Por Douglas Kennedy
Com comentários de Klauber Cristofen Pires ao final
Para Jennifer Workman, Somente o próprio Deus comanda-a a proteger sua filha Madison, de 8 anos.
"Eu sou uma procuradora do Senhor para esta criança", ela disse enquanto saía de sua casa de um andar em Lenore, Virgínia do Oeste, nesta segunda-feira. "E eu não vou permitir que ninguém me diga o que é melhor para a minha criança".
Em 1999, a irmã mais velha de Madison desenvolveu autismo apenas uns poucos meses após receber imunizações obrigatórias pelo estado contra sarampo, caxumba e rubéola. "Logo após ela ter recebido suas vacinas infantis...seu desenvolvimento verbal...seu treinamento para usar o assento sanitário...tudo parou", ela disse.
E então dois anos atrás quando chegou avez de Madison receber as suas imunizações, Workman disse não. Sua escola elementar em Lenore respondeu-a barrando Madison de assistir às aulas. E então começou uma batalha judicial de dois anos no estado da Virgínia do Oeste que pode muito bem determinar os limites dos direitos dos pais na América com relação a vacinas.
Workman diz que se sentiu chocada quando o diretor da escola disse que sua medison tinha de receber as aplicações. "Impotente", ela disse. "Eu quero dizer que não há nenhuma outra palavra para isto. Estou impotente. Sinto-me forçada". "Minha filha não é objeto de tutela do estado", ela explicou. "E eu deveria ser capaz de fzer estas escolhas por mim mesma", ela explicou. " A Advogada de Workman, Patricia Finn, é uma perita em casos de vacinação forçada e ela está ultrajada. "Este é um direito humano básico", ela disse. Ser capaz de decidir o que está sendo injetado em nossos corpos, nos corpos de nossos filhos", é tudo"
Infelizmente, no último dezembro, a 4ª Corte de Apelações (4th Circuit Court of Appeals) discordou, e Finn agora está prometendo levar o caso à Suprema Corte, se necessário. É um caso para a Primeira Emenda. É um caso para a Nona Emenda. isto é sobre liberdade básica, ela disse. A maioria dos estados, explicou Finn, têm uma "isenção religiosa" para imunizações, dando aos pais que não querem ver seus filhos vacinados uma dispensa. Virginia do Oeste e Mississipi, ela diz, são os únicos estados que não têm esta isenção. E o estado de Virgínia do Oeste está levando na linha dura com Workman.
Os promotores estaduais mantêm que as vacinas são seguras e que não há evidência que as liguem ao autismo. E alguns especialistas, incluindo a Dra Anita Chandra, diz que recusar as vacinas não apenas põe em perigo a sua criança, mas também outras crianças. "Também há o risco de espalhar a infecção às crianças que não estão imunizadas por causa da idade, ou que estão apenas parcialmente imunizadas porque elas ainda não receberam suas doses de reforço".
Chandra é uma porta-voz da Academia Americana de Pediatria, um grupo que defende a importância da vacinação infantil. Chandra diz que nós como uma sociedade temos a obrigação de garantir que todas as crianças sejam imunizadas. "É imprtante vacinar todas as crianças de modo a prevenir que a doença se espalhe entre a população", ela disse. "Se minha criança não é vacinada, e todas as outras crianças são vacinadas, como pode minha filha apresentar qualquer ameaça?", respondeu Workman. "Ela é a minha filha e este é um direito que eu deveria ter"
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