terça-feira, 2 de junho de 2015

O argumento bizarro de Toffoli contra o financiamento privado de campanha

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Observem a argumentação de Dias Toffoli em favor do fim do financiamento privado de campanha: “Eu continuo entendendo que empresa não vota. Se ela não vota, não deve participar do processo eleitoral. Na minha ótica, não entendo que alguma empresa exista com o objetivo de distribuir lucros ou faturamento ou recursos a partidos políticos. Empresa existe para obter lucro. Agora, é óbvio que o Congresso Nacional está deliberando e compete a ele decidir”.
Sim, empresa não vota, mas ela é composta de sócios, que votam. A não ser que o sujeito queira argumentar que as empresas pertencem a espíritos ou entidades etéreas. E já que ele disse que “quem não vota não pode participar do processo eleitoral”, então é hora de acabar com o fundo partidário. Já que “se empresa não vota, então não participa” a regra deveria ser “se estado não vota, então não participa também”. É no que essa essa turba bolivariana abandonar todo e qualquer traço de argumentação e partir para o discurso com base em slogan.
Que nível, que nível…

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