Prezados leitores,
A campanha presidencial americana já se
concluiu e o resultado, como todos sabem, foi a reeleição de Barack Hussein
Obama. Porém, desta vez sua vitória foi bem mais apertada, e o filme
"2016: Obama's America", ainda sem título em português, mas cuja
tradução literal seja "2016: A América de Obama", pode ter
influenciado em um bom tanto a sua campanha. Digo, negativamente, é
claro.
É incrível como uma produção como esta, com a
repercussão que trouxe, não tenha sido alvo de nenhuma reportagem
divulgada pela grande mídia no Brasil. Digo "incrível"pelo estado de
filtragem ideológica a que estamos sendo submetidos pela imprensa brasileira,
que se acomete de notável vocação suicida. Certamente, seu ativismo ideológico
já está mais que sabido e divulgado. Graças a este fato que escrevo neste
espaço, como tantos outros sites e blogs independentes que a cada dia vão
crescendo em visitação por se mostrarem mais leais aos leitores.
Abaixo, segue o filme "2016"
completo, para quem quiser assistir. Recomendo ativar a função de tradução
automática. A seguir, uma reportagem sobre o filme, publicada no "The
Washington Times", por mim traduzida: Assistam e divulguem!
Logo no início da campanha eleitoral de 2012,
as previsões diziam que uma super produção cinematográfica iria lotar os
cinemas do EUA e assim lançar o brilho dos holofotes em um dos candidatos
presidenciais, de tal modo a possivelmente influenciar o resultado da eleição.
E assim foi como aconteceu, exceto pelo fato que o filme não foi "Zero
Dark Thirty", certamente o blockbuster de Hollywood sobre o assassinato de
Osama bin Laden que os Republicanos temiam que impulsionasse a eleição da
Presidência a Obama. Aquele filme agora está programado para ser lançado no dia
19 de dezembro.
Ao contrário, o filme ao centro da corrida presidencial deste
ano é "2016: Obama's America" (2016: A América de Obama"), uma
revelação, na forma de um documentário independente pelo autor conservador
Dinesh D'Souza que tem atordoado o mundo do cinema com seu sucesso.
IAssim como na última semana, "2016"
arrecadou mais de 30 milhões de dólares, tornando-se a segunda maior bilheteria
para documentário político e o quinto maior documentário de todos os tempos.
Ele aparenta estar preparado para subir ainda mais alto, dado que continua a
ser exibido em 1876 telas desde seu lançamento em 24 de agosto, de acordo com
Box Office Mojo.
Enquanto os cineastas conservadores têm um
longo caminho a seguir antes de dar as ordens em Hollywood, têm se tornado uma
força a ser reconhecida na área de documentários. Dúzias de séwrios
documentários da direita têm explodido no cenário na década passada, e enquanto
a maioria têm sido lançadas diretamente em DVD, têm alcançado uma paridade
aproximada com seus rivais da esquerda.
"Em termos do que está sendo produzido e
lançado, há muito mais equilíbrio ideológico nos documentários", disse
Michael Medved, o antigo crítico de cinema que se tornou um autor conservador e
dono de rádio.
O Sr. D'Souza vê uma razão simples para o sucesso de
"2016": "Há uma fome de informação sobre Obama", disse ele.
"Os americanos sentem que eles não conhecem a história completa e o filme
supre estas partes faltantes."
O que distingue "2016" é sua reputação de
credibilidade. O produtor do filme é Gerald Molen, o vencedor do Oscar de
"A Lista de Schindler" e "Jurassik Park", que deu a
"2016" o estilo bofetada que falta na maioria dos documentários
conservadores.
"Você tem duas coisas diferentes aqui: uma é a
credibilidade de Gerald Molen, e a segunda, eles gastaram uma fortuna em
propaganda", Disse o Sr. Medved. "Eles gastaram provavelmente mais em
propaganda do que até na própria produção. Sempre houve preocupações neste
sentido, mas desta vez realmente aconteceu".
O filme centra na busca de D'Souza palo "compasso" do
presidente ao examinar sua infância e suas relações com seu largamente ausente
pai keniano. Ele conclui que o Sr. Obama tem sido pesadamente influenciado por
visões anti-colonialistas que absorveu na Indonésia e no Havaí, e de seu pai, um
acadêmico esquerdista.
Outros cineastas conservadores estão esperando que o sucesso de
"2016" abra as portas para eles aos distribuidores e cinemas.
Certamente não há uma escassez de tais filmes à disposição: Na terça, Cidadãos
Unidos lançou "A Esperança e a Mudança", um outro filme crítico sobre
Obama, em seis canais a cabo e seis redes de rádio, e planejam produzir um
segundo documentário "Ocupem Desmascarado", em
um limitado anúncio de lançamento na Quinta.
Os conservadores dizem que têm um homem a agradecer: Michael
Moore, que fez sucesso com uma linha de documentários esquerdistas no começo
dos anos 90 e que culminaram com "Fahrenreit 9/11", que fez mais de
119 milhões de dólares e continua sendo o documentário com maior arrecadação de
todos os tempos.
David Bossie, o presidente da Cidadãos Unidos, credita ao
sucesso de "Fahrenreit 9/11" o que o compeliu a seguir para o show
business.
"Quando eu me perguntei em Washington, D.C., "Como nós
responderemos a isto?" "Fahrenreirt 9/11" era uma peça de 90
minutos contra George Bush", disse o Sr. Bossie. "Minha opinião era,
"Meu Deus, nós temos de responder a isto", mas ninguém que eu chamei
sabia como fazer um filme".
O Sr Bossie finalizou conectando-me a uma dupla
de conservadores de Hollywood, o ator Ron Silver e o roteirista Lionel
Chetwind, e liberou "Celsius 41.11: A Verdade atrás das mentiras de
"Fahrenreit 9/11"", em 2004. O documentário foi tão bem-sucedido
que o Sr. Bossie veio a fazer "Hillary: O Filme", em 2007 sobre
a candidata presidencial democrata Hillary Rodham Clinton, que se tornou a base
para o caso na Suprema Corte Cidadãos X Comissão Federal Eleitoral.
Não espere que "2016: A América de Obama" mude esta
tendência. Apenas três dos 14 "maiores críticos" listados no website
Rotten Tomatoes ("Tomates Podres") deram ao filme uma resenha
positiva, com críticos que descreveram -no como tudo, desde "uma mentira
viciada e mais-que-racista" a "profundamente entediante". Em
outra mão, 77% dos frequentadores de cinema deram-no uma nota positiva.
"Há um imenso mercado que não está sendo bem servido por Hollywood".
Se os conservadores podem fazer filmes de alta qualidade que sejam divertidos e
informativos então há muitas oportunidades aqui, disse D'Souza.
Tradução
de Klauber Cristofen Pires
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