segunda-feira, 12 de maio de 2014

O patrimonialismo e o dinheiro dos outros

O jovem economista francês Thomas Piketty,
 da Escola de Economia da Universidade de Paris.
Capa da obra de Thomas Piketty, Capital in the Twenty-First Century, lançada pela Harvard Univerrsity Press em Abril de 2014.

O livro do economista francês Thomas Piketty, O capital no século XXI,  [Capital in the Twenty-First Century, translated by Arthur Goldhammer, Harvard University Press, 2014] que está fazendo tremendo sucesso no Brasil e em outros meios subdesenvolvidos é mais uma picaretagem da esquerda francesa. Quando as coisas andam mal na economia, a culpa é dos ricos. Jamais dos que pretendem defender os interesses dos pobres. 

Acontece que, na França e em outros lugares, como no Brasil, a culpa pela pobreza endêmica não é dos ricos, mas dos espertalhões que se apossaram da máquina do Estado para se enriquecerem.

No caso francês, o capitalismo não produz como deveria porque a maquinaria burocrática e o aspirador tributário terminaram espantando investidores, que foram aplicar seus recursos em lugares menos complicados. A herança estatizante do colbertismo (doença que John Locke denominou de "o mal francês" e que foi fruto do absolutismo de Luis XIV) ainda assombra os contribuintes europeus. 

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