O estado é um esquema Ponzi compulsório - e eventuais ajustes fiscais não resolverão isso
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No Brasil, os três casos mais famosos de esquema Ponzi foram: Fazendas Reunidas Boi Gordo (1998), Avestruz Master (2004) e TelexFree (2013).
No entanto, há um que vem se sustentando há um bom tempo: o estado. Eis aí um caso explícito de esquema Ponzi, com o agravante de ser compulsório. Os que estão no poder, ou seja, no alto da pirâmide, vivem à custa dos que se situam nas camadas inferiores, em proporções crescentes, ou seja, quanto mais inferior a posição na pirâmide, maior o sacrifício exigido e também maiores as perdas.
Somos forçados a enriquecer o estado de quatro formas distintas, que nos levam inexoravelmente a perder no longo prazo: para sustentar a realeza piramidal e os que lhe estão próximos, nós — os súditos — temos de "financiá-los" com impostos, dívida interna, dívida externa e emissões de moeda e expansões de crédito sem lastro em poupança.
Tal como no esquema Ponzi, durante algum tempo a coisa se sustenta, e até mesmo as camadas inferiores eventualmente obtêm ganhos, mas, como o sistema exige a entrada permanente de recursos a taxas crescentes, mais cedo ou mais tarde o esquema desmorona como um castelo de cartas.
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