quinta-feira, 27 de junho de 2013

Celso Ming, por favor não mistifique: a inflação não é culpa do câmbio


Por Klauber Cristofen Pires

A Sociedade Livre criou a internet, os blogs e as redes sociais para o bem da humanidade. 

Graças à Sociedade Livre, blogueiros como este que vos escreve este artigo têm provocado rachaduras na represa da informação que tem se tornado a mídia tradicional, quer por vício da mesmice decorrente do corporativismo gerado pela obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, hoje felizmente declarada não recepcionada pela Constituição pelo STF, quer pelo mais agressivo militantismo ideológico auferido nos tempos das madrassas comunistas que chamamos de faculdades. 

Hoje vou citar mais uma desses artigos assinados por um dos bambans do jornalismo tradicional - Celso Ming - que se encaixam mais naquele primeiro caso, de jornalistas que estacionaram no tempo e continuam a espalhar velhos mitos - que na verdade são mentiras criadas por agentes estatais- porque assim aprenderam, mesmo quando já foram desmascaradas há tempo: "O fator câmbio", de 27/06/2013, às 02h07min.

Assim começa o colunista do Estadão:

 A disparada da cotação da moeda estrangeira no câmbio interno passou a ser um dos maiores focos de inflação. Falta saber o tamanho dessa conta, que, afinal, será repassada para os brasileiros.
Um dólar mais caro, é fácil entender, aumenta em reais os preços dos produtos importados e as dívidas em moeda estrangeira. Mas há um número considerável de itens aqui produzidos e também consumidos internamente que são cotados em dólares. São, em geral, as commodities, mercadorias cujos preços são formados em dólares no mercado internacional, como soja, milho, café, alumínio, cobre e fertilizantes.
Definitivamente, o câmbio não puxa a inflação. Os aumentos de preços decorrentes do repasse de custos pela aquisição de bens importados ou de qualquer forma cotados em dólar apenas refletem um a variação das relações de troca entre o real e o dólar, que por sua vez é consequente de um outro fenômeno, este sim o causador verdadeiro da inflação: a expansão monetária. 

Ora, se o governo brasileiro joga no mercado mais reais - e o faz para cobrir sua pródiga gastança - sem que haja um correspondente aumento da produção, então são necessários mais reais para comprar os mesmos bens, inclusive moeda estrangeira, como o dólar.

Cumpre destacar que também a produção, especialmente a agropastoril, tem sido severamente deprimida pelo próprio governo por conta da alta carga tributária, de uma lei trabalhista fundada nos moldes do fascismo e uma burocracia desenhada especialmente para criminalizar a livre iniciativa e favorecer os vassalos.

Não há mistério: é apenas isto. Dizer que é o câmbio um dos culpados pela inflação é o mesmo que culpar o tomate: ambos são vítimas da inflação, e não seus causadores. 

Nos parágrafos seguintes, o autor se aprofunda em economês para justificar as próximas medidas intervencionistas do governo que nada mais são do que tentativas vãs de ocultar os efeitos deletérios de sua péssima gestão com malabarismos monetaristas e cambiais que cedo ou tarde vão deixar transparecer o rabo do gato. 

Caros leitores, este blog depende muito de sua reputação para conseguir crescer. Graças a Deus, vem prosperando em visitação, porque as pessoas que leem daqui começam a entender sobre as mistificações que são comumente empurradas pela mídia tradicional. 

Entendam sempre: inflação é expansão monetária: aumento do dólar é apenas o efeito da relação de troca entre um real tornado mais desvalorizado em relação a uma moeda que não se desvalorizou, como por exemplo, o dólar. O resto é empulhação proclamada em língua incompreensível por quem justamente tem mais a ocultar do que a esclarecer.

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