Por Matheus Viana – Revista Profecia
Democracia é o equilíbrio entre os direitos que o cidadão deve usufruir e dos deveres aos quais deve submeter. Dever sem direito é totalitarismo. Mas direito sem dever é anarquismo, em outras palavras, desordem.
Paira sobre a mente dos brasileiros um inflamado e embriagante discurso que relativiza absolutos e o nomeia, ardilosamente, como democrático. No entanto, sabemos que o exercício da democracia consiste na plena observação à Carta Magna que a norteia: a Constituição.
Ela diz no artigo 226 - § 3º: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Veja o início do texto constitucional: “Para efeito de proteção do Estado”. Ou seja, proteção dos princípios que o sustentam. No entanto, todo argumento que visa protegê-los, ao contrário de serem considerados fundamentalistas ou obscurantistas, devem ser classificados como constitucionais e, portanto, democráticos.
Mas na “democracia” peculiar tupiniquim tais atributos, mesmo que constitucionais, não são válidos. Está sendo julgado hoje, 04/05, no Supremo Tribunal Federal (STF), o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Ou seja, conforme a decisão dos Ministros, os chamados ‘casais homoafetivos’ serão considerados entidade familiar. Podemos ver que a ‘Proteção do Estado’ e o caráter da célula-mater da sociedade, a família, estão nas mãos do poder público que ignora preceitos básicos da Constituição. Prova cabal de ditadura moral.
De forma simultânea, o governo tenta banalizar a Constituição com duas finalidades: derrubar a ordem social e implantar medidas de caráter totalitário. Preceito básico da doutrina marxista. Por isso, não acredite na falácia de plebiscitos populares ou qualquer outro subterfúgio que tente relativizar absolutos constitucionais. Pois são eles que sustentam o pleno e fluído exercício da democracia.
Não apenas querem desfigurar o padrão familiar, assegurado pela Constituição, como também definir condutas e gêneros sexuais alternativos. Para isso, não ignoram apenas princípios constitucionais, mas também biológicos. Como afirma o cientista Adauto Lourenço: “os cromossomos xx definem o sexo feminino e o xy o sexo masculino. Qualquer outra combinação é considerada pela própria biologia como anomalia genética”.
No entanto, temos visto o levante de uma anomalia moral que rechaça por completo o senso de certo e errado. Com isso, visa relativizar e subverter absolutos sob o subterfúgio da “cidadania para todos”. Mas não se engane! Sabemos muito bem que esta espécie de ‘nova ordem’ pretende atender apenas os militantes da revolução – longe de viabilizar o progresso comunitário - moral e social em franca iminência.
A veracidade destas afirmações é evidente em propostas que tratam, por exemplo, narcotraficantes como usuários que visam “apenas” sustentar o próprio vício. Pedro Abramovay, secretário de Políticas sobre Drogas, que o diga! Vemos em tal medida que o próprio vício não é tratado como uma patologia, mas sim como um “direito” do cidadão.
A verdadeira cidadania foi preconizada por Jesus: “Não pensem que vim abolir a lei; não vim abolir, mas cumprir.”. (Evangelho segundo Mateus 5:17). O governo atual, pelo andar da carruagem, deseja formar uma sociedade repleta de direitos e ao mesmo tempo carente de deveres. Bingo! Este é o lema da Nova Ordem. Num primeiro momento... Nunca devemos nos esquecer de que este mesmo discurso embriagante foi usado como ferramenta para a implantação de regimes totalitários.
Democracia é o equilíbrio entre os direitos que o cidadão deve usufruir e dos deveres aos quais deve submeter. Dever sem direito é totalitarismo. Mas direito sem dever é anarquismo, em outras palavras, desordem.
A bandeira brasileira declara: Ordem e Progresso. O contrário, no entanto, também é válido...
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