Matheus Viana - Revista Profecia
Al-Qaeda incita manifestantes egípicios a militarem pela instauração de uma constituição baseada na lei islâmica assim que Mubarak renunciar o poder. Tal atitude apenas traz à tona o intento oculto dos protestos desde o seu início.
Era mais do que previsível. A maneira ardilosa como a imprensa internacional tratou o motim popular no Egito em prol da destituição do presidente Hosni Mubarak foi mero indício de que “deste mato sai cachorro”. A esmagadora maioria dos jornalistas, cientistas políticos e intelectuais em todo o mundo definiram como ‘democrático’ um movimento arquitetado pela Irmandade Muçulmana, mesmo que ela tenha participado de maneira bastante oculta. Aplicar um caráter que não coaduna com a natureza ideológica de uma organização fundamentalista islâmica pode ser fatal. Eles sabiam disso, mas mesmo assim o fizeram.
É sabido que alguns setores da Irmandade Muçulmana apóiam milícias islâmicas em diferentes países como o Hamas, na Faixa de Gaza, o Hesbollah, no Líbano, além da temida Al-Qaeda. Foi exatamente uma organização com este currículo que foi apontada como expoente da “luta pela democracia” egípcia.
Sentindo-se completamente à vontade, a Al-Qaeda classificou a iminente transição política no país como “enganosa”. Por isso, incita os manifestantes a militarem pela instauração de uma constituição baseada na Sharia (lei islâmica) assim que Mubarak renunciar o poder. Tal atitude apenas traz à tona o intento oculto dos protestos desde o seu início...
O termo “democracia” para os muçulmanos radicais, assim como para os guerrilheiros comunistas, é mero pretexto para conseguirem a simpatia e a cordialidade da imprensa global e alcançarem seus objetivos. Conforme afirmei em textos anteriores, o motim popular egípcio visa a destituição de Mubarak para a perpetração do absolutismo islâmico, assim como os guerrilheiros comunistas que lutaram contra o regime militar, instigados pelo êxito da revolução cubana, intentou estabelecer o comunossocialismo no Brasil.
As ideologias se divergem, mas o modus operandi é o mesmo. É sabido que o marxismo, que refuta a religião no Oriente Médio. Por isso a tática da Nova Ordem é financiar terroristas muçulmanos a fim de estabelecerem o absolutismo islâmico, como ocorre no Irã, por exemplo. Enquanto isso, no ocidente, a instauração do socialismo está em pleno vapor. O Foro de São Paulo na América Latina, juntamente com a ascensão de Barack Obama nos EUA, tem cumprido seu papel.
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