ÁREAS
DE EXCLUSÃO DE DESENVOLVIMENTO
por Armando Soares
Este é mais um artigo
que vai provar que a Amazônia foi programada para não se desenvolver, com apoio
do governo civil e do apoio de péssimos e imorais brasileiros, ação surgida
após o governo militar, traição que permitiu
que se pudesse criar imensas áreas de reservas, chamadas legais, indígenas,
extrativistas, florestais e de outras naturezas, estratégia bandida que fez com
que a Amazônia passasse para mãos de estrangeiros e o Brasil perdesse a sua
soberania que é a propriedade que tem um Estado de ser uma ordem suprema que não deve a sua validade a nenhuma
outra ordem superior. No governo civil pós militar admitiu se sujeitar a uma
outra ordem superior através da política ambiental e indigenista.
De nossos arquivos
selecionamos algumas provas que não deixam dúvidas de que a Amazônia foi
entregue a estrangeiros:
1. Subsídios técnicos para elaboração do relatório nacional do Brasil para
CNUMAD (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento),
elaborado pela comissão interministerial para preparação da conferência das
nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento – Brasília, julho de 1991
a.
O documento
consolidou os subsídios técnicos para a elaboração do Relatório Nacional do
Brasil para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento.
b.
A
Assembleia Geral das Nações Unidas, ao convocar (?) a Conferência de 1992, convidou “todos
os países a participar ativamente da preparação da conferência a elaborar
relatórios nacionais, na forma apropriada, para serem submetidos oportunamente
ao seu Comitê Preparatório e a promover a cooperação internacional e um amplo
processo nacional preparatório, com a participação da comunidade científica, da
indústria, dos sindicatos e das organizações não governamentais interessadas”.
2. Em 04 de outubro de 1991, chegou as nossas mãos através do
of/circ/seman-pr/gabin nº 045, o seguinte expediente de Eduardo de Souza Martins,
secretário-adjunto do meio ambiente:
a.
“A formulação
do programa piloto para a proteção da floresta tropical do brasil representou
um significativo esforço de negociação entre o governo brasileiro, a comissão
das comunidades europeias e o banco mundial, nos últimos 12 meses. Como
resultado desse processo, foi elaborado um programa compreensivo e abrangente que
reflete, de um lado, as prioridades da política ambiental do governo para a
região amazônica e, de outro, as principais áreas onde a cooperação dos países
doadores é viável, do ponto de vista de suas próprias prioridades. Acordou-se,
durante o processo de negociação, a formulação de uma primeira fase, no valor
de US$ 250 milhões, dos quais US$ 50 milhões seriam destinados a pré-investimentos
em projetos estruturais, à realização de projetos demonstrativos e para o
desenvolvimento de ações que pudessem ser implementadas rapidamente pelo
conjunto de agências governamentais envolvidas no programa. o consenso obtido na
primeira etapa da negociação, que culminou com a submissão do programa à cúpula
dos 7 em Londres, em julho de 1991, resultou da proposta brasileira endossada
pelo BIRD e pela CCE na qual foram consignados valores a cada um dos projetos
apresentados, tanto para a primeira fase como um todo, quanto para a etapa
inicial, correspondente a US$ 50 milhões. Cumpre esclarecer que alguns desses
valores foram estimados com base na avaliação da capacidade institucional dos
possíveis executores, outros em função de uma análise de projetos
potencialmente elegíveis pelo programa. durante os meses de agosto e parte de
setembro, com base nos valores acordados e com o objetivo de demonstrar o
empenho do governo com a continuidade do programa, procedem-se a um
detalhamento da fase de pré-investimento na forma de termos de referência, que
deverão orientar a execução dos projetos nessa etapa. tais termos de referência
serão agora, naquilo que couber, discutidos e detalhados com a participação dos
estados e dos segmentos da sociedade civil envolvidos no programa. Devo
informar que, respeitados os limites orçamentários indicados para cada projeto
comtemplado e os objetivos do programa, poderão ser feitos ajustes para que
aprimorem os referidos termos de referência, mas que alterações na alocação dos
recursos poderão resultar na reabertura de um processo de negociação que
colocará em grave risco o programa. atenciosamente.
3.
Na última versão do Programa Piloto
para a proteção das florestas tropicais do brasil, de abril de 91, portanto no
governo Collor de Mello (1990-1992), a submissão do governo brasileiro ao G7
ficou bem claro como se lê na apresentação:
a. Em julho de 1990, no encontro do grupo dos sete (G7),
os chefes de estado estabeleceram que o G7 poderia “cooperar com o governo
brasileiro (GOB) num amplo programa piloto para contrapor-se à ameaça que as
florestas tropicais vêm sofrendo neste país”. o G7 solicitou ao Banco Mundial
(BIRD) preparar uma proposta para este programa, em estreita cooperação com a
comunidade européia (CE). o GOB manifestou seu apoio a essa iniciativa e formou
uma comissão inter-ministerial para preparar tal proposta. o banco mundial e a
comunidade européia mandaram missões separadas ao brasil, em novembro de 1990,
para iniciar as discussões com a comissão inter-ministerial, e acordaram em
realizar três encontros tri-partites para produzir o documento. A delegação
brasileira e a CE visitaram Washington para o primeiro encontro tri-partite em
dezembro de 1990, quando a delegação brasileira apresentou um documento
referencial e a proposta preliminar. as missões do BIRD e da CE visitaram o
brasil em janeiro de 1991, para avançar a elaboração do documento iniciado pela
comissão inter-ministerial.
b. O programa piloto para preservação das florestas
tropicais do Brasil se baseia no diagnóstico dos problemas descritos no
documento “marco referencial”, a ser incluído no anexo desta proposta. Entendeu-se que o G7 solicitou a inclusão, no documento,
de todas as florestas tropicais brasileiras; porém, este documento priorizou a
floresta amazônica........
4.
Pelo
exposto fica provado que : 1) a priorização da Amazônia no programa ambiental foi
o primeiro sintoma de que o governo civil se preparava para destruir todo o
esforço dos militares para desenvolver a região; 2) o Brasil seria submisso aos
interesses do G-7, o que na prática representou a entrega da Amazônia aos
estrangeiros e a total aceitação de uma política ambiental nociva de amplitude
nacional.
5.
Vejamos
agora a consolidação dessa traição imunda um pouco mais adiante:
a. Carrasco e seu pessoal, no livro Máfia
Verde destaca que em dezembro de 1997, durante a sua visita de estado a Londres,
o presidente Fernando Henrique Cardoso deu uma das mais claras demonstrações da
sua afinidade com os propósitos do Establshment anglo-americano. na ocasião , o
então presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA), Eduardo Martins (o mesmo do governo Collor acima citado) entregou ao
príncipe Philip, presidente honorário do WWF, uma carta oficial do governo
brasileiro, anunciando a concordância com a campanha da ONG para assegurar que
pelo menos 10% da floresta amazônica
sejam “preservados” com unidades de conservação de proteção integral. Ponto
alto da campanha internacional de pressões movida contra o Brasil por pretextos
ambientais durante mais de uma década, dentro do contexto da “Nova Ordem Mundial”.
Ponto culminante para Fernando Henrique Cardoso, que recebeu da rainha Elizabeth
II a Grande Cruz de Cavaleiro Comandante da Ordem do Banho, alta condecoração
britânica. Fernando Henrique Cardoso tem vínculos históricos com o aparato de
fundações oligárquicas pelo menos desde 1969. FHC também é simpático a
“governança global” e esteve reunido com várias personalidades na Suécia, em
abril de 1991.
b. Em 15 de
abril de 2005, Lula homologou a Portaria 534/05 do Ministério da Justiça,
determinando a demarcação em área contínua da TI Raposa Serra do Sol, no
nordeste de Roraima. A reserva abrange uma área de 1.743.089 hectares,
destinada aos grupos indígenas ingarikó, macuxi, taurepang e wapixana, cuja
população era estimada em cerca de 14 mil pessoas.
c.
Em
resumo, todos os governos civis brasileiros, a começar pelo de Sarney, Collor, Itamar,
Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma e Michel Temer estão comprometidos com a
exclusão do desenvolvimento da Amazônia e sob o comando do G-7, da ONU e de
ONGs. Infelizmente não se pode colocar num só artigo todas as provas dessa
realidade, esperando que as provas apresentadas, dado sua importância e
gravidade, seja o suficiente para mostrar a monstruosidade do comportamento
asqueroso de nossos governantes.
O brasileiro tem de conhecer a verdade
e sua história para poder reagir e libertar o Brasil.
Armando Soares –
economista
E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
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