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O mapa acima representa todos os aviões do mundo em voo, cada qual em sua respectiva posição, no dia 13/12/2012, às 10h38min. Foi extraído por mim mesmo, do site Flightradar24.
Notem como os mapas territoriais dos Estados Unidos, Canadá, Europa, Sudeste Asiático e Japão restaram ocultos, de tão apinhados de aeronaves em trânsito.
O Brasil não consegue nem sequer ganhar da Austrália, um país com uma população quase dez vezes menor. Ao tempo em que o site apontou míseros 67 voos na América do Sul, 151 aeronaves sobrevoavam a Austrália e a Nova Zelândia, e pasmem, 3808 aeronaves riscavam os céus dos Estados Unidos e o Canadá.
Vale ressaltar que os sites de monitoramento aéreo em tempo real, tais como este que foi usado acima, necessitam ser alimentados por informações das companhias aéreas e dos governos, sendo que muitas aeronaves, porque antigas, não possuem os sistemas de informação, bem como muitas companhias, especialmente regionais, não estão associadas aos sites. Ainda assim, a situação do tráfego aéreo brasileiro nem sequer se aproximaria do verificado acima.
Vale ressaltar que os sites de monitoramento aéreo em tempo real, tais como este que foi usado acima, necessitam ser alimentados por informações das companhias aéreas e dos governos, sendo que muitas aeronaves, porque antigas, não possuem os sistemas de informação, bem como muitas companhias, especialmente regionais, não estão associadas aos sites. Ainda assim, a situação do tráfego aéreo brasileiro nem sequer se aproximaria do verificado acima.
Trata-se de uma imagem que retrata de forma insofismável a farsa do Brasil maravilha pintada pelo governo petista, que vende sua incompetência como sintoma de progresso desenfreado.
Estamos cá de novo, como os macacos que a cada chuva juram, entre choro e ranger de dentes, que vão construir suas casas. Mais um fim de ano de cidadãos com olheiras com feições de zumbis acumulados nos aeroportos como se fossem entulhos em terrenos baldios. Enquanto isto, políticos inconsequentes e vaidosos nos mandam relaxar e gozar ou preocupam-se com detalhes supérfluos como o espaço entre as pernas quando não há espaço nos salões de embarque e nas pistas de decolagem.
O desenho das rotas brasileiras chega ao cúmulo do bizarro: para desembarcar em Goiânia, por exemplo, uma das capitais mais importantes da região Centro-Oeste, os passageiros são obrigados a fazer escala em Brasília e de lá pegar um voo de aproximadamente 35 minutos, que, de tão curto, a aeronave simplesmente não tem tempo de alcançar o "teto", de modo que vai rastejando e sacolejando até chegar ao aeroporto que mais parece uma estação rodoviária de uma cidadezinha do interior. Outros "becos sem saída" são Vitória e Campo Grande.
Enquanto isto, os passageiros em trânsito vão se acotovelando no aeroporto de Brasília para loucamente correrem como tontos em busca dos novos portões de embarque, devido às constantes e inadvertidas mudanças de posicionamento das aeronaves, ao comando de vozes estressantíssimas a gritarem nos alto-falantes como se fossem os cobradores de peruas anunciado suas rotas nas paradas de ônibus. Lembram também aquelas surradas imagens de policiais trepados nas janelas das viaturas e batendo na lataria com suas armas, como se tais macaquices substituíssem um trabalho sério de investigação e patrulha policiais.
Eis o retrato da aviação socialista tupiniquim: aeroportos geridos por uma empresa estatal; o controle de voo civil realizado por militares da Força Aérea, nas mãos de sargentos que não sabem falar uma só palavra em inglês e que se esforçam para distinguir os verdadeiros alvos (os aviões em suas posições) dos chamados "fantasmas", meras projeções tardias nos seus obsoletos equipamentos; a política de distribuição das rotas e dos preços regulados por uma agência federal; os combustíveis providos por uma empresa estatal, tudo enfim, sob as rédeas curtas do estado, para que sigamos com as tarifas mais altas do mundo, as rotas mais absurdas, desconforto e perigo, e uma coleção de outros abusos cometidos contra os usuários.
Proteja-nos Deus nesta época natalina e no janeiro das férias do que já se convencionou denominar de "desastres anunciados". Não vejo a quem mais recorrer...
Proteja-nos Deus nesta época natalina e no janeiro das férias do que já se convencionou denominar de "desastres anunciados". Não vejo a quem mais recorrer...
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