O voto distrital

Nem mesmo vereadores em grandes cidades são escolhidos para serem representativos de determinados segmentos de eleitores. Em uma capital como São Paulo, é raro estabelecer-se vínculo entre eleitor e eleito. Dois ou três meses depois das eleições, muito poucos se lembram que candidato elegeram. Estes últimos raramente têm que prestar contas ao fim do exercício de seus mandatos. É este o sistema que permeia a totalidade das eleições no Brasil.
Com a exceção de uns poucos “patrocinadores” de suas campanhas a quem devem lealdade, nossos representantes não nos devem nada. E nada lhes podemos cobrar. O voto distrital seria um bom caminho para responsabilizar a política por suas atuações.
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