quarta-feira, 12 de junho de 2013

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC – Fonte IBGE Base: Maio de 2013


 IPCA de maio fica em 0,37%
 Por Ricardo Bergamini

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,37% em maio, 0,18 ponto percentual abaixo da taxa de 0,55% registrada em abril. Essa é a menor taxa para o IPCA desde junho de 2012 (0,08%). Com isso, o acumulado no ano ficou em 2,88%, enquanto havia se situado em patamar inferior em igual período de 2012, com 2,24%. Considerando os últimos doze meses, o índice ficou em 6,50%, muito próximo dos 6,49% relativos aos doze meses encerrados em abril. Em maio de 2012, a taxa havia ficado em 0,36%.




Assim como em abril, os remédios lideraram os principais impactos no IPCA de maio, detendo, sozinhos, 0,06 ponto percentual. A taxa de 1,61%, menor que a registrada em abril (2,99%), faz o ano acumular aumento de 4,80%, complementa o efeito do reajuste autorizado em 31 de março, que variou de 2,70% a 6,31%. Assim, ainda que o grupo Saúde e Cuidados Pessoais tenha reduzido sua variação de 1,28% em abril para 0,94% em maio, se manteve como o grupo de maior variação.

Além das despesas com saúde, outros cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram taxas mais baixas em maio do que em abril. O movimento mais significativo foi o do grupoAlimentos, que apresentou forte desaceleração ao passar de 0,96% em abril para 0,31% em maio, trazendo o impacto de 0,24 para 0,08 ponto percentual, respectivamente. Foram vários os produtos que ficaram mais baratos de um mês para o outro, a começar pelo tomate, cujos preços caíram 10,31%, configurando o principal impacto para baixo, com -0,04 ponto percentual. A tabela a seguir traz os destaques:


Por outro lado, alguns alimentos mostraram aumentos nos preços durante o mês de maio. São eles:


No grupo Transportes, que passou de -0,19% em abril para -0,25% em maio, a queda foi mais acentuada tendo em vista o efeito do litro do etanol, que ficou 1,97% mais barato após ter aumentado 0,16% em abril, assim como do efeito da gasolina, que se manteve em queda, com -0,52%, após ter registrado -0,41% em abril. Os preços do automóvel novo (de -0,12% para -0,16%) também merecem destaque, assim como as passagens aéreas (de -9,12% para -3,43%).

No grupo Despesas Pessoais, que também teve sua variação reduzida de 0,61% para 0,41% de abril para maio, o destaque ficou com o item empregado doméstico, que passou de 1,25% para 0,76%. Manicure (de 1,15% para 0,38%) e cabeleireiro (de 0,43% para -0,10%) foram outros serviços que contribuíram para a redução do grupo.

Além destes, os grupos Artigos de Residência (de 0,63% em abril para 0,46% em maio) e Educação (de 0,10% para 0,06%) também tiveram influência na desaceleração do IPCA do mês.

Já os grupos Habitação (de 0,62% em abril para 0,75% em maio), Vestuário (de 0,65% para 0,84%) eComunicação (de -0,32% para 0,08%) apresentaram variações de preços crescentes de um mês para o outro. Nas despesas com Habitação, destaca-se a taxa de água e esgoto, com alta de 1,19% em maio ante 0,81% no mês anterior, tendo em vista as variações registradas em Goiânia (5,29%), reflexo do reajuste de 6,02% de 01 de maio; na região metropolitana de Belo Horizonte (2,32%), refletindo parte do reajuste de 5,25% ocorrido a partir de 13 de maio; e na região metropolitana de São Paulo (1,96%), onde o reajuste vigente desde 22 de abril foi de 2,38%.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (0,74%), onde os alimentos subiram 1,28%, pressionando a taxa do mês. O menor foi o de Belém (-0,16%), com os alimentos apresentando queda de 0,79%.

A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.


O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 27 de abril a 28 de maio de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março a 26 de abril de 2013 (base).

INPC variou 0,35% em maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,35% em maio, abaixo do resultado de 0,59% de abril em 0,24 ponto percentual. Com isto, a variação no ano foi de 3,02%, acima da taxa de 2,29% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 6,95%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (7,16%). Em maio de 2012, o INPC havia ficado em 0,55%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,27% em maio, e os não-alimentícios aumentaram 0,38%. Em abril, os resultados ficaram em 0,97% e 0,43%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (0,69%), onde os alimentos subiram 1,17%%, pressionando a taxa do mês. O menor foi o de Belém (-0,14%),com os alimentos apresentando queda de 0,66%.


O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 27 de abril a 28 de maio de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março a 26 de abril de 2013 (base).

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

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