segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

NA RABEIRA DA HISTÓRIA

Por Anatoli Oliynik

A Rússia implantou o regime comunista em 1917 à custa de vinte e cinco milhões de russos assassinados por não concordarem com o novo regime. Esses assassinatos são a base do novo verbete ainda não corrente nos dicionários que é o democídio[1]. Estes dados são os oficiais. Estima-se que o número de mortos seja o dobro. Seus responsáveis? Lênin e Stalin. Este, o segundo maior carniceiro na história da humanidade.

A China, por sua vez, seguindo a orientação russa desde 1919 pelo carniceiro-mor de toda a humanidade, Mao Tse-tung, implantou definitivamente o seu regime comunista em 1949, após o democídio de sessenta e cinco milhões de chineses. Estima-se que o número de mortos seja em torno de oitenta milhões.

Portanto, em apenas dois países – Rússia e China – foram assassinadas noventa milhões de pessoas pelo simples fato de discordar do regime comunista de governo.

Na Rússia o regime comunista imperou, oficialmente, durante setenta e dois anos.

Na China o comunismo ainda é o regime de governo em vigor e já dura sessenta e dois anos.

À luz destas informações, é possível desenvolver o mais elementar dos raciocínios: Se uma das finalidades do comunismo é a igualdade na distribuição da riqueza, então a Rússia, com noventa e quatro anos de comunismo, deveria ser o país mais rico do planeta. A renda por pessoa deveria ser a mais alta do mundo. E o que vemos na Rússia hoje? Pobreza – todos são iguais na miséria, mas alguns são mais iguais que outros –, corrupção institucionalizada, prostituição generalizada, degradação dos costumes, ateísmo, domínio da máfia formada pelos ex-integrantes da KGB aliados aos altos mandatários do politiburo, a mais brutal concentração de renda nas mãos dos dirigentes do regime comunista e a mancha negra de vinte e cinco milhões de russos assassinados para a implantação do FRACASSO !

E a China? O país é governado pelo Partido Comunista da China (PCC), cujo monopólio é garantido pela Constituição, portanto, um governo autoritário e absolutista onde não há liberdade de imprensa, de reunião, de movimentos, de direitos reprodutivos e de culto a religião, de livre acesso a rede mundial de computadores entre milhares de outras proibições. Com uma população de um bilhão, trezentos e cinqüenta milhões de pessoas[2] das quais setecentos milhões vivem na mais absoluta miséria, a China só não entrou em colapso total, porque o país promoveu a abertura da economia permitindo o aporte de capital estrangeiro. Se não fossem os malvados capitalistas ocidentais, os níveis de miséria absoluta seriam muito mais altos. Portanto, a China, assim como a Rússia com os seus regimes de governo psicóticos e democídas, só conseguiram produzir duas coisas: TRAGÉDIA e FRACASSO !

A Alemanha após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi dividida em duas: A Alemanha Ocidental sob o regime democrático e modelo econômico capitalista, e a Alemanha Oriental sob o regime político comunista e o modelo econômico estatizado. O que foi que aconteceu após a queda do Muro de Berlim em 1989? Os malvados capitalistas da Alemanha Ocidental tiveram que adotar a Alemanha Oriental e tirá-la da miséria produzida pelos bondosos e benevolentes comunistas, reformadores do mundo e da humanidade. É só olhar para o que é a Alemanha hoje. O grande problema é que as nações não aprendem e os alemães estão elegendo novamente governos socialistas. A lição histórica nunca é suficiente. A ignorância não tem limites, ela pode ser expandida indefinidamente.

E o Brasil? O Brasil capitaneado por governos esquerdistas nos últimos dezesseis anos caminha, orgulhosamente, na rabeira da história seguindo rigorosamente os passos já trilhados pela Rússia e pela China, países que prometeram igualdade na distribuição riquezas e outras utopias psicóticas, mas que só produziram o caos, a miséria, o nivelamento por baixo de seus povos e noventa milhões de almas cruelmente assassinadas, constituindo o maior morticínio na história da humanidade. Em tempos de paz, matou-se o dobro de pessoas que nas duas Grandes Guerras Mundiais, somadas.

Este é o comunismo que a massa ignara, a elite acadêmica e “intelectual”, os bispos e padres marxistas da teologia da libertação e os empresários brasileiros veneram, a ponto de eleger, seguidamente, três de seus mais fiéis representantes e que estão implantando no país, sob a cortina adjacente apelidada de “socialismo”, o novo comunismo “terra-brasílis”.

Quando a cabeça é torta, a alma paga o pato.

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