da funesta doutrina bolchevista! Ao mesmo tempo em que justificam seus crimes e sua traição como... politicamente corretos, procuram exacerbar as ações repressivas durante os governos militares, chegando a afirmar que, mais para o fim desses governos, a tortura foi estatizada, isto é, institucionalizou-se a tortura como ação de governo. Todos se esquecem, porém, que, bem antes disso,  os “bolcheniquins” institucionalizaram a baderna, a subversão, o terrorismo, a luta armada, como ações contra o governo. Isso é que deu origem à repressão. E a repressão atalhou seus intentos sinistros. O que queriam eles? Moleza? Salvo conduto para destruir o Estado nacional brasileiro, substituindo-o por um... “estado operário-camponês-estudantil”, eufemismo para... “Estado comunista”. 

Vem daí o seu ódio, a sua sede de vingança, o seu... espírito (de porco!) revanchista. Vêm daí os PNDHs (planos nacionais de direitos humanos) que, desde Fernando Henrique Cardoso, culminaram no PNDH-3, uma verdadeira constituição comunista, de pleno conhecimento e apoio da presidenta, a ser imposto goela abaixo dos brasileiros. Vem daí a “Comissão Nacional da Verdade”, instrumento a ser utilizado na “vendetta” bolchevista de promover e de comprar barulho sem lhe medir as conseqüências. 

Veja-se que primor de teatralidade: a “Comissão” ofereceria sua versão a Dilma que a oficializaria e, apesar de sua condição de “ex-(?)-terrorista”, pediria perdão em nome do Estado. A seguir apresenta-lá-ia ao Alto Comando (ou o genérico Jobim também se meteria nessa!), que a aceitaria, sem tugir nem mugir, e, publicamente, pediria perdão pelos... “crimes” cometidos pelos “milicos” atrabiliários de então. Vejam o que aconteceu na Argentina depois das... desculpas e pedidos de perdão, e comparem com o que Vanucchi (citado acima) vomitou.
Nunca é demais repetir a presidenta de todos (todos???) os brasileiros: “Minha geração veio para a política (política não, subversão!) em busca da liberdade (tipo Cuba, Albânia, China, URSS e vai por aí!) num tempo de escuridão (os “comunas” não conseguem enxergar a clareza da realidade. São cegos voluntários! Por isso só falam de escuridão!) e medo (medo impuseram eles com a violência armada e indiscriminada na cidade e no campo!). Pagamos o preço de nossa ousadia (ousadia não, estupidez!) ajudando (?) o país a chegar até aqui (se eles tivessem vencido nós teríamos chegado aqui ou a uma situação igual ou pior que a da atual Cuba, por eles idolatrada!). Aos companheiros que tombaram nessa caminhada (retrógrada!) minha comovida homenagem e minha eterna lembrança”   

Ora, se a “camarada presidenta” não se arrependeu de haver traído o Brasil e seu povo, como bem o tem demonstrado em várias oportunidades, porque razão deveriam os militares pedir perdão aos comunistas por lhes haverem frustrado as sinistras intenções e impedido que, assaltando o poder, como pretendiam, transformassem o Brasil numa republiqueta comunista satélite da União Soviética. Bem o disse Luis Mir: “Não há frustração maior do que a derrota. No Brasil foram duas: 35 e 69”. Vai daí!

Vejamos como a “ousadia” de Dilma e de seus cupinchas ajudou a Nação a chegar até aqui: assaltos a bancos, lojas de armas, de munições e explosivos; sabotagens; seqüestros de pessoas e aeronaves; invasão de propriedades públicas e particulares; abate de animais; destruição de laboratórios de pesquisa, de plantações, de residências e benfeitorias rurais; atentados a bomba; greves; assassinatos (de... inimigos e de civis inocentes!); justiçamentos (assassinatos de companheiros de militância suspeitos de traição, delações,roubo de valores dos partido  e grupos comuno-terroristas!); guerrilha urbana; guerrilha rural (Araguaia!); preparativos para o desencadeamento da chamada “guerra popular democrática” com uma duração prevista de aproximadamente 25 anos (já se pensou quantos inocentes seriam sacrificados nesse período?). 

Desrespeito amplo, geral e irrestrito à Lei, à Ordem, á Propriedade, à Autoridade. Será que com esses “instrumentos” o Brasil teria chegado realmente onde o colocou, no seu discurso, a “mãe do PAC”? Bastaria verificar os maus exemplos, mundo a fora, para se chegar à única resposta plausível: “Nãããããããooooooo! O regime cubano, tão idolatrado pelos “camaradas”, é um dos exemplos “cuspidos e escarrados” do retumbante fracasso do socialismo, em escala global. É para onde queriam (e ainda querem!) nos tanger os “camaradas pés-duros”. 

A presidenta talvez ignore (?) que “as Forças Armadas constituem a mais avançada cidadela da Nação brasileira e o último recurso do Estado. Elas abrigam homens devotados à Pátria, guardiões da Lei e da Ordem (“até mesmo quando se faz necessário o apelo à Força para o advento da Lei!”), mantenedores da Soberania, da Integridade Territorial, da Unidade Nacional. Homens dispostos a dar o seu sangue, arriscar sua vida até ao supremo sacrifício. Homens com um passado de honra e padrões de dignidade cívica e pessoal, patriotas, prontos a preservar o Brasil de qualquer  regime que cultue a intolerância, a inércia, o arbítrio,a violência”.  

Como os de então, os soldados de hoje são homens dispostos a tudo para redimir a Pátria da dominação da oligarquia comuno-terrorista que se apoderou do poder e está degradando o País para atingir seus escusos objetivos contra ele. Daí que, como outrora, o espírito de decisão e sacrifício que os anima e impele, não permitirão que prevaleçam nesta terra os abusos, a violência, a tirania de qualquer superstição ideológica. Inclusive uma “maracutaia” oficial denominada “Comissão Nacional da Verdade”! 

(*) Articulista, professor e Cel. Ref. do EB.-  

Autorizo a publicação e/ou divulgação deste, citada a fonte.      

                                                                            Santos, SP, 20 de janeiro de 2011
                                                                     __________________________________
                                                                        Aimar Baptista da Silva, Cel. Ref. do EB

Um comentário:

  1. Vou dormir feliz,satisfeito em saber que nem tudo está perdido,pois ainda restam patriotas e verdadeiros soldados de Caxias,vigilantes e preocupados em preservar a verdade que a maioria dos brasileiros não conhece.
    Obrigado Cel.Aimar

    O preço da liberdade é a eterna vigilancia!

    Newton Pantoja

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