“O socialismo , segundo Hayek, não é apenas ou só uma questão de juízos
de valor, senão também um problema técnico e científico.”
Por Armando Soares - economista
Diz o ditado popular que água mole
em pedra dura tanto bate até que fura. Considero meu dever como cidadão
brasileiro defender a liberdade, o livre arbítrio, a propriedade privada e o
Estado de Direito. Por isso vou continuar mostrando ações que comprometem esses
fundamentos.
O PCdoB e PT se reuniram na capital de São Paulo com
intuito de negociar acordo para dominar os rolezeiros, vadios sem rumo. A dominação
começa pela filiação à entidade da UJS (União da Juventude Socialista), ligada
ao PCdoB, que dirige a União Nacional dos Estudantes, covil comunista. Esses
novos bagunceiros desocupados têm mais de cem mil seguidores no Facebook, daí o
interesse dos partidos comunistas.
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO),
presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), publicou
em sua coluna semanal na Folha de São Paulo (19/01/2014), um artigo intitulado
“Conspiração: teoria e prática”, onde sintetiza a insidiosa agenda do aparato
ambientalista-indigenista no Brasil onde afirma: “A sociedade brasileira está
sendo artificialmente desunida e segmentada em negros, índios, feministas,
gays, ambientalistas e assim por diante.
Em torno de cada um desses grupos
aglutinam-se milhares de ONGs, semeando o sentimento de que cada qual padece de
injustiças, que têm que ser cobradas do conjunto da sociedade. Que país
pretendem construir? Não tenham dúvida: um país em que o Estado, com seu poder
de coerção, seja a única instância capaz de deter os conflitos que ele mesmo
produz; um Estado arbitrário, na contramão dos fundamentos da democracia. Não é
teoria da conspiração. É o que está aí.”
A senadora Kátia atirou certo
mostrando uma realidade factual. Entretanto, seu artigo mostra uma incongruência.
Sendo a senadora filiada ao PMDB, base de apoio político do governo petista,
sua indignação transforma-se em gesto teatral. Acresce-se a isso que a senadora
é presidente da CNA, uma fortaleza econômica que sustenta as contas do governo,
portanto, com força suficiente para estancar essas ações e outras que põem em
risco a propriedade privada, a liberdade e o Estado de Direito.
Por que a
senadora não aciona o seu partido e a CNA para dar um basta no que ela
considera “um Estado arbitrário?” Espernear através de artigos e discursos não
garante a integridade da atividade agropecuária e da propriedade. Será que os
nossos poderosos ruralistas estão tão confortáveis no governo petista da Dilma
a ponto de virarem o rosto para a realidade política, social e econômica?
Retalhos da realidade brasileira. Veterano
militante das redes do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) no Brasil, Anivaldo
Pereira Padilha, pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (o que despejou
médicos comunistas no Brasil), foi usado para fins políticos.
A Folha de São
Paulo deu a conhecer um convênio assinado pelo Ministério da Saúde, com a ONG
Koinonia-Presença Ecumênica e Serviço, para executar “ações de promoção e
prevenção de vigilância em saúde”. A pauta prevê a capacitação e formação de 90
jovens. O valor do convênio é de R$ 199.800. O CIMI é a entidade que, por
detrás da fachada da promoção de um falso ecumenismo religioso, funciona como
coordenadora do indigenismo e outras formas insidiosas de interferência
política em países de interesse para os seus mentores do Establishment
oligárquico anglo-americano.
Em seu livro “Quem manipula os povos indígenas
contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de
Igrejas (Capax Dei, 2013)” os jornalistas Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios,
assim descrevem os vínculos entre tais ONGs: “Para os membros do Conselho
Mundial de Igrejas, não existe lealdade a qualquer religião particular, o que,
nesse ecumenismo ad hoc, permite, inclusive, que se seja agnóstico ou
abertamente antirreligioso.
Este é precisamente, o tipo de militância existente
no aparato indigenista que opera no Brasil, observado em organizações como a
ISA (Instituto Socioambiental, Koinonia, Ação Educativa e o próprio CIMI
(Conselho Indigenista Missionário), cuja filiação à CNBB (Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil) não passa de mera formalidade, já que suas ações são
ditadas pela agenda do aparato indigenista do qual faz parte.
Não existe
qualquer indício de um genuíno trabalho missionário, buscando a evangelização
ou o progresso das populações indígenas, em harmonia com os melhores interesses
das nações e dos valores cristãos. Ao contrário, essas organizações
“missionárias” promovem o que entendem como os interesses dos povos indígenas –
em essência, preservá-los em reservas que se assemelham a “zoológicos humanos”,
separados do restante das sociedades nacionais, como membros de uma humanidade
abstrata, desprovida de princípios universais e vivendo em condições
institucionais que antecedem a existência dos Estados nacionais soberanos. Ou
seja, uma causa perfeita para promover um “humanitarismo” hipócrita, para
favorecer o estabelecimento de estruturas supranacionais de “governo mundial”.
O mote usado é “a humanidade acima da nação” – na realidade um “imperialismo
humanitário”.”
A Koinonia foi fundada em 1994, a partir de um desmembramento do
Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), oriundo do Centro
Evangélico de Informação (CEI), criado em 1964, como um centro de coordenação
das operações do CIMI no Brasil. A Koinonia ficou com a incumbência dos
direitos sexuais e reprodutivos, dos homossexuais e sociedades quilombolas; a
Ação Educativa com os direitos humanos, igualdade étnico-racial e políticas do
gênero; o Instituto Socioambiental (ISA) com as campanhas ambientais e
indigenistas.
Durante esses 20 anos foram firmados convênios, parcerias e
contratos com organismos internacionais: Escritório das Nações Unidas contra
Drogas e WCrime (UNODC), União Europeia, Ford Foundation (EUA), Christian Aid
(Reino Unido), Church World Service (EUA), Conselho Mundial de Igrejas (Suiça),
Igreja Unida do Canadá, Igreja Anglicana do Canadá, ACT Alliance, Igreja da
Suécia, Canadian Foodgrains Bank, Norwegian Church Aid entre outros.
Direitos desumanos. A Folha de São Paulo, em 10/01/2014, no
painel do leitor publicou o depoimento de um ex-juiz da infância e juventude em
Montes Claros, Minas Gerais, em 1993, que define direitos humanos no Brasil. O
juiz mandou prender três adolescentes, e logo recebeu a visita de uma comitiva
de defensores de direitos humanos (três militantes), com ameaça de denunciar o
juiz à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. O juiz disse aos
militantes que não precisavam ir tão longe. Chamou o escrivão e ordenou a
lavratura de três termos de guarda: cada militante levaria um dos menores preso
para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz. Reação dos
militantes: saíram correndo do fórum. Não denunciaram o juiz, entidade alguma
ficou com os menores e nunca mais visitaram o juiz. O juiz conclui afirmando
que “é assim que funciona a “esquerda caviar”.
O “mensalão” é o espelho fiel da
realidade brasileira, como também da falência da moral e da fragilidade de
nossa justiça, o que prova que chegamos ao “fundo do poço”. Nesse charco
pútrido bandidos políticos condenados são premiados com doações de brasileiros
dopados pela imundície moral. É muito cinismo e vigarice. Diante de tantas
provas de imoralidade, de corrupção, de desgoverno o Brasil se resume em duas
zonas: a dos inocentes, covardes e egoístas; e de um meretrício político e institucional.
Triste cenário.
Armando
Soares – economista
e-mail: teixeira.soares@uol.com.br
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