segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Mensagem para 2013: difundir ao máximo os preceitos da sociedade livre

Vamos persistir, denunciando o mal e apresentando o bem. Vamos vencer. Esta é uma guerra cultural sem prazo pra terminar. precisamos de todos!

Por Klauber Cristofen Pires

Há alguns dias atrás, um leitor bastante assíduo me perguntou se eu estava a par dos acontecimentos em Sua Missu, MT,  envolvendo a remoção de cerca de 7000 brasileiros de terras indígenas, e o que poderia ser feito para evitar ou combater aquela injustiça. 

Como qualquer pessoa com juízo pode saber, este fato vem no vácuo dos casos Raposa Serra do Sol, em Roraima, e da reserva Caramuru Catarina-Paraguaçu, na Bahia, fora outros eventos menores.

Convém relembrar, nestes dias em que o STF anda gozando de um sobrevalorizado prestígio inaudito por conta do julgamento do mensalão, que os integrantes desta instituição, já a maioria deles escolhidos pelo PT, cumpriram fielmente a agenda deste partido e do Foro de São Paulo, tendo eles próprios feito muito mais e graciosamente do que os políticos que foram por eles condenados a penas mínimas (enquanto os meros intermediários sofreram penas de 4 a 8 vezes mais gravosas!), tendo ferido de morte as garantias constitucionais do ato jurídico perfeito (os arrozeiros da reserva raposa Serra do Sol), da igualdade de todos perante a lei (a lei de cotas), da integralidade da família (casamento gay) e do direito à vida (aborto de anencéfalos). 

Há alguns anos - eu já disse isto em outros textos - eu tentei convencer uma associação mista de produtores rurais e do extrativismo do processo que hoje goza a sua culminância, mas fui tratado com um desprezo indizível.

Um daqueles presentes chegou a me afirmar que a entidade deles mantinha 5 advogados renomados, e pronunciou sua alegação em um tom ostensivamente despeitoso, de modo a me fazer entender o quanto "por fora" eu estaria.

Àquela altura, eu já não tinha mais ânimo para arguir que seus advogados eram justamente eles um dos seus principais inimigos: que por mais caros que fossem seus honorários, jamais eles poderiam lhes defender os direitos como sujeitos no legítimo exercício da cidadania, uma vez que viam naturalmente os seus clientes como foras-da-lei e merecedores, portanto, apenas de medidas amortecedoras. A questão é um princípio básico da arte da guerra: ora, se eu não confio na legitimidade da minha causa, então eu já a perdi para os meus contendores, restando-me somente defender as condições para a minha capitulação.  Coitados: eles confiam no sistema jurídico que os trata como criminosos! A tv, os jornais, as escolas e as faculdades, as ong's, os promotores, os juízes e seus próprios advogados os condenam! Como podem pensar em querer defender seus direitos desta maneira?

Um sistema jurídico é o fruto de um processo político-legislativo, o qual por sua vez é a concretização do senso comum e dos valores albergados majoritariamente pela sociedade. Em suma, tudo começa na esfera cultural, que progride para a álea política e consolida-se, enfim, nas leis. E olhem lá que ainda há que muitas leis simplesmente "não pegam". 

Enquanto o pensamento coletivista gozar de sua hegemonia, a sociedade livre estará seriamente ameaçada, e não há Constituição que a proteja, o STF traidor da nação que o diga, nem mesmo o mais caro dos advogados, que sempre haverão de enxergar os seus clientes - mesmo com o coração mais puro - como bandidos e saqueadores. 

Um fazendeiro do MS escreveu-me que já havia idealizado uma campanha midiática de três meses em defesa da importância do agronegócio, mas que certas emissoras de tv o tinham advertido que a propaganda do governo é permanente, e que esta resposta o fez desistir. ora sua ideia é realmente muito boa, mas é preciso afirmar que o empresariado e as instituições privadas que defendem os direitos individuais precisam se dar conta que estamos diante de uma verdadeira guerra cultural, que não tem prazo para acabar. É necessário um investimento não de três meses, mas de trinta anos, para ficarmos num mínimo!

Nossa missão é dar continuidade a uma mudança do processo cultural, que teve início há cerca de quinze anos atrás. Está funcionando, porque importantes defesas conseguimos fazer - embora conquistas, eu não consiga me lembrar de nenhuma, neste momento - mas ainda vai levar muito tempo para se consolidar no seio da população, e portanto, precisamos unir todos os esforços, continuamente, para este mister.

Hoje, já podemos constatar alguns livros m destaque nas livrarias, e este é um grande avanço, pois que há poucos anos não havia simplesmente nenhum. No dia 27 de dezembro, fui comprar um livro para presentear um amigo e dei-me conta que pudera ter sido aquele o único volume de uma obra não-socialista à venda naquele estabelecimento, fato que sob uma primeira reação causou-me apreensão, mas que depois de uma reflexão, fez-me perceber que havia, sim, outros livros em lançamento, mas que haviam sido esgotados: Nossas ideias ideias estão começando a vender bem!

Com o tempo, aparecerão os políticos que haverão de defender nossas reivindicações: espasmodicamente, pudemos perceber que este fato já aconteceu, como foi com a aparição do Sr Índio da Costa e depois com o fenômeno Celso Russomano. O primeiro não deu certo pela má ideia de seu partido de se unir ao PSDB, e o segundo tratava apenas de um oportunista que viu um nicho de eleitorado a descoberto e que pretendeu explorá-lo. Todavia, as candidaturas mais acertadas virão. Vamos persistir sempre!

TU NE CEDE MALIS - Jamais ceda ao mal!









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