terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O inigualável veneno socialista.

Por Ivan Lima

Ela virá, a revolução, e trará ao povo, não só direito ao pão, mas também à poesia.

Leon Trotsky


Desde os tempos mais remotos da humanidade, a inveja sempre foi o combustível do incompetente. Do preguiçoso. Do que quer seu bem estar se apropriando dos bens de outrem.

Mas, dos tempos bárbaros em que o direito de propriedade ainda não era a delimitação que mais separou estas eras de trevas da civilização, o pensamento humano sofisticou-se, tanto para o bem como para o mal. A vertente de pensamento que desde os tempos primitivos privilegiou as trocas e a cooperação pacífica elevou a humanidade aos píncaros civilizatórios, passando por períodos históricos como a Grécia Clássica e estudiosos como Aristóteles, até chegarmos ao claríssimo ensinamento de Adam Smith sobre a importância da divisão do trabalho em liberdade para a prosperidade social. Posteriormente, mais luz se fez sobre o entendimento humano e sua ação, com o gênio de Carl Menger, Bohm Bawerk, Ludwig von Mises, e outros integrantes do que se convencionou chamar de escola Austríaca de Economia.

Por outro lado, do pensamento e ação que era o motivo de exercício “justo de governo” em que os reis absolutistas da antiguidade periodicamente matavam os ricos e pilhavam seus bens para “distribuí-los” aos pobres, essa ação também sofisticou-se através dos tempos. Da demonização religiosa aos ricos a hipocrisia de políticos e burocratas que lhes sugam seus bens e restringem suas ações com regulações, chegamos aos tempos do socialismo “científico”. Com ele, toda espécie de perversidade e malandragem foi teorizada para satanizar a ação humana, a liberdade econômica que desenvolve indivíduos e sociedades.

Baseado na teoria dos conflitos irreconciliáveis, e que para se estabelecer a paz social uma classe, a burguesa, tem que ser dizimada, o socialismo marxista sucedeu como ideia a duzentos anos de paz e prosperidade do liberalismo. Com isso, já vão dois séculos de conflitos entre indivíduos, sociedades, nações. A ideologia dos conflitos irreconciliáveis provocou duas guerras mundiais e inúmeros conflitos regionais. E muita tirania. E milhões de mortos em cada uma dessas tiranias socialistas, inclusive por fome planejada, como o Holodomor.

*"Comunismo não é amor. Comunismo é o martelo que usamos para esmagar o inimigo.”  
-Resultado de imagem para mao zedong Mao ZedongResultado de imagem para simbolo do comunismo chines

Por trás, o insano desejo de controlar a mente alheia, suas vidas, sua produção, escravizando-as. Enquanto aquela vertente da humanidade e seus estudiosos entendia que as trocas e a livre ação do engenho humano, fundado no direito de propriedade, era que rapidamente causava a prosperidade de indivíduos e nações, por outro, sofisticava-se com ares de santidade e heroísmo o pensamento da malandra filosofia de justiça social de distribuir a riqueza alheia com os pobres. O homem, já se disse, segue ideias. Ou para o bem ou para o mal.

Assim é que, do aparecimento da imprensa como grande disseminador das ideias, até os dias atuais de high tech, passando por conhecimentos como a neurolingusística, o poder subliminar do cinema e agora da televisão, o certo é que a corrente de pensamento humano que teoriza mentirosamente que há pobreza por causa da “felicidade” dos ricos vem procurando se sofisticar, mas não consegue esconder o rabo do engodo ideológico que quer forçar na mente alheia. Para dominá-la. Esse pensamento fundado numa atitude mental venenosa, alimentou, por exemplo, idiotices como a de milhões de pessoas no mundo acreditarem nas mentiras de um socialista chamado Charles Fourier que dizia que numa sociedade sem classes a prosperidade e felicidade seria tanta que “os pombos assados voariam direto para as bocas dos camaradas”. Ou, segundo a “profecia” de Trotsky, numa sociedade socialista mesmo o homem comum teria a genialidade de um Aristóteles, de um Platão, de um Marx...               

E, venenos como esse, teorizados e direcionados a milhões de mentalidades despreparadas no mundo, fez e continua a fazer a desgraça de indivíduos, de nações, agora com os sofisticados métodos de votação de urnas eletrônicas em que usando da democracia burguesa, como chamam, preparam-se para instaurar a ditadura do proletariado...

Mentira e dissimulação, dissociação cognitiva, arrogância e corrupção, eis a ideologia socialista aplicada a toda energia ás massas ignorantes na era televisão, da internet e do computador, criações do ambiente de liberdade que só o capitalismo proporciona. Contradições aberrantes na bíblia socialista, O Capital? Aponte-os, aos socialistas que a leram - se os encontrar - e eles teorizarão labirintos de invencionices em que ao fim e ao cabo do debate, você será acusado de não ter entendido o “gênio” de Karl Marx. Mais eis os fatos: genocídio, destruição e barbárie. Eis o legado que o inigualável veneno mental do socialismo e a vertente de pensamento dos que o usam para se darem bem à custa do sangue, suor e lágrimas de milhões concedeu à história humana. É argumento suficiente para provocar uma honesta reflexão dos socialistas? Muitos se saem cinicamente dizendo que o marxismo foi traído... 

Esse veneno, como na ficção literária de o Médico e o Monstro, traz à tona na natureza dos indivíduos, explorando através de uma perversa programação mental neles, desde a infância, a inveja e a utopia paradisíaca através da pilhagem da propriedade e a destruição da vida alheia. Mas, ao contrário do personagem de ficção, cria monstros reais, destruidores da família, da moralidade, e construtores de miséria e tirania para milhões de indivíduos numa sociedade.

E tudo em nome do engodo ideológico acobertado pela exploração sentimental de justiça social no coração dos tolos e dos invejosos que sonham tomar a força os bens alheios e tiranizar suas vidas.

A história e a razão humana mostram que todo esse veneno disfarçado de paraíso é apenas mentira. Embora a mais trágica e perversa mentira que jamais existiu.

O antidoto para esse veneno? Capitalismo e sua filosofia, o Liberalismo.

Ivan Lima, 64, é publicitário.   

*Nota Libertatum. Conheça melhor sobre essa declaração de Mao Tse Tung, lendo um trabalho intitulado Os Campos de Morte da China, no website do Instituto Ludwig von Mises Brasil

2 comentários:

  1. Falso!
    O liberalismo é o principal combustível de pavimentação do socialismo/comunismo.
    Não fosse o liberalismo e o neoliberalismo, não existiriam àqueles. Foi graças ao liberalismo, que famílias magnatas dos EUA, dentre elas os Rockefeller e o próprio governo do Tio Sam financiaram o comunismo na Rússia. E mais:
    O liberalismo aniquila as bases da escola e de toda a educação, abandonando os jovens à toxicodependência e ao crime; destrói a hierarquia corporativa, base de toda a estabilidade social, transformando patrões e operários em feras assassinas; o liberalismo, com a sua liberdade de pensamento, projeta no corpo social o mais grave fermento de anarquia, igualando a Verdade e o erro, o Bem e o mal, obliterando todo e qualquer sentido para a vida, condenando as almas à liberdade; É ISTO O LIBERALISMO!
    Bem nos instruiu o Papa Leão XIII em sua encíclica “Rerum Novarum,” no dia 15 de Maio de 1891.
    O sistema mais justo que o homem pode conceber e instituir neste mundo chama-se: Distribuitismo.

    LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

    Eduardo

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  2. O senso libertário dito burgues não está desassociado do liberalismo cultural da esquerda revolucionária. Enquanto os progressistas de merda da esquerda se enriquecem com o capital burgues, se tornando eles mesmos burgueses, a direita capitalista exporta liberalismo cultural paraa esquerda criando uma raça de materialistas que roubam os bens capitalistas para ostentar a tal liberdade. O liberalismo cultural de um é liberalismo capital do outro, o capital de um é o capital de outro pelas vias da revolução golpista estereotipada pela luta de classes.

    Para a Nova Ordem ser totalmente estabelecida é necessário que o liberalismo cultural de esquerda molde as mentes e crie uma sociedade manipulada pelos desejos e sentimentos para que depois o liberalismo de direita centralize a estrutura economica geopoliticamente para financiar o plano do Grande Israel. A Nova Esquerda levará as sociedades a auto destruição para plantar em seu lugar uma ordem talmudica baseada nas leis universais do judaismo ocultista. É necessária um mundo dito livre para que os que eles consideram impuros se estravie e possa ser facilmente varridos. Eles cevarão os porcos para a matança. Estamos numa fase intermediária deste processo: o uso do antagonismo politico e do contraste partidário como forma de revezarem os métodos de engenharia onde podem estabelecer e firmar necessidades para uma ordem planejada. O liberalismo somado ao humanismo filantropico esotérico resultam numa confusão de princípios onde todas as entidades religiosas, políticas, sociais e econômicas se fundem no topo e gradativamente na base. É durante o ápice deste processo de cevagem por meio da libertinagem e das campanhas de falsa paz e união que haverá inesperadamente a volta de Cristo. Ele consumará sua ira impedindo que Seu corpo, a Igreja seja quebrada nas pernas: os fiéis para que ele ressucite e ascenda aos céus a vista de seus inimigos.

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