segunda-feira, 30 de maio de 2011

Roubando as liberdades civis: vacinações forçadas?



Por Douglas Kennedy
Com comentários de Klauber Cristofen Pires ao final

Para Jennifer Workman, Somente o próprio Deus comanda-a a proteger sua filha Madison, de 8 anos. 

"Eu sou uma procuradora do Senhor  para esta criança", ela disse enquanto saía de sua casa de um andar em Lenore, Virgínia do Oeste, nesta segunda-feira.  "E eu não vou permitir que ninguém me diga o que é melhor para a minha criança". 

Em 1999, a irmã mais velha de Madison desenvolveu autismo apenas uns poucos meses após receber imunizações obrigatórias pelo estado contra sarampo, caxumba e rubéola. "Logo após ela ter recebido suas vacinas infantis...seu desenvolvimento verbal...seu treinamento para usar o assento sanitário...tudo parou", ela disse. 


E então dois anos atrás quando chegou avez de Madison receber as suas imunizações, Workman disse não. Sua escola elementar em Lenore respondeu-a barrando Madison de assistir às aulas. E então começou uma batalha judicial de dois anos no estado da Virgínia do Oeste que pode muito bem determinar os limites dos direitos dos pais na América com relação a vacinas.
Workman diz que se sentiu chocada quando o diretor da escola disse que sua medison tinha de receber as aplicações. "Impotente", ela disse. "Eu quero dizer que não há nenhuma outra palavra para isto. Estou impotente. Sinto-me forçada". "Minha filha não é objeto de tutela do estado", ela explicou. "E eu deveria ser capaz de fzer estas escolhas por mim mesma", ela explicou. " A Advogada de Workman, Patricia Finn, é uma perita em casos de vacinação forçada e ela está ultrajada. "Este é um direito humano básico", ela disse. Ser capaz de decidir o que está sendo injetado em nossos corpos, nos corpos de nossos filhos", é tudo"

Infelizmente, no último dezembro, a 4ª Corte de Apelações (4th Circuit Court of Appeals) discordou, e Finn agora está prometendo levar o caso à Suprema Corte, se necessário. É um caso para a Primeira Emenda. É um caso para a Nona Emenda. isto é sobre liberdade básica, ela disse. A maioria dos estados, explicou Finn, têm uma "isenção religiosa" para imunizações, dando aos pais que não querem ver seus filhos vacinados uma dispensa. Virginia do Oeste e Mississipi, ela diz, são os únicos estados que não têm esta isenção. E o estado de Virgínia do Oeste está levando na linha dura com Workman.

Os promotores estaduais mantêm que as vacinas são seguras e que não há evidência que as liguem ao autismo. E alguns especialistas, incluindo a Dra Anita Chandra, diz que recusar as vacinas não apenas põe em perigo a sua criança, mas também outras crianças. "Também há o risco de espalhar a infecção às crianças que não estão imunizadas por causa da idade, ou que estão apenas parcialmente imunizadas porque elas ainda não receberam suas doses de reforço".

Chandra é uma porta-voz da Academia Americana de Pediatria, um grupo que defende a importância da vacinação infantil. Chandra diz que nós como uma sociedade temos a obrigação de garantir que todas as crianças sejam imunizadas. "É imprtante vacinar todas as crianças de modo a prevenir que a doença se espalhe entre a população", ela disse. "Se minha criança não é vacinada, e todas as outras crianças são vacinadas, como pode minha filha apresentar qualquer ameaça?", respondeu Workman. "Ela é a minha filha e este é um direito que eu deveria ter"

Leia mais:  http://www.foxnews.com/us/2011/05/26/taking-liberties-forced-vaccinations/#ixzz1NrGdMqsv

Comentários:


Frívolos como são os brasileiros, nada lhes custa zombar da crença religiosa da mulher protagonista deste caso para chamá-la de "fanática fundamentalista religiosa" e o escambau, mas o fato é que a discussão sobre as montanhas de dinheiro que os governos andam gastando com privilegiados laboratórios para submeter as populações a campanhas compulsórias de vacinação já está sendo levada seriamente em consideração por uma fatia considerável da sociedade norte-americana, ao mesmo tempo em que se questionam a eficácia  e até mesmo a má-intenção contida nesta doses, sobre as quais pairam suspeitas de serem utilizadas com desvio de finalidade, isto é, para atingir outros objetivos de políticas públicas inconfessáveis. Explico logo: aqui no Brasil, na última campanha de vacinação contra a rubéola, o governo federal gastou milhões e milhões para atender a uma doença que está praticamente extinta, e sobre a qual restam suspeitas consideráveis de conter agentes esterilizantes.

Ademais, toda a discussão coletivista esconde a questão vital para o debate: ora, quem sou eu se não posso evitar que o estado não inocule em mim qualquer coisa que queira, até mesmo se for para me matar? Isto não deve estar sob questão: políticas eugenistas foram levadas em efeito durante o século XX em vários países do mundo. Então o que há de impedir que o governante da hora esteriliza as mulheres que considerar pobres ou ricas, negras ou brancas, religiosas ou ateistas, de direita, etc? E a quem a natureza ou Deus delegou a missão de cuidar os nossos filhos se não a nós mesmos em primeiríssimo lugar?  Quem sente no seu imo mais profundo o instinto maternal, a mãe ou o estado? Ora, se eu posso muito bem recusar, por exemplo, doar sangue ou meus órgãos, com muito mais razão posso rechaçar a inoculação de substâncias em meu corpo, bem como assim também á minha prole, que é a continuação da minha vida na terra.

Em nosso país, um assunto como este não irá ser tratado nos jornais tão cedo, e o povo, mugindo, vai querendo ou não para o abatedouro, digo, para o posto de vacinação.  Que tristeza toma conta de mim ao dar-me conta que uma simples mãe americana tem mais a dizer sobre liberdade do que a maior parte da intelectualidade brasileira. Ah, e por ironia do destino, o sobrenome da Sra Workman traduz-se por "trabalhador"...

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