quarta-feira, 1 de junho de 2011

Inaugurada a Escola de Defesa da ALBA

 Por Klauber Cristofen Pires

Por incrível que pareça, ainda há gente que pensa que não existe o Foro de São Paulo, enquanto os jornais já banalizaram a maior aliança comunista internacional de todo o continente americano divulgando suas reuniões como fenômenos comuns da política regular. 

Entretanto, trago do site cubano Juventud Rebelde duas notícias que, em conjunto, demonstram que o Foro de São Paulo opera a toda máquina avante: a primeira, que Lula está em Cuba, tendo sido recebido tal como se presidente ainda fora, acompanhado do embaixador brasileiro José Eduardo Martins Felicio (!) , e de Franklin de Souza Martins, José Dirceu e Ottoni Guimarães Fernández. A segunda é que foi recentemente inaugurada na Bolívia a Escola de Defesa da Aliança Bolivariana das Américas.


O primeiro fato é que Lula ainda permanece como um dos principais líderes da esquerda brasileira, aproveitando o mandato de sua escolhida Dilma Roussef apenas como um intersticio para a retorno ao poder em 2015. Enquanto isto, longe de vestir pijama, reforça as articulações internacionais, os esquemas de poder e as alianças que têm consolidado a hegemonia esquerdista no continente. 
Agora some-se a isto, como um novo passo para a estruturação do poder, a criação da Escola de Defesa da Alba, que se tornará um centro formal de estratégias conjuntas políticas e militares entre os países participantes, tal como, por mais que eles mesmo neguem, foi a Escola das Américas. 

Não se enganem os inocentes e não tentem vir os sonsos a alegar que a Alba e o FSP são coisas distintas. A Alba é apenas um projeto dentro dos ditames do FSP, assim como é a Unasul. Abaixo, segue o inteiro teor da matéria, em espanhol:

Juventud Rebelde
digital@juventudrebelde.cu
1 de Junio del 2011 0:26:53 CDT
 
SANTA CRUZ, mayo 31.— Como un momento inédito e histórico calificó el presidente boliviano, Evo Morales, la apertura este martes aquí de la Escuela de Defensa y Soberanía del ALBA que, dijo, debe constituirse en el núcleo del pensamiento estratégico para la salvaguarda de nuestra región, compatible con los procesos de unidad y cooperación de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América y, al mismo tiempo, prevenir los riesgos y las amenazas contra nuestras naciones.

Ante representantes de los países miembros e integrantes de su ejecutivo, Morales señaló que el principio doctrinario de la institución será asumir la seguridad y la defensa como un bloque regional. Los riesgos y amenazas que afecten a uno, serán los que nos afecten a todos, afirmó en el acto, que transmitió en vivo Telesur.

Al final de un enjundioso discurso durante el cual reiteró la vocación de paz que presidirá al centro y denunció la doctrina guerrerista y de injerencia que marca al capitalismo —la misma que era impuesta a los soldados latinoamericanos en la denominada Escuela de las Américas— el Presidente de Bolivia identificó entre sus funciones la investigación, la formación académica de los recursos humanos para la salvaguarda de los países del ALBA, así como servir de ámbito de asesoramiento a los ministros de Defensa, y prevenir los conflictos.

Se trata, enfatizó, de «nuestra propia Escuela para pensar con nuestra propia cabeza» y diseñar «nuestras propias doctrinas».

La Escuela de Defensa y Soberanía del ALBA, que funcionará en la ciudad boliviana de Warnes, 800 kilómetros al este de La Paz, fue construida en 5 430 metros cuadrados a un costo de 1,8 millones de dólares, según DPA.

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