Sociedade de mentira.
Se levarmos em consideração a onda permanente de conflito
que os diversos agentes marxistas criam na sociedade, nós poderíamos
classificar o conjunto de uma comunidade como a sociedade de mentira.
Ocorre que sociedade de mercado é cooperação entre os
indivíduos, cada um objetivando o que todos almejam: bem estar, desenvolvimento
proporcionado pelas trocas.
Essa foi à sociedade de duzentos anos de desenvolvimento e
paz na era liberal.
Mas havia mentes insatisfeitas, e aos poucos uma sociedade
de indivíduos que não buscavam obter “direitos” a custa da propriedade alheia e
sim prosperar só com capital e trabalho, foi sendo minada. E no campo das
idéias, embasada na teoria do conflito provocado e da inveja, foi erigida a
mentalidade de “direitos” para sugar a propriedade dos outros, originando o estado intervencionista. Estava criada a
“sociedade da teoria da exploração", da luta de classes, na “sociedade de
mentira”, segundo a visão comunista.
Isso causou um século de sangrentas revoluções em muitos
países e mais duas guerras mundiais. Estava implantada a era dos socialismos, no qual um só foi proibido, apesar do socialismo da luta de classes ter causado muito mais miséria e genocídio de milhões de pessoas no mundo. Em pleno século vinte e um, apesar de
toda a falência do socialismo real no mundo, a teoria para destruir a
“sociedade da mentira” continua minando mentes e corações com ódio, conflitos, legislações anti-trabalho como a CLT e organizações desumanas como sindicatos. Apesar de toda
conquista e bem estar causado pelas bandeiras liberais e pelo capitalismo, do qual os agentes da destruição pessoalmente não renunciam, esse é o quadro. Afinal, é uma questão de mentalidade, que não foi mudada. E que permanentemente é alimentada através das escolas e universidades públicas, mídia, intelectuais, e megaestrutura conflituosa do trabalhismo contra o capital e a iniciativa individual.
No Brasil, um dos canais em que mais facilmente se pode
observar a contradição e artificialismo da teoria socialista da sociedade de
“conflitos irreconciliáveis", "sociedade de mentira”, é a educação. Sobretudo a
pública. Ora, reza a teoria do paraíso socialista que tudo deve ser de graça, “dado
pelo estado”. E que serviços como educação deve ser “sacerdócio”, não
“mercadoria”... Ora, essa a teoria. Porque então os professores públicos das grandes metrópoles, imbuídos que
são do espírito franciscano da pobreza e da dádiva permanente, não dão o
exemplo, abdicando da reivindicação dos altos salários que já ganham e que são
pagos pelo aumento de impostos no lombo do "contribuinte", empobrecendo-o para
manter uma casta mentirosa, hipócrita, e que se aburguesa cada vez mais? Qual é
a sociedade de mentira, a dos professores da rede privada de ensino, que
diariamente derramam o suor de seu rosto e procuram exibir muito talento para
manter seus empregos porque a competitividade é grande e a iniciativa
empreendedora exige eficiência, excelente atendimento, racionalidade econômica,
presença, para que a escola entregue a “mercadoria” que vendeu no complexo de
cooperação social; ou a aristocracia de pedagogos que não dá aula, e força os
cidadãos a aumentarem seus gordos salários á custa de anarquia, chantagem,
hipocrisia, teoria mentirosa, estado conivente, sindicatos criminosos, e a
ditadura dos impostos?
Sua consciência decide. Mas a lição do que deveria ser
seguido sobre educação vem de longe. Grécia clássica. Atenas e Esparta.
Enquanto nessa era mantido rígido controle estatal sobre mentes e corações
desde a infância, com “ensino público e gratuito” o que pregam os professores
da rede pública brasileira com doutrinação comunista, em Atenas o ensino não
era estatal, mas privado. A diferença? Bem, estão aí os documentos históricos
relacionando mais de vinte cinco mil nomes que vão de cientistas a poetas, de
filósofos a arquitetos, de músicos, a pedagogos, de empresários, artesões,
operários, políticos geniais, e militares idem. Sim, a cidade-estado de Esparta
teve seus méritos fundamentais quando soube discernir entre a escravidão ao
império persa e a liberdade grega aliando-se a Atenas. E a esse discernimento também devemos nosso status de liberdade e civilização.
Mas a lição sobre educação – apropriadamente, ensino - fica
claríssima. Educação é mercadoria, porque é área de interesse do indivíduo, da sua economia, ilustração do seu intelecto, visando seu bem estar vendendo ou comprando bens e serviços para o seu desenvolvimento pessoal.
Não da utopia hipócrita da sociedade de conflitos artificiais,
de professores mentirosos, e de uma doutrinação estatista que rouba, tiraniza e emburrece o cidadão em nome da "pátria educadora".
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