Que as universidades brasileiras se converteram nas últimas décadas em centros de propagação das ideologias e mitologias da esquerda é fato que hoje ninguém mais ignora. O que muita gente não sabe é que a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) abriga, oficialmente, um “Centro de Difusão do Comunismo”.
Não é piada, não. Vejam aqui.
O Centro de Difusão do Comunismo (CDC) está vinculado ao curso de Serviço Social da UFOP, e desenvolve (ou desenvolvia até 2012), sob a coordenação do Prof. André Luiz Monteiro Mayer, dois projetos de extensão: a Liga dos Comunistas e a Equipe Rosa Luxemburgo. O primeiro (que tem, ou teve, apoio do CNPq) se apresenta como um “núcleo de estudo e pesquisa sobre o movimento do real, referenciado à teoria social de Marx e à tradição marxista”; e o segundo como um grupo “de Debate e Militância Política Anticapitalista”.
Não se trata, portanto, de um centro destinado a estudar o comunismo. O CDC existe para difundi-lo. Seu objetivo é “lutar por uma sociedade para além do capital!”
A Liga dos Comunistas da UFOP possui, é claro, um Manifesto, que termina assim:
A Liga dos Comunistas vem manifestar a sua radical opção: desejamos a morte das relações sociais impostas pelo capital; lutaremos pela sua ruína e superação com todas as armas que forem possíveis; e esperamos poder contribuir com a emancipação humana, rumo a outro modelo de sociedade "para além do Capital", no qual as relações sociais serão construídas para atender as necessidades básicas, material e espiritual, do ser social.
Morte ao Capital!
O problema é que, em vez do Capital -- que continua aí, firme e forte, alimentando os Andrés Luízes da vida --, o que os comunistas mataram foi gente de carne e osso. Uns 100 milhões, mais ou menos, só no séc. XX.
Militante Comunista. Doutor em Serviço Social pela UFRJ (Concentração em Teoria Social). Professor do Curso de Serviço Social da UFOP. Coordenador do Programa: Centro de Difusão do Comunismo (CDC-UFOP) com quatro ações vinculadas: (...) Tem experiência na área de assessoria aos movimentos sociais e nas seguintes áreas de ensino: teoria social, pesquisa, serviço social (projeto pedagógico). Debate principalmente os seguintes temas: capital, relações sociais, reificação, comunismo, serviço social (fundamentos teórico-metodológicos da vida social).
Pelas aulas que dá e pela militância que desenvolve na UFOP -- uma universidade pública, mantida com dinheiro de impostos pagos por toda a população --, o Prof. André Mayer recebe, de acordo com o Portal da Transparência, R$ 8.839,53 por mês.
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