segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Capitalismo, felicidade e beleza
por domingo, 29 de novembro de 2015

1535.jpgJamais houve uma época em que a maioria estivesse preparada para fazer justiça à arte contemporânea.  O fato de reconhecer os grandes autores e artistas sempre foi limitado a pequenos grupos.  

O que caracteriza o capitalismo não é o mau gosto das multidões, mas o fato de que essas mesmas multidões, tornadas prósperas pelo capitalismo, passaram a ser "consumidoras" de literatura — obviamente da literatura de baixa qualidade.  O mercado de livros está invadido pela literatura banal destinada aos semibárbaros.  Mas isso não impede que grandes autores criem obras imortais.

Os críticos derramam lágrimas pela suposta decadência das artes industriais.  Comparam, por exemplo, as mobílias antigas preservadas nos castelos das famílias aristocratas europeias e nas coleções de museus, com as peças baratas geradas pela produção em larga escala.  Não percebem que esses artigos dos colecionadores foram feitos exclusivamente para os abastados.  As arcas entalhadas e as mesas marchetadas não poderiam ser encontradas nas miseráveis choupanas das camadas mais pobres.  

Quando a indústria moderna começou a suprir as massas com todos os instrumentos e parafernália que melhoraram a qualidade de vida destas massas, seu principal objetivo era produzir o mais barato possível, sem qualquer preocupação com os valores estéticos.  Mais tarde, quando o progresso do capitalismo elevou o padrão de vida das massas, eles voltaram-se pouco a pouco para a fabricação de coisas mais refinadas e bonitas.  
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