Milton Pires
Não fosse pelo dinheiro associado ao nome, a data que se comemora hoje levaria outro título. A campanha gayzista na mídia é tão forte que logo vai surgir alguma passeata daqueles que se sentem “excluídos” quando associamos 12 de junho à relação homem-mulher! Duvido que homossexuais bem resolvidos e tranquilos na sua vida pessoal (como a grande maioria daqueles que conheço, convivo, e tenho como excelentes amigos ) que pouco se importam com uma questão insignificante como essa não sejam vencidos pela esmagadora legião gay a serviço da ralé da esquerda.
Quem não quer fazer da sua vida na cama uma questão política, seja gay ou hétero, não vai ter força para enfrentar esses idiotas! Há muito tempo venho conversando com pessoas que são gays, que são extremamente inteligentes, que odeiam política, e que sentem uma grande tristeza quando se defrontam com esse tipo de ativismo. Garanto a vocês que a sensação de incapacidade delas é exatamente aquela de todos os heterossexuais do país quando percebem que, para lutar por “qualquer coisa” hoje em dia no Brasil, é preciso estar ao lado da petralhada ou não ter sucesso algum. Uma sugestão que tenho para dar ao diretório nacional desses bandidos é que organizem uma “central de luta”. Coloquem um anúncio na internet – Você, que pertence a qualquer minoria, não perca tempo! Compareça a algum diretório municipal do PT. Nós temos experiencia de mais de 30 anos em organizar marchas, greves e caminhadas para qualquer tipo de movimento!
Fico imaginando “Dia dos que se Amam” ou “Dia da Paquera sem Preconceitos” como exigência da LBB – Legião Brasileira de Bobalhões - perante o restante da imprensa. Para quem acha que isso é exagero pergunto – quem poderia imaginar algum tempo atrás que o movimento das lésbicas conseguiria, em nome do conceito de “estado laico” retirar os crucifixos dos tribunais?
Toda vez que certos ativistas de final de semana começam com esse tipo de coisa o objetivo é um só – destruir aos poucos, mas metodicamente, o conceito de família. Não vou gastar tempo aqui escrevendo mais sobre isso. Em vários textos anteriores abordei o assunto mostrando a importância crucial dessa instituição como ultimo foco de resistência ao governo total do PT.
Para desespero da nova esquerda brasileira, a data de hoje funciona como recordação dolorosa para escória petista. Já pensaram, que problema ? Homens e mulheres namorando? Dispostos a casarem-se, e a formar família? A reproduzir o modelo tradicional capaz de manter a dominação burguesa neoliberal ? Pior que tudo isso – pessoas capazes de não votarem em nós ?? Marx nos livre ! ! Não companheiros, não sem o nosso protesto ! Não sem a nossa luta por um mundo “sem preconceitos”.
Tenham vocês a certeza que assim que o mercado perceber que no dia 12 de junho uma legião inteira de consumidores “está sendo excluída por questões de gênero” o nome vai ser outro. Enquanto isso fica o constrangimento desses esquizofrênicos tupiniquins, socialistas do Facebook e guerrilheiros do iPhone 4 - gente incapaz de aceitar que homem gosta mesmo é de mulher e vice-versa. 12 de junho segue, no fundo no fundo, sendo lembrança desconfortável para petralhada homoafetiva.. até que finalmente eles consigam mudar o nome da data..até que chegue finalmente “o último dia dos namorados”
Porto Alegre, 12 de junho de 2013
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