segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Refutando as dez maiores impropriedades que ouvi e li sobre os atentados da França – Parte 4

Igor Wildmann*
9) “Nós (o malvado ocidente judaico – cristão) também temos nossos fundamentalistas!”
Sim, temos. E eles são uns chatos.  Mas não metralham meninas em escolas por quererem estudar, não pregam a decapitação de gente de outras religiões não condenam ninguém à morte por apostasia (abandono da religião) e não doutrinam seus filhos a se explodir por Deus. São, quando muito, inconvenientes ou irritantes. Quando se excedem e cometem alguma violência, são processados e presos, não considerados shahids (mártires), mujahedins (guerreiros de Deus) ou coisa parecida. Atos violentos cometidos em nome da religião dominante no ocidente são tratados como baderna ou crime.
A Bíblia é cheia de violência, traição e estórias fantásticas como todo texto mitológico ( e por mitológico não digo necessariamente falso). Seu texto, por ser essencialmente narrativo, mítico, está sujeito a profunda hermenêutica evolutiva. Hoje em dia em dia, depois de muitos erros e atrocidades cometidas nos séculos passados, nenhum judeu ou cristão comete os atos acima, ou apedreja mulheres por acusação de adultério. Querer equiparar Edir Macedo ou os judeus ultraortodoxos (que são irritantemente pacifistas, aliás) a Osama Bin Laden é uma absoluta falta de senso de proporções.
Trecho de matéria publicado pelo Instituto Liberal com o título acima

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