quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dinheiro do povo, não é para o povo e nem pelo povo


Ernesto Caruso
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        A última propaganda do PT/Lula/Dilma/10 anos no poder, desrespeita o símbolo nacional de magno significado que é a Bandeira como identidade no concerto das Nações. Afronta dessa natureza originada no governo vigente é uma falha de quem contratou a firma de publicidade ou é intencional como marca, propósito, intenção na condução de uma política.

        A Bandeira de um Estado é tão forte para identificá-lo que as manifestações típicas da agitação e propaganda têm como destaque incendiá-la em praça pública com palavras de ordem e gestos agressivos. Pois, a nossa Bandeira na referida propaganda é colocada em plano de inferioridade, é menor da que vem à sua frente na cor vermelha, grandiosa, e inexpressiva, abafada pela bandeira que a sucede do PT. Se não há amor, admiração, respeitem a Lei.
        Dá destaque à expressão “do povo, para o povo e pelo povo”. Certeza quanto à origem do dinheiro. Sem dúvida que vem do povo, do seu trabalho e do imposto escorchante que paga e o impostômetro marcou em 2012,R$ 1,59 trilhão em tributos. Para o povo e pelo povo surgem os questionamentos quanto à aplicação das verbas na saúde, educação, segurança... São cinco meses do suor de cada um, nem sempre bem administrados pelos políticos.
        O cidadão comum dá prioridade às suas necessidades de sobrevivência e da família nos itens alimentação e saúde. Base da pirâmide social que desfruta o lazer no campo de várzea onde joga, aos estádios, dos mais simples aos mais suntuosos, onde torce por seu clube quando sobram alguns trocados. Às vezes estádios vazios, que pouco atendem ao que se destinam ou ficam às traças, por incapacidade técnica, como dos mais novos, o Engenhão/Rio, interditado.
        Do ufanismo marqueteiro de Lula quando da indicação do Brasil para a Copa/2014, às vultosas cifras gastas em demolir estádios e erguer outros, faraônicos, em cidades cujo transporte de péssima qualidade fadiga o trabalhador por duas, três horas antes de chegar à empresa/escola, e outro tanto para retornar ao lar. Onde, a 1ª, 2ª e 3ª idade padecem em corredores nos hospitais públicos e fetos natimortos são as notícias constantes. Onde a consulta leva meses para ocorrer e os resultados dos exames não servem mais à cirurgia prevista. A dengue mata, a tuberculose voltou e a hanseníase é preocupante. E “eles”, dez anos no poder, constroem estádios?
        No Maracanã derrubaram uma cobertura de concreto e puseram outra um pouco maior, por quê? Cadeiras coloridas, etc, mais de R$ 1 bilhão. Outro bilhão no Mineirão. Nas casas modestas onde o dinheiro é curto, se amplia o que está feito, o revestimento externo/embolso é o que se faz por último, quando dá. A prioridade é alimentação e remédios. Saúde/SUS é política de governo e vai mal. Mais 1 bi na construção do Estádio Mané Garrinha. São 12 ao todo. Muita conversa sobre a mobilidade urbana vinculada e o que se vê é o povo enlatado no transporte público como sardinha.
        Gasto inconsequente em viagens ao exterior como na sucessão do Papa, cuja comitiva da presidente ocupou 52 suítes e alugou 17 automóveis, a um custo de R$324 mil, que não é muito se comparado com ida a Paris em 2011, por três dias, R$ 1,23 milhão, a Londres nas Olimpíadas, em 2012, R$ 1,08 milhão e que segundo o Itamaraty, as 35 viagens de Dilma em 2011/12 custaram R$ 11,6 milhões, dados da BBC.
        Excessiva estrutura no nível Executivo para atender alianças com a mais recente criação do 39º Ministério com toda a pompa que o cargo consome do Erário, vencimentos, secretárias, cargos em comissão, veículos, mais alugueis de imóveis que extrapolam a planta original da Esplanada.  O governo Figueiredo tinha 16 ministros.
        Em propaganda só nas televisões, de 2000 a 2012, o governo federal gastou R$ 10,72 bilhões, o que daria para construir 214.400 casas a 50.000 reais cada. Além de embutir a publicidade das atividades de governo nas típicas da entidade pública que presta serviço e compete com a iniciativa privada, como exemplo o empréstimo imobiliário que ao invés de focar somente as facilidades que oferece, natural na competição de mercado, apresenta números de casas construídas em programas/marcas do governo central.

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