O jovem economista francês Thomas Piketty, da Escola de Economia da Universidade de Paris. |
Capa da obra de Thomas Piketty, Capital in the Twenty-First Century, lançada pela Harvard Univerrsity Press em Abril de 2014. |
O livro do economista francês Thomas Piketty, O capital no século XXI, [Capital in the Twenty-First Century, translated by Arthur Goldhammer, Harvard University Press, 2014] que está fazendo tremendo sucesso no Brasil e em outros meios subdesenvolvidos é mais uma picaretagem da esquerda francesa. Quando as coisas andam mal na economia, a culpa é dos ricos. Jamais dos que pretendem defender os interesses dos pobres.
Acontece que, na França e em outros lugares, como no Brasil, a culpa pela pobreza endêmica não é dos ricos, mas dos espertalhões que se apossaram da máquina do Estado para se enriquecerem.
No caso francês, o capitalismo não produz como deveria porque a maquinaria burocrática e o aspirador tributário terminaram espantando investidores, que foram aplicar seus recursos em lugares menos complicados. A herança estatizante do colbertismo (doença que John Locke denominou de "o mal francês" e que foi fruto do absolutismo de Luis XIV) ainda assombra os contribuintes europeus.
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