A população deve entender que os
movimentos sociais não têm direito de legislar, julgar e agir por
conta própria.
Por Klauber Cristofen Pires
Do último caso de reintegração de
posse em São José dos Campos, na área que passou a ser conhecida
como comunidade Pinheirinho, ainda se alimenta a esquerda,
capitaneada pelo PT, que usa o atiçamento do conflito como seu
fermento propagandístico, inclusive com a participação direta do
governo federal, sob responsabilidade inequívoca da presidente Dilma
Roussef, em atitude de franca hostilidade e desarmonia para com a
autonomia do estado federado de São Paulo.
A Agência Brasil tem atolado o seu site
com notícias de que o governo federal, bonzinho que só, vinha
buscando uma crise para o conflito que não é nem nunca foi de sua
competência, bem como de seus órgãos bate-paus que agora saem em
campo para, vejam só, garimpar evidências de eventuais abusos de
direitos humanos e ainda como se não bastasse, até dá voz até ao bandido Pedro Stédile, do MST.
Como eu já disse antes: se algum dia uma
senhora idosa apresentar-se diante de mim identificando-se como
oficial de justiça com uma notificação judicial qualquer, hei de
cumpri-la, como fazem todos os brasileiros trabalhadores, honestos e
que pagam os impostos.
No entanto, graças à perseverança e ao
apoio da mídia e de certos formadores de opinião, cristalizou-se
uma opinião comum, mesmo entre as pessoas de bem, que os integrantes
de Movimentos Sociais têm certos motivos como justos e que têm
direito à desobediência civil.
Assim é que estes movimentos, que na
verdade são desdobramentos ocultos de partidos de extrema esquerda,
lançam à TV motivações sobre que este terreno é fruto de
grilagem, esse é de alguém que deve milhões à Receita Federal e
que aquele outro é de um político corrupto (não do PT, certamente)
ou de algum grande inimigo público, como o empresário Naji Nahas.
Pois prestem atenção: determinado
terreno pode ser de Hitler, de Stalin ou até do próprio Coisa Ruim,
mas jamais, repito, jamais alguém tem com isto justificativa para
invadir, depredar e pilhar. Isto acontece porque ninguém nem nenhum
movimento social tem direito ao que se chama de auto-executoriedade,
que é um atributo típico do estado. Em linguagem mais simples:
movimento social não é autoridade pública, gente!
Se o Naji Nahas é a persona piu non
grata do país, dane-se! E quê se o terreno pertence ao
patrimônio de uma massa falida! Quem quer que deva alguma coisa à
justiça, que preste contas a ela, segundo o devido processo legal,
garantido pela Constituição.
Da mesma forma, justamente em face da
desobediência, e aliás, muito além disso, de uma resistência
planejada para ser violenta por parte dos próprios moradores e dos
incendiadores sociais dos partidos e movimentos de esquerda, pode ser
que alguma bordoada vinda de um policial sobre para algum que fez de
tudo para consegui-la.
Assim é que a esquerda ganha a sua causa
para a guerra midiática e jurídica que passará a exercer com
tradicional maestria: ocultando os crimes de desobediência civil e
resistência violenta por parte dos integrantes dos invasores e
destacando com todo o alarde qualquer mínima hematoma que o
policial, no uso legítimo da força, provoque em um de seus
militantes.
Já está na hora de a população
começar a entender como funciona este jogo torpe de manipulação da
informação e reprová-lo ostensivamente.
Notem que estamos em um ano eleitoral, e
que os mesmíssimos fenômenos já aconteceram antes em São Paulo
por ocasião da candidatura de Aloísio Mercadante, quando naquela
ocasião entrou em cena o PCC.
Em um processo de aprimoramento, o PT
evoluiu as técnicas fascistas de intimidação do povo e criação
de conflitos. Antes os bate-paus pertenciam ostensivamente ao partido
fascista ou comunista e agora, alegam pertencer a movimentos sociais
ou associações que pelo menos no plano formal, não pertencem ao
PT. Curiosamente, no entanto, é que agem sempre em seu proveito. É
isto o que os leitores precisam entender.
Portanto, amigos leitores, sempre que
algum sonso - e como os há! - vier pra cima de vocês com aquele
papinho furado de excessos, ou que os moradores tinham direito porque
o dono é um bicho-papão, mandem-o à m... e objetem: “ - desde
quando o Movimento dos (…) é autoridade pública para julgar,
invadir e resistir à desocupação?” “ - Por quê todo
brasileiro honesto e trabalhador não pode fazer isto mas movimento
social acha que pode?”
Faça assim e ajude a acabar com esta
mentalidade pérfida. Acredite, você acabará fazendo diferença!
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