quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sibá Machado confessa que “reforma de ministério” é golpe para engabelar otários e manter os benefícios da cumpanheirada

simba
A partir do momento em que se falou em “redução de ministérios”, a cumpanheirada entrou em pânico. Tudo pelo que muitos lutaram por toda sua vida (a oportunidade de mamar, e muito, nas tetas estatais) podia escorrer pelos ralos. Pensariam eles: “de que valeu tanto cinismo e encenação?”.
Em termos de dinâmica social, no entanto, somos nós, da oposição, que devemos desmascarar discursos farsescos e propostas enganosas. Com exemplo, temos a proposta de Dilma de reduzir 10 ministérios e demitir 1.000 funcionários comissionados (ou seja, nem 5% do contingente de apadrinhados). Para quem quiser fazer papel de palhaço, isto está sendo chamado de “reforma ministerial” (huehuehue).
Segundo o Correio Brasiliense, Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara, já havia percebido a arapuca: “Isso é mais um gesto de marquetagem política do governo do que propriamente uma ação concreta em busca de uma reforma administrativa verdadeira”.
Mas foi o líder do PT na Câmara, Sibá Machado, que deu com a língua nos dentes, provavelmente na tentativa de tranquilizar a militância: “É um gesto mais simbólico que financeiro”.  Pronto. Foi o suficiente para termos a certeza do golpe.
Assim nem tem graça. As arapucas do PT são melhores quando descobertas a partir de fora, não quando confessadas de forma empolgada e precipitada a partir de dentro.
O mais lamentável é que Sibá sabe do que fala, pois o governo gasta meio trilhão por ano em ministérios, mas cobra do povo a partir de um golpe fiscal, que só deixaria de ser um golpe fiscal para ser um verdadeiro ajuste fiscal a partir do dia em que o PT, antes, reduzisse pela metade o gasto com ministérios. Não o farão de forma alguma, haja vista que a mamação sem limites é o que o PT sempre chama de “projeto”.
Pelo menos, depois de Sibá soltar o verbo (será que ele estava sóbrio?), neste truque de “redução de ministérios” ninguém tem mais o direito moral de cair.

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