segunda-feira, 6 de abril de 2015

Vencer a batalha, e a guerra.

Por Ivan Lima

Vivemos momentos importantes de resistência cívica ante um governo cínico e de viés tirânico. As armas ainda são a de manifestações pacíficas nas ruas. O inusitado, a intuição, os movimentos do inimigo, exigirá de cada um de nós, do que ainda nos resta de instituições democráticas, o nosso compromisso com as armas específicas da liberdade. Do que poderá resultar na paz ou na guerra. Varrer esses atores e ideias como lixo do cenário político brasileiro, no entanto, seja qual for á situação, é dever comum a milhões de brasileiros indignados ante monstruosidades de gatunagem petista e laivos de uma tirania comunista. 

Em vista do exposto, quero aproveitar o momento para lembrar aos companheiros de luta o fundamental aspecto da economia na vida dos indivíduos. Seja nesse momento, ou no de um eventual governo com alto índice de moralidade administrativa. Sim, porque é imperativo que edifiquemos uma sociedade economicamente liberal, que dispense esperança de prosperidade á troca de cada governo.

É preciso lembrar e lutar por causas fundamentais para uma sociedade livre com ideias de:


Defesa intransigente da propriedade privada.

Livre mercado.

Fim da interferência do governo na economia.

Fim do poder do governo de lançar e cobrar impostos.

Propriedade privada: o fundamento da civilização. A noção de que invadir bens alheios com a institucionalização da propriedade privada estagnou a barbárie e floresceu a civilização no mundo. O livre exercício das funções da propriedade privada como bem econômico, trouxe e proporciona prosperidade e liberdade a todos numa sociedade. É o próprio fundamento do mercado, das trocas, que o individuo constrói para o seu bem estar na cooperação social. Coletivizá-la, ação de bandoleiros com laivos filosóficos para escravizar o indivíduo e a nação.

Livre mercado: por mais que privatização mostre a infinita diferença ante a inutilidade, queima de recursos, e degradação de serviços estatais, vamos sempre lembrar  que privatização é apenas um arranjo concessionário estatista; que poderá ser tomado a qualquer tempo e anulados benefícios que o mercado e a iniciativa privada proporcionam aos indivíduos na sociedade de trocas;



 Fim da interferência do governo na economia: isso proporciona sociedade rica, e livre; é o fim das brutais distorções que o intervencionismo governamental causa na vida dos indivíduos, roubando-lhes recursos e manipulando a sociedade na pobreza e na ignorância. É o que temos. Como uma pedra jogada num lago sereno causa distorção na sua realidade, degradando sua placidez, assim é o intervencionismo governamental na economia. Degrada da administração dos governos, a representação democrática, torna-se invasivo á privacidade individual roubando aos poucos a liberdade, é um dos causadores de criminalidade restringindo e proibindo trabalho com suas legislações trabalhistas. Além de que intervencionismo é caminho para o socialismo que proíbe o mercado e escraviza o indivíduo.

Fim do poder do governo de lançar e cobrar impostos: Os impostos num governo intervencionista como o nosso, independente de sigla partidária, queima imensos recursos dos indivíduos, do setor produtivo, lançando-os no ralo da corrupção e da ineficiência. E, importante: não se trata de discutir carga tributária menor, diminuição da atual. Trata-se pura e simplesmente da eliminação de impostos, do fim de excrescências como o Imposto de Renda, que ante ameaça estatal de prisão, expropriação, e marginalização do indivíduo produtivo, examina invasiva e minuciosamente suas propriedades, confiscando-as para a administração do “desenvolvimento nacional”...


Defender a diminuição da chamada carga tributária, sem a noção de que estado, governo, tem que existir apenas como despesa para a eficiente manutenção da segurança do cidadão para que em paz e liberdade ele possa colher os frutos do seu trabalho, estando incluída aí a garantia da propriedade privada, a manutenção dos contratos e da paz, soa a mim como o lamurioso pedido do escravo para levar apenas cinqüenta das cem chibatadas a que foi condenado pelo seu senhor...

É muito importante para a civilização no país, nos livramos desse desgoverno de cínicos, imorais e perversos, que nos querem impor o regime comunista da miséria e servidão. Mudar de mentalidade, no entanto, no que tange ao fator econômico, é essencial nas batalhas e guerra pela civilização.


Finalmente, numa contribuição, sobretudo aos jovens, relaciono abaixo obras liberais fundamentais para a mudança de mentalidade libertadora:

Começo por alguns canais como os institutos, aqui representados por sua expressão na web:
No Brasil – Instituto Liberal, Instituto Ordem Livre; Instituto Ludwig von Mises; Instituto Millenium. Nos EUA, na Europa, e mesmo na America Latina e outros continentes, é também enorme e notória a luta e preparação para o advento de uma nova era liberal no mundo e isso se dá exatamente através da expressiva dinâmica dos institutos liberais.

Obras. Liberalismo clássico: A Riqueza das Nações, de Adam Smith; de David Ricardo, estudar Lei das Vantagens Comparativas.

Escola Austríaca de Economia – Ação Humana, de Ludwig von Mises; do mesmo autor- Liberalismo; A Mentalidade Anticapitalista; As Seis lições; e mais: “Princípios de Economia Política, e toda a obra da Revolução Marginalista, de Carl Menger; embora não propriamente da EAE, tudo de Frederic Bastiat, incluindo “O que se Vê e o que não se Vê”; e da EAE, tudo de Bohm Baverk; em Carl Menger e Bohm Baverk, estão a refutação definitiva dos ícones falaciosos do *valor trabalho e teoria da exploração socialista comunista.

Nós, do LIBERTATUM, estamos avançando para proporcionarmos o melhor que pudermos dar de nós nessa luta.

Muito obrigado. Sorte, e até a vitória final!

Ivan Lima, 64, é publicitário.

*Com a Economia Marginal, ou Subjetivista, o gênio de Carl Menger, resolveu o paradoxo do valor, presente primeiro nos economistas clássicos como Smith e Ricardo, falha da qual espertamente se valeu Marx e sua filosofia da inveja, da exploração, da luta de classes, agitação social, conflitos, e genocídio de milhões, inclusive muitos mortos por fome com a estultice da reforma agrária.

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