segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O Nobel da covardia.

Por Ivan Lima

 
 Opositores ao processo de paz na Colômbia comemoram 
a vitória do Não em Bogotá. ARIANA CUBILLOS / REUTERS

Na sua obra A Arte da Guerra, o general Sun Tzun estabelece que a “invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante. Essa citação do grande teórico chinês da estratégia militar é para nos lembrar da imediata, acertada e firme decisão das FFAA brasileiras no enfrentamento da guerrilha comunista no século passado. Sobretudo na guerrilha rural. E também a propósito da ausência da mesma atitude no exército colombiano tão logo surgiu à guerrilha comunista no seu país há mais de sessenta anos. Certa vez o General Augusto Heleno, em entrevista sobre o bando mega - criminoso e subversivo auto-intitulado de forças armadas revolucionárias da Colômbia, lembrou exatamente o quanto o exército brasileiro foi responsável e eficiente em ter atacado logo no seu inicio á guerrilha comunista que estava se instalando na Amazônia. Não lhe deu a mínima chance de sobrevida. Dizimou-a.

Todos sabem do altíssimo custo que esse descaso inicial (quase leniência) que o exército colombiano fez causar ao seu país: milhares de vítimas na população civil colombiana, com assassinatos, atentados, mutilações, seqüestros, destruição de igrejas e povoados, campos de concentração, aliciamentos e seqüestros de jovens e crianças para servir á guerrilha, inclusive como escravas sexuais. Num dado momento, no passado, o exercito colombiano resolveu agir premido pela população e enorme baixa de oficiais assassinados. Mas já era tarde demais. O câncer vermelho já havia se fortalecido muito e estabelecera na Colômbia uma matança só parecida com a revolução marxista de Fidel Castro contra a população cubana além de ter destruído o país com o socialismo.

E, decorridos todo esse período de humilhação e dor impostos ao povo colombiano pelos monstros da guerrilha comunista, o que vemos? A premiação do governo Colombiano com o Premio Nobel da Paz, por um acintoso e cínico acordo que legaliza e legitima os mega-criminosos e esbofeteia á memória dos milhares de suas vítimas, vivas, e mortas. E espanca o sentimento de dor e justiça da nação colombiana. Que ainda buscando forças entre as lagrimas e toda a dor existente em sua alma ainda rebelou-se contra mais esse ato bárbaro do marxismo, que agora maquia sua máscara sanguinária e de algoz dos colombianos, de vestal da paz. O povo sabe que é mais uma armadilha comunista na tentativa de escravizá-lo, via democratismo com as eleições. 

E lembrar que no governo comunista do PT recém-deposto no Brasil se andava firmando acordos de atuação com essa mega-organização criminosa colombiana...

Sim, Sun Tzun também fala em sua obra da importância da paz. E evidentemente, tudo estando adequado ao momento, disposição e ação ou inação dos atores no cenário.

Felizmente, a pronta ação histórica do exército brasileiro foi ter decepado á tempo a cabeça do monstro.

Ivan Lima é editor de Libertatum  

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