Brasil, uma
ficção
Por Armando Soares
Políticos
e governantes transformaram o Brasil numa ficção, num mundo de realidades
imaginadas, em algo surreal, como a Constituição, que todo mundo acredita que deveria
funcionar, mas não funciona a não ser o que é de interesse dos políticos, dos
governantes, dos juízes, dos burocratas, dos fiscais do governo e do aparato
indigenista ambientalista internacional. O que deveria funcionar, milhares de
leis, o governo, o Congresso Nacional, os tribunais, os serviços burocráticos,
a saúde, a educação, os transportes, a segurança, o serviço de abastecimento de
água, a drenagem de águas servidas e pluviais, o sistema de esgoto, o serviço
de coleta de lixo, o tráfego nos centros urbanos, a distribuição de energia
elétrica, a manutenção de ruas e estradas, o combate ao mosquito da malária e
dengue e outros serviços, nada funciona no Brasil tendo como referência uma Constituição
mal elaborada, que só tem servido para evitar que se punam assassinos menores,
corruptos e administradores incompetentes.
Nesse
Brasil de uma constituição elaborada para atender políticos demagogos,
socialistas, comunistas e aproveitadores, a maioria do povo brasileiro que não
participa da política e elege bucaneiros acredita que o clima para ser bom depende
dos seres humanos, seres insignificantes diante da grandeza do universo. O
clima da Terra está sempre mudando desde o princípio do mundo, mudança que
influenciou a história dos povos. A Terra passou e ainda vai passar por vários
ciclos de resfriamento e aquecimento, o que contraria a quadrilha dos
ambientalistas e cientistas a serviço dos interesses de grandes corporações
econômicas e das nações ricas que vem usando o clima, o meio ambiente para
facilitar domínio econômico e territorial - o colonialismo moderno.
Há ao menos uma dúzia de diferenças
entre a Ciência real e a "ciência" do aquecimento global
antropogênico (AGA). Enquanto a Ciência real segue o método científico, a
"ciência" do AGA utiliza ferramentas políticas de campanha, como
enquetes e votações; demoniza os opositores, utiliza táticas de intimidação,
enganação e propaganda. A Ciência real estimula o "questione tudo". A
"ciência" do AGA afirma insistentemente: "questionar o
aquecimento global é imprudente, porque ele é uma ameaça ao planeta." A
Ciência real nunca termina, ela é um ciclo contínuo de testes e correções. A
"ciência" do AGA tenta por todos os meios quebrar esse ciclo ao
afirmar que "o debate é longo" e "a ciência está
estabelecida". "Ciência
estabelecida" é um paradoxo inventado pelo político rico, o não cientista
Al Gore, com intuito de evitar debater suas crenças rentáveis em público. Al
Gore, contratualmente, não aceita perguntas nem questionamentos - ele chega,
fala e vai embora. A Ciência real desenvolve hipóteses que são falsificáveis
via previsões testáveis. A "ciência" do AGA não é refutável, porque
faz contradições, mudando as projeções. Mais furações ou menos furacões, mais
ou menos neve, temperaturas mais quentes ou mais frias do que a média, dados
citados após o fato como prova do AGA. Não há observação da natureza que os
proponentes da ciência do AGA aceite como prova contrária à sua crença. Os
modelos climáticos criados pelos aquecientistas abusam de valores numéricos que
são atribuídos por quem faz ou usa esses modelos. A Ciência real baseia-se em
ceticismos para fazer progressos. Muitos cientistas reais durante suas
carreiras tentam refutar o conhecimento aceito. A "ciência" do AGA,
por outro lado, intimida e difama os céticos como "descrentes"
equiparando-os aos negadores do Holocausto e os tratando tal qual a Igreja
tratou Galileu. A Ciência real concede prêmios para refutar as verdades
aceitas. Os pesquisadores e apoiadores da "ciência" do AGA, por outro
lado, têm interesses inconfessáveis em apenas um resultado. Eles continuarão a
acessar bilhões de dólares em dinheiro dos contribuintes, enquanto o
aquecimento global for percebido pelo público como uma ameaça para a
humanidade. A Ciência real não tem nada a ver com sondagens de opinião ou
consenso, mas os proponentes da ciência do AGA constantemente se utilizam de
votações para defender suas reivindicações. Ironicamente, mesmo quando eles as
usam, têm que "trabalhar" os resultados. A Ciência real não tem a
pretensão de validade, citando as credenciais dos proponentes. Ela respeita apenas
os dados e análises, independentemente de quem os esteja publicando. Einstein
era um desconhecido auxiliar de escritório de patentes, quando derrubou o
entendimento consensual de espaço e tempo, em 1905, com a Teoria da
Relatividade Especial. Como afirma Richard Feynman, Prêmio Nobel de Física:
"Não importa o quão bonito é o seu palpite ou quão inteligente você é ou
qual nome você tem. Se o seu palpite não concorda com a experiência, ele está
errado." Na Ciência real, são realizados testes para remover preconceitos
e descartar modelos ruins.
A Teoria da Relatividade de Einstein ainda está
sendo testada, um século depois de sua publicação. A "ciência" do AGA
ignora ou oculta dados que não a ajudam. A Ciência real aceita que as previsões
ruins originaram-se de hipóteses ruins. Quando as projeções (ou previsões) dos
defensores da "ciência" do AGA estão erradas, eles não questionam as
hipóteses; apenas mudam as projeções e redefinem o movimento. . A Ciência real
nunca recomenda que aqueles que não concordam com uma hipótese ou teoria sejam
presos. Por outro lado, muitos dos aquecimentistas e apoiadores da
"ciência" do AGA não pensam assim. O doutor Lawrense Torcello,
professor de Filosofia do Instituto de Tecnologia de Rochester, expressa a
opinião de que as modificações antropogênicas do clima são reais e que matarão
muitas pessoas. Portanto, propõe que as leis vigentes deveriam ser usadas para
punir aqueles cujas mentiras estariam contribuindo para matar pessoas. É tempo
de punir os mentirosos que negam as mudanças climáticas, ele conclui. No mês de
março passado, Al Gore foi ao Festival Sul e Sudoeste, em Austin, Texas, e
disse: "Nós precisamos por um preço no carbono, para acelerar essas
tendências de mercado. Para fazer isso, nós precisamos responsabilizar os
negadores da política e precisamos punir os negadores das mudanças
climáticas." A Ciência real não cria bilionários, que se tornaram ricos
vendendo hipóteses não comprovadas. A Ciência real tenta explicar todas as
variáveis que interferem nos estudos. A "ciência" do AGA simplesmente
ignora todas as variáveis que têm impactado drasticamente o clima da Terra
durante bilhões de anos, a menos que estes fatores sejam necessários para
desculpar projeções defeituosas. (Texto
de José Carlos Parente de Oliveira.
Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera; Professor
Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e professor do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Foi um dos
25 signatários da carta aberta "Rumo a uma política climática baseada em
constatações e bom senso", enviada em janeiro ao ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo).
As informações do doutor em Física,
José Carlos Parente de Oliveira, é de uma importância sem par para os
amazônidas e todos os brasileiros que vem endossando a falácia do aquecimento
global favorecendo grandes ganhos dos ricos e poderosos, e, o que é mais triste,
contribuindo para que o Pará e a Amazônia fossem aprisionados pelo aparato
ambientalista indigenista internacional com apoio do governo petista e de
governos de estados amazônicos, com destaque para o Pará e o Amazonas, este
satisfeito com a Zona Franca. É impressionante a luta que se tem para provar o
óbvio no Brasil diante de um povo que custa a entender a verdade, e por causa,
está sofrendo e ainda vai sofrer mais com a condução do destino do Brasil, do
Pará e de toda a Amazônia, comandado por políticos e governantes que
comprovadamente são incompetentes e pouco se importam com o resultado dessa
incompetência. Cansa estar falando e escrevendo sobre verdades que o povo se
nega a aceitar. Enquanto isso, os maus governantes e bandidos continuam a
dominar, rindo dos brasileiros.
Armando Soares – economista
e-mail: teixeira.soares@uol.com.br
Soares é articulista de LIBERTATUM
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