quinta-feira, 20 de junho de 2013

Saiu na BBC: Presidente do Brasil Dilma Roussef se diz orgulhosa pelos protestos. LIBERTATUM comenta!

Prezados leitores,

Antes de dar sequência à reportagem  da BBC News, que vai em português de tradução automática, venho dar-lhes uma pequena lição de novilíngua:

Quando eu digo: João deve pagar a Marcelo por sua saúde e educação até que se forme na faculdade, eu estou proclamando uma sentença que cria uma obrigação jurídica para João que é ao mesmo tempo um ônus, enquanto que para Marcelo trata-se de um benefício jurídico na forma de um bônus. 

Todavia, quando afirmo que é direito dever do estado suprir o povo de educação e saúde, já aí não estou mais falando em português, mas em uma outra língua, uma tal nova língua ou simplesmente "novilíngua" em que os significados de obrigação e direito e ônus e bônus se invertem completamente. Ao estipular que a educação e a saúde "gratuitas" são um dever do estado e direito dos cidadãos, estou na verdade concedendo ao estado uma reserva de mercado para gerir à sua vontade os sistemas de saúde e educação, enquanto ao povo restam os impostos. Ora, pois, aqui o ônus recai sobre os cidadãos, e o bônus aos políticos e burocratas estatais. 

Portanto, não se deixem levar por estes tumultuosos movimentos que reivindicam isto e aquilo de graça e se camuflam ao declararem que protestam abstratamente da inflação e da corrupção que eles mesmos ajudam a perpetuar ao eleger políticas públicas coletivistas.

A reportagem pode até estar querendo ver uma ironia no sorriso de agradecimento da Sra Dilma Roussef, mas eu enxergo nos seus olhos o brilho honesto da gratidão aos idiotas úteis que aderem à massa de manobra. Prestem atenção!

Presidente do Brasil Dilma Rousseff 'orgulhoso' de protestos


Dilma Rousseff: "Essas pessoas devem ser ouvidas"

Histórias relacionadas

Presidente do Brasil Dilma Rousseff disse que ela se orgulha das dezenas de milhares de pessoas que tomaram as ruas para exigir uma melhor educação, escolas e transportes.
"Meu governo está ouvindo as vozes que clamam por mudança", disse Dilma em seus primeiros comentários desde manifestações de segunda-feira noite.
Cerca de 10.000 pessoas se reuniram em São Paulo na terça-feira para um novo protesto.
Ocorreram tumultos com a polícia fora do escritório do prefeito Fernando Haddad.
Policiais buscaram refúgio dentro do prédio, enquanto os manifestantes que tentam parar o ataque entraram em confronto com grupos de ativistas mascarados.
Pedras foram atiradas e janelas foram quebradas.
Os jornalistas foram atacados e um carro incendiado, enquanto manifestantes atearam fogo em uma delegacia de polícia em outra parte da cidade, segundo o correspondente da BBC Luis Kawaguti.
Manifestações também foram ocorrendo nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Os protestos começaram com demandas de aumentos de tarifa de ônibus a ser revogados.
Eles se transformaram em uma manifestação nacional contra a má governação.
"O Brasil tem despertado um país mais forte", disse a presidente Dilma Rousseff.

"Iniciar Citação

Muitas das manchetes nos últimos anos sobre os brasileiros têm sido levantadas sobre milhões de pessoas da pobreza ... Mas, para muitos brasileiros não parecem as expectativas criadas por ter sido acompanhada por resultados "
"O tamanho das marchas de ontem é uma prova da força da nossa democracia".
"É bom ver tantos jovens e adultos - o neto, o pai eo avô - juntos segurando a bandeira do Brasil, cantando o nosso hino e lutando por um país melhor", disse Dilma.
Ela disse que seu governo tinha levantado "40 milhões de pessoas à classe média", mas mais precisa ser feito para melhorar o acesso à saúde e educação gratuita.
As manifestações são o maior do Brasil desde 1992, quando as pessoas saíram às ruas para exigir o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello.

Gary Duffy, em São Paulo descreve renovados protestos de terça-feira
O prefeito de São Paulo foi dito anteriormente estar caminhando para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, aparentemente para discutir as opções que lhe permitem atender às demandas dos manifestantes e cortar tarifas de transportes públicos, segundo o correspondente da BBC Gary Duffy.
Os prefeitos de Cuiabá, Recife, João Pessoa e outras cidades anunciaram uma redução das tarifas de ônibus em resposta aos protestos de segunda-feira.
Uma grande manifestação está programada para acontecer no Rio de Janeiro na quinta-feira.
'Violência isolada'
A atual onda de protestos começou no início deste mês, com passeatas em São Paulo contra a subida do preço das tarifas de ônibus, a partir de 3 reais (US $ 1,40, £ 0,90) para 3,20.
Eles foram organizados em grande parte por jovens através da mídia social. Os organizadores do movimento chamado Passe Livre (ou Acesso Livre).
Segunda à noite vi as maiores manifestações desde que o movimento começou.

"É realmente uma honra para sediar a Copa -, mas eu não acho que nós temos as condições para isso."
Na maior cidade do Brasil, São Paulo, cerca de 65 mil pessoas tomaram as ruas.
A maior marcha estava no Rio de Janeiro, onde cerca de 100.000 pessoas marcharam pacificamente pelo centro da cidade.
No final da noite, no Rio, houve confrontos violentos entre grupos de manifestantes e policiais.
A montagem de estado do Rio de Janeiro foi atacado, as lojas foram vandalizados e um carro foi incendiado.
Também houve incidentes isolados em São Paulo, Brasília, Porto Alegre e outras cidades.
"Os atos isolados de violência, realizado por uma minoria, devem ser vigorosamente condenados", disse Dilma.
As manifestações reuniram ritmo que o Brasil sedia a Copa das Confederações, um evento do jogo de abertura da Copa do Mundo de futebol do próximo ano.
Muitos reclamaram das enormes quantias gastas em construção para a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, que será organizada pelo Rio de Janeiro.
"Precisamos de uma melhor educação, hospitais e segurança, e não bilhões gastos na Copa do Mundo", disse uma mãe que participou da São Paulo marcha com sua filha.
Vice-ministro do Esporte Luis Fernandes disse que a Copa do Mundo tinha fornecido uma oportunidade para o país a investir em infra-estrutura que irá beneficiar a todos.
"Há um amplo apoio da população brasileira para a Copa do Mundo e da Copa das Confederações", disse Fernandes.




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