Não há motivo de se ter orgulho por ser hetero, assim como não há para ser homo. Kassab foi parcial.
Por Klauber Cristofen Pires
Prezados leitores,
Como bem divulgado pela mídia, o prefeito Gilberto Kassab anunciou que irá vetar o projeto de lei que instituiria o Dia do Orgulho Heterossexual, aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo.
Segundo declarações proferidas pelo prefeito (aqui extraídas da Folha.com):
"O heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos. Não precisa de dia para se afirmar", disse o prefeito na entrevista ao "Agora São Paulo".
Para ele, faz sentido que mulheres, negros e outras minorias raciais que sofreram brutalidades e ofensas tenham seus dias no calendário. "Estas datas, sim, têm sentido, pois estimulam a tolerância e a paz."
Como é típico o linguajar duplo dos políticos, esta nova versão veio a contradizer outra anterior. Na primeira manifestação sobre o tema, dois dias após a aprovação, Kassab disse que o projeto não incentivaria a homofobia. "É um projeto como outro qualquer", afirmou o prefeito na ocasião. Em menos de dez dias, Kassab mudou de opinião.
Sob meu ponto de vista, não cabe um dia tal como o do orgulho heterossexual, assim como da mesma forma não há que o Município instituir um dia do orgulho homossexual. Ambos estão errados.
Primeiro, porque, como bem ensinado certa vez pelo filósofo Olavo de Carvalho, não há uma dicotomia entre os comportamentos hétero e homo. Dentre os comportamentos hétero, apenas um pode ser considerado moralmente louvável, qual seja, o abrangido pelo casamento monogâmico. Não é nada moral praticar sexo heterossxual com crianças (pedofilia), com pais ou filhos (incesto), ou com vários parceiros ou parceiras, respectivamente (promiscuidade). Nem mesmo o sexo praticado com a esposa é moralmente legítimo se não forem respeitados certos requisitos, entre os quais o do amor e do consentimento.
Em segundo lugar, não se combate o barbarismo com outro de sinal contrário. Será que teríamos de assistir às mesmas cenas vexaminosas a que nos submetem os homossexuais durante o seu circo de horrores, lambuzando-se, esfregando-se e exibindo-se em público com total falta de decoro?
Por fim, este negócio de "orgulho" tem um viés nitidamente nazista. Isto significa que eu esteja acusando os movimentos gays e negro de promoverem um corte nazista? Pode apostar que sim! O orgulho, em movimentos sociais, significa fundamentalmente o sufocamento da individualidade em prol do gangsterismo coletivista de classe: João não é mais João, mas é negro, é gay, é isto, é aquilo. Isto é deveras importante para que a sua consciência seja completamente aniquilada, de modo a permitir-lhe praticar as maiores iniquidades com a justificação de pertencer a determionado grupo social: é a típica coragem dos que se escondem na massa.
Não, meus amigos, eu sou heterossexual e dispenso tudo isto, até porque dinheiro público não é papel higiênico. Aliás, antes fosse, porquanto geralmente falta muito deste bem em escolas e hospitais públicos!
Que cada um fale o que quiser em público, eis aí a Constituição para garantir a liberdade de expressão. Que até estes grupos - homo e hétero - se apresentem livremente e falem por si próprios - mas não vamos formalizar datas oficiais para isto, nem subvencionar-lhes os eventos com recursos públicos.
O Sr Gilberto Kassab, um nome que prometia nas hostes do partido Democratas, decidiu beijar de vez a mão das esquerdas e do pensamento politicamente correto. Ao abaraçar os motivos de um grupo e vetar os do outro, deu provas inequívocas de parcialismo. Ademais, mesmo sendo maioria, não há grupo mais discriminado neste país do que o formado por pessoas cristãs heterossexuais monogâmicas de direita.
Da mesma forma que concordo com o seu veto, mas não pelos mesmos motivos, vou concordar agora com a hipócrita Sra Marta Suplicy: Ao aplicar o seu veto, é bem possível que Kassab tenha se deixado influenciar por algo de pessoal...
hahaha vc ta de brincadeira neh mesmo sendo maioria, não há grupo mais discriminado neste país do que o formado por pessoas cristãs heterossexuais monogâmicas de direita."
ResponderExcluirNão concordo em nada e n to afim de argumentar, dps q vc citou o pseudo-filósofo O.C. resolverei com um unfollow.
Olá Sr "anônimo",
ResponderExcluirNão encontrei nenhum tipo de argumentação em seu comentário.
Por favor, use de toda a sua liberdade para "DESSEGUIR-ME".
Um país cuja a população que se diz cristã é de 90%, e que 75% das pessoas são contra a liberação das drogas, e mais d 55% é contra o casamento gay, pelos dados acima podemos dizer que a população brasileira é composta de conservadores ou de direita como queira certo?
ResponderExcluirSão quase 50 mil brasileiros são mortos todos os anos no Brasil, PELOS NÚMERO ACIMA SR. ANÔNIMO CABEÇA DE PUDIM, QUEM MAIS VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SUA ANTA?
Para encerrar, lembra do caso daquele rapaz que foi agredido com uma lâmpada em são Paulo? O agressor foi liberado pela polícia porque o agredido não era homossexual, e a agressão não foi considerada crime homofóbico, viu só sua besta quadrada quem esta sendo discriminado.
Ps:
Da próxima vez Klauber, desenhe, n escreva para o sr. anônimo.
Marco A.