quarta-feira, 12 de junho de 2013

Protesto contra aumento do preço do transporte público em SP foi ação criminosa encomendada

(Foto: Daniel Teixeira - Estadão)
Cartilha vermelha – O violento e criminoso protesto contra o aumento do valor da passagem de ônibus, trem e metrô em São Paulo foi um ato contra o governador Geraldo Alckmin e o PSDB, encomendado pelo PT, que sonha em tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes na eleição do próximo ano.

O Brasil vive um momento perigoso em temos institucionais, no qual cidadãos confundem o direito de se expressar com a possibilidade de cometer crimes impunemente, como ocorreu em muitas vias da cidade de São Paulo, em especial na Avenida Paulista, alvo de depredações e violação do patrimônio público e privado. O viés político da manifestação ficou evidente desde o início com a exibição de bandeiras de partidos por muitos manifestantes, situação confirmada horas depois com a prisão do presidente do sindicato dos metroviários, que na delegacia alegou apenas estar acompanhando o protesto.
Existisse em São Paulo a “tolerância zero”, por certo centenas de pessoas teriam sido presas, sem direito à liberdade até o integral ressarcimento dos prejuízos causados. O que se viu na maior cidade brasileira estranhamente não se repetiu em outras cidades brasileiras, onde as tarifas do transporte público foram majoradas porque a incompetência do PT no governo federal permitiu o despertar do mais temido fantasma da economia, a inflação.
A ação da noite de quinta-feira (6), que ocupou o noticiário nacional, foi organizada com antecedência por baderneiros políticos que agem como se fossem mafiosos de alta periculosidade. Primeiro os metroviários desistiram temporariamente da greve. Em seguida surgiu o anúncio de que algumas cidades do Grande ABC reduziriam o preço da passagem de ônibus, respeitadas algumas condições.
Não causará surpresa se Fernando Haddad, nas próximas horas, receber um grupo de representantes dos baderneiros para uma conversa e anunciar a redução do preço da passagem ônibus, com a ajuda financeira do governo federal. Confirmada essa hipótese, o governador Geraldo Alckmin, que aumentou o preço das passagens do metrô e dos trens metropolitanos, ficaria sozinho com o desgaste político da medida.
Em São Paulo a passagem de ônibus aumentou R$ 0,20 e os manifestantes afirmavam aos gritos, durante o quebra-quebra, se tratar de um assalto. Ora, os mensaleiros petistas tinham o propósito de saquear os cofres públicos em R$ 1 bilhão, mas nenhum desses baderneiros esquerdistas saiu às ruas para protestar. É preciso que Alckmin perca o medo de agir e cumpra o que estabelece a legislação, mandando para a cadeia esses detratores profissionais.
Causou espécie o fato de que muitos manifestantes, que gritavam contra os vinte centavos de aumento na passagem de ônibus, filmavam a baderna encomendada com celulares que custam R$ 1 mil ou mais. Em um país minimamente sério, essa horda de arruaceiros já estaria contemplando o nascer do astro-rei de forma geometricamente distinta.

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